sexta-feira, 21 de agosto de 2015

6 dicas preciosas para quem tem ou quer ter franja

6 dicas preciosas para quem tem ou quer ter franja
Há pelo menos uns dez anos a minha franja é minha maior companheira e não imagino o universo sem ela. A Helen também é adepta há um tempão. Nós já tivemos diversos comprimentos ao longo dos anos, e claro, isso varia de acordo com o corte que estamos usando. Como sempre ouvimos perguntas sobre isso, resolvemos elaborar uma listinha básica dos nossos cuidados para quem está pensando em aderir também. Lembre-se de que é tudo baseado apenas nas nossas experiências ☺

1. Tenha o secador como aliado



Independente do seu tipo de cabelo, dificilmente você vai poder deixar o secador de lado. E quanto mais curta for sua franja, mais ela vai tender a ser rebelde. Uma dica crucial é não deixar que ela seque naturalmente. Mesmo que você não costume usar o secador, acho que vale muita a pena dar uma secada básica pelo menos na franja. 

2. Aprenda a cortar a própria franja



Você foi ao cabeleireiro, aderiu a franja e amou. O problema é que pra manter, é necessário uma certa manutenção. Se você for como a maioria dos mortais, não vai ter dinheiro pra pagar salão de beleza toda semana, né? Por isso, é muito legal aprender a fazer a manutenção ou se tiver muita dificuldade, ter alguma amiga que possa fazer isso pra você. A Helen mesmo faz todos os cortes da franja dela em casa, pois muitos cabeleireiros não dão conta de deixar do jeitinho que ela gosta. 

3. Deixe o leave-in de lado



Infelizmente, os leave-ins que deixam o seu cabelo maravilhoso, não costumam dar um bom resultado para a franja. Acaba deixando o cabelo muito pesado e essa é uma parte do cabelo que precisa de balanço, movimento. Vamos deixar ele um pouco de lado nesta hora, tá bom?

4. Não corte na TPM



Saber cortar a própria franja é uma libertação. Mas um conselho de amiga: não faça isso na TPM, não. Nessa época do mês, tendemos a ficar mais insatisfeitas e pra desencadear uma crise de frustração não é muito difícil. Pense bem no seu humor na hora de inovar.

5. Encontre o seu comprimento



Meu lema é de que, quanto mais curta for a franja, melhor. Mas isso é meu gosto pessoal e por ter muiiiiito cabelo, não possa deixa-la tão curta quanto gostaria. Já a Helen, sempre se sente melhor com a franja bem curtinha, por ela ter menos cabelo. Teste os melhores comprimentos para o seu tipo de cabelo, e se não der certo, tenha o tic tac como aliado. 

6. Ar frio é vida



Lembra lá no começo que falamos sobre o secador? Outra dica que não vivemos sem, é que depois de secar com o ar quente, dar um jato de ar frio que vai trazer um brilho incrível pro cabelo. Na verdade, essa é uma dica que vale pro cabelo inteiro, mas achamos que na franja é onde dá maior diferença. 

Sandy Quintans
@sandyquintans

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Joana leu: Dois garotos se beijando, de David Levithan

Joana leu: Dois garotos se beijando, de David Levithan
Dois garotos se beijando
David Levithan
editora Galera Record
224 páginas
"Os dois meninos se beijando são Craig e Harry. E esse não é um beijo qualquer: eles estão tentando quebrar o recorde mundial do beijo mais longo. É preciso muita coragem, pois estão do lado de fora da escola, ao ar livre, rodeados por câmeras e por uma multidão, que em part apoia e em parte repudia o que estão fazendo. Craig e Harry não são um casal, mas já foram um dia. Além deles, outros meninos têm suas histórias narradas nesse livro de David Levithan, que tem como tema central, acima de qualquer coisa, o amor. E, através dele, a coragem para lutar por um mundo onde esse sentimento nunca seja sinônimo de tabu."

E David Levithan conseguiu mais uma vez: me fisgou com sua estória delicada e cheia de significados. A princípio achei a narrativa muito confusa, e muito séria, com algumas frases que pareciam fazer parte de um manifesto. Mas aos poucos foi ficando mais leve e próxima do estilo do autor nos outros livros.

