sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Resumo da Semana - De Repente é Cordel, Tatá e Quatro-Estações-Na-Mesma-Semana.

Resumo da Semana - De Repente é Cordel, Tatá e Quatro-Estações-Na-Mesma-Semana.
Gente, sério que já é sexta? Passou voando! Tivemos as quatros estações numa semana só, médicos brasileiros fazendo birra e envergonhando a classe com seu preconceito para com os cubanos e gifs orkutizando o Facebook. Foi uma semana agitada. Mas o que importa é que o findis tá aí e é hora de se preparar o espírito pro sábado e pro domingo e recarregar as energias para a próxima! Espero que todo mundo aproveite bastante!
Minha semana foi bem legal e produtiva. Fiz reunião do blog com a Sandy, pra falar sobre o workshop que daremos no próximo Bazar Clube das Pin Ups ( estamos chiques! ).Vi a cantoria do meu pai no Feijão de Corda, um restaurante Nordestino que só tem comida gostosa. aqui em Campinas. Depois de anos, fui assistir um show na Concha Acústica do Taquaral, que na minha lembrança de criança ela era beeem maior, mas mesmo assim achei mara. Tava calor, andamos pra caramba pq estacionamos o carro em Far Far Away. Valeu a pena, pq Renato Teixeira é muito amor.
Tive insônia, tive TPM e me empanturrei de chocolate. Prometi que ia começar a malhar na segunda-feira, mas isso não aconteceu ( fica pra próxima haha! ). Defini as estampas da coleção de verão da Antonieta Zumbi, com o Robson Reiz e fiz mais alguns esboços. Faltei no circo, na sanfona e no balé e minha consciência tá pesando uma tonelada. Mas como o projeto De Repente é Cordel acaba essa semana, vou poder retomar todas as minhas 300 atividades... haha!

Helen Quintans
No sábado fui encontrar a Helen pra nossa reuniãozinha semanal do blog, e usei meu sleeper (que ensinamos a fazer aqui, lembram?). Infelizmente, no sábado também, minha cachorrinha, Tatá, ficou muito doente (e ainda tá). No meio da semana tivemos uma reviravolta e uma frente fria chegou, e tirei essa foto mara da árvore em frente de casa. Na quarta, fomos no último dia de De Repente é Cordel, com o Asley Ravel em uma amostra de seus curtas e para uma bate-papo. Na quinta comi esse delicioso cupcake feito pela mãe da minha amiga Jú (que fez aniversário semana passada) e que deixou minha aula de História da Arte mais gostosa.

Sandy Quintans

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Joana leu: O nome do vento, de Patrick Rothfuss

Joana leu: O nome do vento, de Patrick Rothfuss
O nome do vento

Patrick Rothfuss
editora Sextante
656 páginas
"Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.
Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, "O nome do vento" acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano - os lendários demônios que assassinaram sua família no passado.
Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade.
Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade - notório mago esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame. Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança."


Nunca fui fã do gênero fantástico, e quando decidi ler esse livro, ele me pegou de guarda baixa. Comecei a leitura despretensiosamente e me encantei. Fiquei curiosa ao ler na orelha do livro: 'Meu nome é Kvothe, com pronúncia semelhante à de Kuouth. Os nomes são importantes, porque dizem muito sobre as pessoas. Já tive mais nomes do que alguém tem direito a possuir'. É uma frase que merece, no mínimo, um minuto de reflexão. Os nomes são praticamente personagens dessa estória, desde o título, e também são motivadores de algumas das aventuras vividas por Kvothe, que quer a qualquer custo descobrir o nome do vento para poder convocá-lo quando precisar. 

Na narrativa, Kvothe vai contando a história de sua vida a um escriba misterioso, que aparece de repente na pousada Marco do Percurso querendo conhecer aquele que chamam de "O matador de reis": as memórias do dono da pousada começam na infância, quando ainda fazia parte de uma trupe com seus pais, que acabam sendo mortos, sem explicação aparente, por uma entidade conhecida como Chandriano. A partir daí, o menino sai em busca de vingança e passa pelas mais difíceis e arriscadas situações, desde roubar para comer até morar escondido sob o telhado de uma casa qualquer. Ele sabe que só existe um ligar onde ele pode começar a busca pelos assassinos de seus pais, a Universidade, que contém um arquivo com milhares de livros, e que podem conter alguma informação sobre o Chandriano e, talvez, de como derrotá-lo.

