No ano passado fiz um texto aqui falando sobre a minha experiência em assistir O Grande Gatsby, a versão de Baz Luhrmann, sem conhecer a adaptação anterior e sem ter lido o clássico livro de F. Scott Fitzgerald. Hoje a minha proposta é diferente, agora que já li o livro, quis retomar o assunto pra trazer minhas impressões também depois de conhecer o original.
O Grande Gatsby não é clássico em vão. Tem uma história muito interessante, do jovem rapaz que faz de tudo para enriquecer e reconquistar a mulher da sua vida. Mas também é carregada de críticas aquela sociedade da década de 20, apaixonada pela riqueza, o jazz e a beleza. (Aliás, nada muito diferente de agora, não é?
A adaptação de Baz Luhrmann é bastante fiel a história original. Inclusive muitos diálogos do filme são reproduções fiel do livro. Os cenários descritos na obra de Fitzgerald, desde os mínimos detalhes, os jardins, a representativa luz verde, até os famosos olhos do Doutor T.J. Eckleburg: está tudo ali na versão cinematográfica.
Foi uma adaptação muito bem realizada, que ainda contou com os recursos tecnológicos para recriar o mundo escrito por Fitzgerald à risca. Porém com uma diferença muito importante entre as duas obras: no livro todo o luxo descrito e as famigeradas festas dada por Gatsby vem como crítica, enquanto no filme de Luhrmann todo o circo armado existe para ser cultuado.
Depois de ter lido o livro que deu origem a obra, não me senti enganada em nenhum momento, já que o longa capta de forma brilhante a trama. Mas parar pra ler a forma como foi construído um dos personagens mais intrigantes da literatura foi uma experiência mágica, que fez valer a pena toda a minha curiosidade com a obra. Principalmente por entender melhor a profundidade do enigma por trás de Gatsby, assim como a dos personagens.
Sandy Quintans
@sandyquintans
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Oba, Cinematura!!!!!
ResponderExcluirEu adoro essa coluna, e sempre acabo descobrindo alguma coisa nova sobre uma obra que eu achava que conhecia.
Não li o livro ainda, nem vi filme original, mas esse com o DiCaprio é magnífico! Pelo pouco que estudei sobre a obra de Fitzgerald, tudo é mesmo muito fiel, e a fotografia é linda.
Essa primeira foto do post, onde os personagens dançam, não lembra bastante uma cena de "Romeu e Julieta", filme com o próprio DiCaprio?