A base da estória é o ex-casal Harry e Craig, que decidem se beijar por 32 horas, 12 minutos e 10 segundos, para quebrar o recorde anterior de dois garotos se beijando, a fim de mostrar ao mundo que não há nada demais em dois meninos se beijarem, ou duas meninas, um menino e uma menina. E esse beijo vai sendo contado aos poucos, com todas as implicações que ele exige, ao longo de todo o livro.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Os looks da Leeloo

Os looks da Leeloo
O Pinterest é um lugar mágico. Na verdade, lá consegue ser mais mágico que o Tumblr, que pra mim já era nível Hogwarts. Além de ser puro amor envolvido, ainda acabei descobrindo o blog da Leeloo, uma blogueira francesa que mantém o Le Dressing de Leeloo. Confesso, a história dela é um mistério pra mim, ainda mais que francês não é bem uma língua que entendo. Mas vale a pena conferir cada look por lá :)


Sandy Quintans
@sandyquintans

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Joana leu: Por um toque de ouro, de Carolina Munhóz

Joana leu: Por um toque de ouro, de Carolina Munhóz
Por um toque de ouro
Carolina Munhóz
editora Fantástica Rocco
272 páginas
"Depois do bem-sucedido 'O reino das vozes que não se calam', a escritora Carolina Munhóz apresenta o primeiro livro da Trindade Leprechaun, sua prmeira trilogia, inspirada nas lendas irlandesas e ambientado na Dublin contemporânea. Uma jovem ligada ao mundo fashion descobre ser a herdeira de uma rara linhagem de seres mágicos cnsiderados guardiões de potes de ouro, e com essa descoberta também vem o desafio de tentar manter seu dom, se protegendo de pessoas mal intencionadas, que desejam apenas roubar o seu poder."

Emily O'Connell é uma menina que tem tudo o que quer: a família é muito rica, ela tem liberdade total para fazer o que quiser sem dar satisfações para ninguém, e seus pais são extremamente liberais e aceitam trabquilamente todas as suas atitudes. Ela vive em baladas, bebe, fica com quem quiser e aproveita tudo o que o dinheiro pode lhe dar. Emily também ajuda os pais desenhando algumas peças para a grife de sapatos e bolsas da família, que é sucesso mundial. Além de tudo isso, ela é muito boa no poquer, e ganha milhões na mesa de jogo facilmente. Sua sorte parece não ter fim.

O que ninguém imagina, nem mesmo a própria Emily, é que todas essas coisas têm origem num poder especial que ela possui, herdado de seu pai: o toque de ouro. Tudo em que eles se envolvem dá certo, eles quase nunca ficam doentes e a fortuna da família só aumenta a cada dia. E Emily curte a vida sem se preocupar com nada, até que numa noite algo dá errado.

De repente, ela se vê num lugar escuro, beijando um cara que ela não sabe quem é, e tenta sair dali, mas ele a segura e tenta estuprá-la. Sem saber como ou porquê, Emily afasta o agressor com um grito, e o lança contra a parede, de onde ele fica olhando para ela, apavorado. A partir dessa noite, a vida dela começa a ficar estranha.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

6 coisas que aprendi com 500 Dias Com Ela

6 coisas que aprendi com 500 Dias Com Ela
Seis anos se passaram e 500 Dias Com Ela ainda não me saiu da cabeça. Eu já perdi as contas de quantas vezes eu assisti. Pelo menos algumas vezes por ano eu e meu namorado assistimos novamente e sempre se controlando pra não repetir todas as falas. Depois de todo esse tempo eu ainda não sei o que ele tem de tão fascinante. Adoro ver o Tom se iludir e amo como a Summer não está ali pra encontrar o amor da vida. É claro que na vida real nem tudo tem que ser 8 ou 80. Não precisamos ser Tom ou Summer, podemos ficar ali pelo meio, mas adoro ver esses opostos. E aqui está 6 coisas que aprendi com o filme:

1. A cultura pop pode ser uma desgraça em nossas vidas 



Quando a irmã do Tom fala que não é porque uma garota ama as coisas bizarras que ele gosta, que significa que ela é o amor da vida dele. E é verdade. Ele fica apaixonado pela Summer assim que a encontra, mas só alimenta aquilo quando percebe que eles dois amam The Smiths, os desenhos de infância e os filmes. Na verdade, isso só faz com que ele se iluda ainda mais.

2. Quando alguém diz não, é isso mesmo que ela quer dizer



Existe um conceito bizarro em torno da paquera de que se alguém disser não é porque está dando mole ou se fazendo de difícil. Essa foi uma das coisas que mais me irritaram por muito tempo, porque detesto insistência e parecia que toda vez que falava não pra algum carinha, ele entendia como um sim. Quando a Summer diz pro Tom que ela não procurava nada sério, ela não estava fazendo tipo. 