Além de estar motivado pela vingança, a Universidade era um antigo sonho de Kvothe, que desde criança sonhava em se tornar um mago. Assim, com algum dinheiro no bolso, e muita malícia, ele é aceito na Universidade e, sendo mais inteligente que os outros alunos, vai avançando rapidamente em seus estudos, mostrando algumas vezes mais habilidades que alunos mais experientes. É muito interessante ver como seu pensamento é rápido e como ele consegue driblar situações difíceis usando sua experiência de vida, alguma retórica e uma boa dose de audácia.

Além dos amigos fiéis que acaba fazendo na Universidade, Kvothe também se dedica bastante à música, que é um dos seus muitos talentos. Claro que a estória também tem romance: o protagonista é apaixonado por Denna, uma mulher misteriosa, que aparece e desaparece sem maiores explicações, deixando Kvothe sempre à sua espera, apesar dele nunca ter se declarado para ela.

Para mim, o aspecto mais fascinante dessa estória é o ambiente criado pelo autor, cheio de magia, simpatias, animais fantásticos, pessoas boas e más, num mundo fictício onde uma semana é uma onzena e um período letivo tem em média 2 meses. Há uma moeda própria, a comida é compatível com os recursos disponíveis na época - que também não é marcada com clareza - e tudo isso forma um cenário propício para as aventuras de Kvothe.

Eu achei "O senhor dos anéis" muito chato e monótono, com descrições muito minimalistas e uma lentidão insuportável, tanto que abandonei a leitura. Aqui em "O nome do vento", esse fator também é determinante, mas o autor o usa de maneira mais dinâmica, o que deixa a leitura infinitamente mais agradável. Mesmo explicando em detalhes cada coisa, ambiente, pessoa e situação, Patrick Rothfuss conseguiu deixar a estória mais "imaginável" - se é que isso existe - e esses pormenores não deixaram a leitura lenta nem tampouco desinteressante.

Mesmo sabendo que a estória não ia se definir no final do livro, pois ele tem continuação, eu queria muito terminar para saber se Kvothe aplicaria sua vingança realmente, ou se ia conquistar Denna... mas o desfecho do livro é realmente surpreendente! Como está escrito na contracapa 'ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo", e tanto um quanto o outro vão se confundindo ao longo da estória, chegando algumas vezes a parecer a mesma pessoa. O personagem Kvothe é tão forte e envolvente que o leitor torce, sofre com ele, sente suas perdas, passa a odiar seus inimigos tanto quanto ele odeia, mas também comemora algumas vitórias.

Minha única certeza depois de ler esse livro é que o autor criou aqui um marco na história do gênero fantástico, pois nada será como antes de conhecer Kvothe e viajar com ele em busca do nome do vento.

Joana Masen
@joana_masen

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Playlist do P! - Covers do Coração

Playlist do P! - Covers do Coração
Existem alguns cantores que por tão bons intérpretes que são, quando gravam músicas de outros artistas colocam tanta emoção e criatividade que torna a escuta obrigatória. E às vezes, conseguem até, deixar a canção muito melhor do que a original. E essa é a ideia da playlist dessa semana. Trouxemos alguns covers de artistas famosos, cantando músicas de outros artistas. É claro que o critério de seleção foi o nosso amor. Já sabem, é só dar o play e se acabar nesse amor:

1. Florence + The Machine ft. Josh Homme – Jackson
2. Tiê – Desculpa o auê
3. First Aid Kit - America
4. Roberto e Caetano – Chega de Saudade
5. She & Him – You really got a hold on me
6. Zelia Ducan - Por Isso Corro Demais
7. Glee - The Scientist
8. Soulstripper-  bilhetinho azul
9. Mamma Mia - Dancing Queen
10. Britney Spears - I Love Rock'n'roll 
Pra completar nossa playlist cover, decidimos colocar uma faixa bônus, que é imperdível. Nós amamos Beirut, tipo muito, e eles fizeram esse cover maravilhoso de "O Leãozinho", do Caetano Veloso. Decidimos coloca-lo separado, pois junto com a música tem uma entrevista antes, em que o Zach Condon (vocalista da banda), conta sobre como eles amam a música brasileira (podiam vir pra cá mais vezes, inlcusive) e do quanto estava nervoso de cantar em português. Ele diz que uma vizinha dele é brasileira, e que por isso, ele conheceu o Tropicalismo. Pra quem não conhece, Beirut é uma banda dos Estados Unidos e isso explica porque eles tem dificuldade em cantar em português e do quanto é bacana ele ser fã da nossa música. 
Sandy e Helen Quintans
@prontousei