3. É possível passar um tempo com alguém sem que necessariamente seja o amor da vida



Já parou pra pensar que sempre estamos fantasiando com alguém que vamos apenas sair? E achar que aquela conversinha interessante no bar poderia acabar no altar? Bom, nem sempre assim (ainda bem). Vamos com calma, nem tudo precisa ser pra sempre, e isso não quer dizer que não possa ser bom. Ou vai dizer que Summer e Tom não são incríveis juntos?

4. Que existe expectativa e que existe realidade



A parte mais marcante do filme, sem dúvida, é a cena que contrapõe as expectativas de Tom com a realidade que ele estava vivendo. Por que é tão duro? Porque nós sentimos com ele a amargura de ter que encarar a verdade. E ali a gente sabe qual é o preço de gerar expectativas em cima apenas de nossa imaginação. 

5. As pessoas acreditam em coisas diferentes de você



Lá quando Summer e Tom se conhecem, ela começa a contar que amor pra ela é uma fantasia. Ele fica incrédulo, já que está louco pra se apaixonar. Eu tenho a impressão de que ele quer provar a ela que se apaixonar não é como encontrar um unicórnio, sem respeitar muito o que ela quer (mesmo que depois a Summer descubra que existe sem ajuda dele). Tudo bem, neste caso ele estava certo.

6. Nós podemos mudar



Outra cena marcante do filme, é quando a Summer encontra o Tom lá pelo final e o liberta do sofrimento. Ela diz pra ele que estava certo, o amor de fato existia, mas que não estava certo em relação aos dois. É bem verdade, que o Tom sofre muito pelo fim do relacionamento, mas sofre mais ainda ao perceber que ela fez tudo ao contrário com outro cara. Ali, a Summer explica que foi o amor quem a fez mudar e fazer as coisas diferentes. Nem sempre tem de ser amor, mas não dá pra negar que é uma coisa bem poderosa, não?

Sandy Quintans
@sandyquintans



quinta-feira, 30 de julho de 2015

Joana leu: A fada, de Carolina Munhóz

Joana leu: A fada, de Carolina Munhóz
A fada
Carolina Munhóz
256 páginas
editora Fantasy Casa da Palavra
"Alguns jovens ganham presentes caros, passagens aéreas ou festas surpresas em seus aniversários de 18 anos. Melanie Aine ganhou o falecimento do pai, uma estranha tatuagem e a descoberta de que não era um ser humano. Como se tudo isso não fosse suficiente, Melanie ainda descobriu por detrás da enevoada e mística cidade de Londres um mundo fantástico que até poderia ignorar, se não descobrisse ser parte importante dele. Um legado que traz com ele diversas tragédias e problemas pessoais que ela não espera se adaptar, mas não sabe se terá opção. A única parte recompensadora parece ser seu encontro com um homem misterioso, oriundo de uma família bruxa poderosa, cuja relação caminha em uma linha bamba e tênue que separa afeto e fúria. Um afeto que pode levá-la à transcendência e à vida eterna. Uma fúria que pode conduzí-la à morte e ao esquecimento. Dentre muitos feitiços, lutas, criaturas mágicas e eventos sobrenaturais, 'A fada' é uma história de descobertas e superações, sobre como o amor pode fazer várias pessoas redescobrirem a vida e a magia nela." 

Esse foi o primeiro livro escrito por Carolina Munhóz, e ela era bastante jovem quando o fez. Isso fica bastante evidente durante a leitura; apesar de a estória ser consistente e possuir uma boa trama, ela é meio infantil, e até a linguagem usada pela autora contribui para essa condição.