terça-feira, 27 de agosto de 2013

A graça de Ginger & Rosa

A graça de Ginger & Rosa
Filmes que se passam na década de 60 têm o bom costume de serem estonteantes, seja pelo visual, canções ou pelas temáticas (ou até mesmo por tudo isso junto). Com Ginger & Rosa isso não é diferente, já que o filme traz a apaixonante atmosfera de Londres em 1962, e não deixa nada a desejar. 

O filme de Sally Potter traz a linda Elle Fanning como protagonista, e convenhamos, tem como não ama-la? E ela ainda está ruiva! Elle é doce, com um ar tímido, e não deixa de mostrar serviço nas horas solicitadas. Na trama, ela é Ginger (apelido carinhoso para pessoas ruivas, já que seu nome é África) e considerei o melhor papel dela até então. E a Rosa é interpretada por Alice Englert, a protagonista do Dezesseis Luas.
O longa trata da amizade entre as meninas Ginger e Rosa, que nasceram e cresceram juntas. As duas são como irmãs inseparáveis, em que buscam um destino diferente aos de suas mães, que vivem uma rotina doméstica, sem muitas perspectivas. Ao decorrer do filme, suas vidas que antes eram tão intimamente interligadas, começam a se separar, principalmente por questões politicas. 
A excelente Christina Hendricks, como mãe de Ginger
Ginger começa a se interessar pelos movimentos políticos da década, em que se torna militante de uma possível guerra nuclear. Enquanto Rosa quer crescer e se tornar mulher, sempre preocupada com cabelo, maquiagem e em encontrar o amor de um homem. A luta de Ginger e o seu temor pelo fim do mundo acaba servindo de fuga aos segredos e conflitos que se infiltram entre as amigas.
O filme é lindo de um jeito sutil e ainda traz um elenco excelente. E pra quem está interessado em um filme descompromissado pra essa tarde nublada, vale a pena a assistida e se perder nessa delicadeza. 
Sandy Quintans
@sandyquintans

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Os looks da Klara e da Johanna.

Os looks da Klara e da Johanna.
Excepcionalmente, hoje eu não vou falar do estilo ou dos looks de alguma blogueira internacional, mas sim, sobre duas meninas que eu adoro e que sempre me encantam, a Johanna e Klara Söderberg, do First Aid Kit. Um belo dia, eu e meu namorado estávamos assistindo vídeos no Youtube e descobrimos o excelente canal do Mahogany Sessions. Encantados com os artistas que participavam descobrimos a dupla sueca e agora, mais de um ano depois, somos fãs. 
Isso me fez perceber que a harmonia delas e o entrosamento não se limitavam apenas ao palco e às suas vozes, mas também na maneira como elas se vestem. O mais legal é que não a veremos seguindo tendências e o estilo das duas irmãs reflete a personalidade de suas canções, com composições lindas e repletas de estampas étnicas. 
First Aid Kit First Aid Kit First Aid Kit - Fonda Theatre - October 16, 2012
First Aid Kit at opbmusic First Aid Kit (Klara Söderberg) _FAK2891xr First Aid Kit
Há um tempo atrás encontrei essa entrevista delas pra Vogue, em que contam um pouco sobre a história delas e a relação que têm com a moda. Apesar de não ter legendas, quem tiver um conhecimento básico de inglês, consegue assistir tranquilamente. Mas basicamente elas contam que nasceram da Suécia e que o pai delas era guitarrista de uma banda famosa por lá, e por isso se apaixonaram por música e por influência dele aprendeu seus primeiro acordes. Também contam que o estilo delas está ligado à música folk, que elas fazem. 
Sandy Quintans
@sandyquintans

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Resumo da Semana - Xilogravuras, Selfies e Muito Trabalho.