No dia em que completou 18 anos, a jovem Melanie Aine ganhou uma tatuagem misteriosa, e perdeu seu pai de repente, ficando sozinha no mundo, já que sua mãe tinha ido embora. Morando em Londres, isolada de quase todos, exceto de um casal amigo dono de um pub, Mel passa seus dias lamentando suas perdas e tentando entender porque é diferente. Ela sabe que tem uma missão, mas ainda não descobriu qual.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Cinematura - Cidades de Papel

Cinematura - Cidades de Papel
"Cidades de Papel" foi o segundo livro que li do John Green, depois de todo aquele frisson por causa de "A Culpa é das Estrelas". Acho que esse foi o caminho de muita gente. Depois de ter lido boa parte da obra do John Green, eu acho que além de ter sido o segundo livro dele que fui conferir, também acho que é o segundo melhor livro da obra. Mas a verdade é que quando eu estava lendo não gostei tanto, um resultado da grande expectativa depois de ter me derretido com a história de Gus e Hazel Grace. E daí, eu precisei de um longa metragem pra perceber o quanto é uma história incrível. 
O livro conta a história de Quentin e seu mistério - que ele gosta de chamar de milagre - chamado Margo Roth Spielgeman. Quentin é um garoto comum, que ainda na infância vira amigo de Margo e nutre uma paixão secreta pela garota. Com o tempo os dois acabam de afastando, mas o sentimento de Quentin só cresce por ela. Uma bela noite, Margo entra no quarto dele e o chama para uma aventura, até que ela desaparece. Depois desta noite as coisas mudam pra ele e somos levados de algo que prometia ser apenas um romance, para uma história cheia de mistérios e de redescobrimento. 
Quem acompanha um pouco dos meus textos aqui no blog, sabe muito bem que não dispenso nenhuma jornada extraordinária, mesmo quando essa virada esteja nas coisas mais simples. Aqui, no caso, Quentin precisava se desvencilhar de suas próprias regras e da idealização que ele fazia da Margo. Pra ele, ela não era alguém que sentia, que sofria, que também tinha seus dramas, mas uma pessoa acima de tudo. E talvez, essa seja uma das lições de John a seus leitores: as pessoas não são o que queremos que elas sejam. E isso não significa que seja ruim.

Mas tudo isso eu não havia parado pra pensar até ir ao cinema, conferir a segunda adaptação de John Green para o cinema. Quando eu li, estava achando a história meio arrastada. Na verdade, o problema era eu. Apesar das pequenas diferenças no roteiro em relação a história original - o que é completamente esperado quando falamos de adaptação - traz tudo do livro. Acho que a versão resumida e as escolhas bem feitas do elenco fez com o que a história fizesse ainda mais sentido pra mim. É ter uma passagem rápida por uma jornada longa pra te fazer entender a mensagem.

Apesar de tudo, essa não é uma adaptação que foge da regra, em que o filme é melhor que o livro. Pra mim, a história original ainda é melhor, mas foi como se as duas versões se complementassem, como se um não existisse sem outro. Eu adoro como o John Green consegue  colocar sua identidade nerd aos romances, com mistérios e curiosidades, e ainda assim, ser uma história comovente, sobre pessoas, sobre sentimentos. Uma coisa que o cinema não consegue substituir. 


Sandy Quintans
@sandyquintans

Cinematura é uma coluna que eu criei pra comentar adaptações de livros para o cinema, uma das minhas obsessões diversões. Para ver mais edições, clique aqui

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Bazar Clube das Pinups, Temporada 2015

Bazar Clube das Pinups, Temporada 2015
Depois de anos sumidas, resolvi vir aqui pra dizer que estamos vivas! E também pra fazer um convite. Sabe o Bazar Clube das Pinups, aquele evento que nós amamos e que já é mega tradicional aqui em Campinas? Então, neste final de semana vai rolar mais uma edição. Desta vez, o evento vai ser inspirado no filme “Os Sonhadores” e ao som de muito Jazz.



Serviço:
Quando? 1 e 2 de agosto (sábado e domingo), das 10h às 20h
Onde? José Martins, 613 - Barão Geraldo (em frente a Praça do Coco)
Quanto? Tudo na faixa!

Confirma a presença aqui no evento! 

Sandy Quintans
@sandyquintans

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Joana leu: A menina submersa, de Caitlin R. Kierman

Joana leu: A menina submersa, de Caitlin R. Kierman
A menina submersa: memórias
Caitlín R. Kierman
editora Darkside Books
320 páginas
"Um conto de fadas, uma estória de fantasmas habitada por sereias e licantropos, mas, antes de tudo, uma grande estória de amor construída como um quebra-cabeças pós-moderno, uma viagem através do labirinto de uma crescente doença mental. Considerado uma obra-prima do terror da nova geração, esse romance é repleto de elemntos de realismo mágico e foi indicado a mais de cinco prêmios de literatura fantástica. sendo o vencedor do Bram Stoker Awards 2013."

Pela sinopse não fica muito claro sobre o que fala esse livro. Bem, ele se vende como uma estória de fantasmas, um terror que deixará o leitor com os cabelos em pé, mas isso não aconteceu comigo.

A protagonista, India Morgan Phelps, ao apenas Imp, é herdeira de uma doença mental que matou sua mãe e avó, e ela tem que viver sob efeitos de remédios o tempo todo para conseguir viver normalmente. Ela trabalha e como hobby pinta alguns quadros. E também está escrevendo essa estória de fantasmas.

Imp a princípio é uma personagem fascinante; consciente de seus problemas mentais, porém, muito tranquila e inteligente. Ela tem uma forte ligação com um quadro chamado 'A menina submersa', que vira certa vez num museu, e é poro causa dessa obra que sua vida começa a mudar.

Certo dia Imp está andando pela rua e encontra mobília e alguns objetos empilhados na calçada, e começa a mexer nesles para tentar aproveitar alguma coisa. É nesse momento que a dona daquelas coisas aparece e fica brava com Imp. Essa mulher acaba revelando que não tem para onde ir e que está sendo despejada pela antiga namorada. Imp a convida para ficar em sua casa, e assim nasce o relacionamento dela com Abalyn.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Cinematura - Orgulho & Preconceito

Cinematura - Orgulho & Preconceito
Eu nunca pensei que fosse me derreter por um livro escrito no século XIX como aconteceu em Orgulho & Preconceito, de Jane Austen. É claro que eu sabia que se tratava de um clássico da literatura inglesa (e mundial!), mas não entendia as dimensões e da genialidade da obra, mesmo já conhecendo o filme de Joe Wright, lançado em 2005, que trazia Keira Knightley e Matthew Macfadyen. Inclusive, um dos meus romances preferidos. Mas só quis ler o clássico, quando uma blogueira de que gosto muito, a Chez Noelle, nos convidou pra seu clube do livro (aliás, vem também gente!). E eu encarei. 

Pra quem não conhece, a obra de Jane Austen é o seu livro mais famoso e é considerado sua obra prima. Ela conta a história das irmãs Bennet: Jane, Lizzy, Lydia, Kitty e Mary, principalmente das duas mais primeiras, que são as mais velhas. Elas são filhas de um casal sem grandes posses, portanto a maior preocupação da mãe das meninas é vê-las em bons casamentos, já que por serem todas mulheres não teriam direito a nada caso o pai delas passasse dessa pra uma melhor. O pai delas já não se importa tanto com o casamento da filhas, ele prefere apoiar as decisões delas e criticar os moldes da sociedade. Um personagem genial, inclusive. 
A partir daí, o livro conta sobre o romance de Lizzy, que é muito inteligente e geralmente se comporta fora dos padrões da época, e o Sr. Darcy, um homem rico que aparece ma região onde moram, mas que não é visto com bons olhos por ser considerado sem educação e orgulhoso. A história é vendida como um história de amor, o que de fato ela é, mas traz críticas tão interessantes que acredito que seja algo mais completo que isso, inclusive sobre coisas que se aplicam a nossa vida de agora, apesar de ter sido escrita há tanto tempo. O mais interessante é que o livro tem vários níveis a ser observado, temos o romance central, os romances secundários, os valores fúteis da sociedade, a posição da mulher neste contexto, as análises dos sentimentos que nos tonam humanos, e tantas outras coisas.
O romance dos dois é infinitamente interessante, porque parece que a cada encontro deles seu coração vai saltar do peito do ansiedade. E sabe o que é o mais legal? É que é um sentimento construído no decorrer da história, não surge aquela coisa de amor à primeira vista, apesar de ter indícios de que existe algo ali. O que torna muito real, pois na visa real é mais fácil existir amores que crescem, do que paixões avassaladoras. 
Por todas essas razões é que o livro foi tão interessante pra mim, algo que provavelmente eu não olhasse tanto quando assisti o filme. Aliás, a versão pro cinema acaba sendo mais focada no romance, e mostra com sutileza as inversões que acontecem entre orgulho e o preconceito dos dois amantes no decorrer da história, enquanto no livro isso é mais claro, o que não podia ser diferente, né? Eu adoro essas diferenças de linguagem e ver como a mesma história pode se tornar duas, e esse é um desses casos. 
Confesso, eu achei que a história escrita fosse ser maçante, mesmo gostando muito do filme que eu já tinha visto. Mas acredite, não é um livro supervalorizado, pelo contrário, é até mais valioso. Quando eu vi, não conseguia largar a história por nem um minuto e logo que acabou fui correndo assistir o filme. Sinceramente, não dá pra escolher por qual obra eu gostei mais, mas posso garantir que trouxe muito amor para o meu Junho ♥

Sandy Quintans
@sandyquintans

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Joana leu: Perdida, de Carina Rissi

Joana leu: Perdida, de Carina Rissi
Perdida
Carina Rissi
editora Verus
364 páginas
"Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa - ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo - e lindo - Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pístas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos..."

No mundo em que vivemos hoje, é praticamente impossível pensar em viver sem toda a tecnologia disponível, não é mesmo? Então imaginem se, de repente, tudo o que temos desaparecesse e nós voltássemos um século no tempo? Foi o que aconteceu com Sofia: ela, que é extremamente dependente eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos, foi parar numa fazenda onde o banho era preparado por empregados e papel higiênico não existia.

Logo no início do livro já podemos perceber que Sofia é uma sonhadora: apesar de ser muito profissional e responsável com seus compromissos de trabalho, no fundo ela quer encontrar o príncipe encantando que ela conhece dos romances que lê. A Sofia é daquelas pessoas que guardam sua vida no celular, e toda essa confusão em que ela se envolve começa exatamente por um problema com o aparelho.

Depois de deixar o celular cair na água, ela vai até uma loja para comprar um novo, e é atendida pela vendedora mais estranha que já viu, com um ar misterioso que, a princípio, deixa Sofia intrigada, mas que no final a acaba convencendo a comprar um aparelho de celular um pouco estranho.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

6 filmes sobre jornadas incríveis

6 filmes sobre jornadas incríveis
Esses dias enquanto eu lavava a louça fiquei pensando no quanto eu gosto de filmes que nos levam a percorrer jornadas incríveis, uma categoria que eu mesma nomeei. É ainda melhor quando essas histórias são baseadas em situações reais, como é a história da Cheryl Strayed (que eu não vou indicar pela milésima vez apesar de ser uma jornada mais que incrível). Foi aí que pensei em fazer uma lista com os meus preferidos, afinal inspiração pra chacoalhar a vida nunca é demais.


Tudo acontece em Elizabethtown - Esse é um dos meus filmes preferidos da vida inteira. E o mais legal é que o Drew não precisou de uma jornada muito elaborada pra se encontrar. Tudo o que ele precisava estava na família e ele só precisou de boa música e algumas horas de carro pra perceber isso. 

Uma viagem extraordinária - É verdade que eu só parei pra assistir esse filme porque é do diretor de "O fabuloso destino de Amélie Poulain". Mas foi uma surpresa muito feliz, porque além da fotografia  sensacional também traz uma história muito inspiradora, do pequeno T.S. Spivet, um garoto prodígio de 10 anos, que resolve deixar sua vida na fazenda pra receber um prêmio.

Na natureza selvagem -  Se houver um clássico das jornadas incríveis, sem dúvida é esse. Apesar do grau de loucura envolvido, mergulhamos na história de Christopher McCandless, que resolve largar tudo e viver uma vida livre. A história inspirou diversas pessoas a seguir a jornada e até existe uma trilha com o caminho que ele percorreu.

Sob o sol de Toscana - Antes de nos deliciarmos com outra jornada incrível com "Comer, rezar e amar" (outra história deliciosa em busca do autoconhecimento) eu já gostava muito de Sob o Sol de Toscana. Não só por ser um lugar maravilhoso, mas por acompanhar as reviravoltas que essa nova vida proporciona a Frances após seu divórcio.


Doce lar - Eu lembro que eu era bem novinha quando eu assisti esse filme e fiquei encantada com a história da Melanie, que tem uma vida incrível em Nova York e precisa voltar para sua casa no Alabama. Até hoje ele me passa uma mensagem muito interessante, que às vezes a gente esquece das nossas origens, animados demais com tudo que adquirimos nesta coisa maravilhosa chamada vida. (Bem parecido com esse, também tem o Um Bom Ano, com o Russel Crowe)


Tracks - Lembro que dei a dica deste filme na lista que fizemos no final do ano passado, como um dos melhores que assisti em 2014. Ele conta a história verídica de Robyn, uma australiana que tem como sonho atravessar o deserto, apenas com o seus camelos e sua fiel cadelinha. É emocionante do começo ao fim.

Sandy Quintans
@sandyquintans
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