Resumo da Semana - Xilogravuras, Selfies e Muito Trabalho.
Tivemos dias frios, dias frescos e dias quentes, tudo numa semana só! O tempo passou tão rápido e estamos animadas porque hoje é sexta, dia de fazer um balanço do que rolou e se preparar para o final de semana. 
Agosto tem sido um mês muito corrido e, embora essa semana tenha sido mais tranquila que as outras, não consegui treinar no circo e faltei nas aulas de ballet. Porém terminei de montar a exposição de xilogravura Marcas do Tempo, de Severino Borges, que está no Sesc até o final do mês.  Fui ao cinema assistir The Bling Ring e achei o filme ok, entre um job e outro, arrumei tempo pra ir ao Starbuck's e estudar meu acordeon, que é tão pesado que me deixa com dor nas costas. Além disso, trabalhei nas novas peças para a coleção de verão da Antonieta Zumbi. É, foram dias produtivos.

Helen Quintans
Essa semana eu voltei a minha rotina: casa-estágio-faculdade-casa. Daí tirei esse autorretrato (lindo), que a Helen me atentou ao novo nome: selfie. Mas no sábado, pude curtir a exposição do mestre da xilogravura, Severino Borges (que faz parte do De Repente é Cordel). No domingo, fui pedalar com o namorado e já sabem, passei a semana com dores muscular. E na segunda, ainda tive uma maravilhosa aula de radiojornalismo na faculdade (olha que lindeza eu e minha amiga em plena locução).

Sandy Quintans

Pronto, usei!
@prontousei

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Joana Leu: O livro branco, de Henrique Rodrigues

Joana Leu: O livro branco, de Henrique Rodrigues
O livro branco
Henrique Rodrigues (org.)
editora Record
160 páginas
"Ao longo de cinco décadas reinando como a banda de rock mais importante do mundo, os Beatles influenciaram diferentes gerações não só na música, mas também em moda, comportamento e - como não? - na literatura. Após o sucesso da antologia "Como se não houvesse amanhã: 20 contos inspirados em músicas da Legião Urbana", Henrique Rodrigues reuniu mais uma vez um time de primeira linha com a intenção de revelar como as canções dos rapazes de Liverpool poder ser refletidas na atual produção literária brasileira. Mais populares que Jesus Cristo, John, Paul, George e Ringo romperam barreiras e deram origem a uma das mais admiráveis mitologias de todos os tempos. Mas, além das fãs ensadecidas, dos cortes de cabelo, das experiências psicodélicas, das polêmicas, os Beatles são, mais que tudo, suas canções... Em "O livro branco" - referência a um dos mais famosos discos da banda - a riqueza do legado beatle, de mil imagens e mui citáveis frases, acende a imaginação de uma heterogênea turma e renasce em forma de relatos emotivos, engenhosos, assombrosos, delirantes, singelos, brutais, scanas e sagrados. Pelo olhar de vinte escritores, alguns clássicos do repertório dos Beatles ganham os mais diversos contornos literários."

Queria ler esse livro já há alguns meses: gosto muito de Beatles, apesar de não ser uma fã fervorosa (como a Helen e a Sandy), e sempre acho interessante essa brincadeira de escrever com base em alguma música, passando para o papel aquilo que ela te inspira (ou não). Por isso, quando tive a oportunidade, comprei logo o livro.

Nos contos, organizados por Henrique Rodrigues e escritos por vários autores brasileiros, vemos o quanto o Fab Four influenciou a vida das pessoas em todos os âmbitos. Suas músicas inspiram outras músicas, filmes, peças, literatura, enfim todo o tipo de arte.

Nessa antologia há contos para os mais variados gostos e estilos, desde uma conversa sincera e inocente entre mãe e filho em "1986", de André Leones (pág. 109), até um conto no estilo epistolar escrito do apóstolo Paulo (que no caso seria Paul) para o apósto João (metáfora para John Lennon), na época da separação da banda, "Carta de são Paulo ao apóstolo João", escrito por Felipe Pena (pág. 137).

Meus textos preferidos foram: "O bolachão do Help pela Cristiane", de Godofredo de Oliveira Neto (pág. 21), que, obviamente, faz referência a música "Help", e conta uma estória hilária de um cara que vai para Londres tentar comprar o disco dos Beatles, que já foi de sua esposa, mas ficou com um de seus ex-namorados. Cristiane está grávida e quer a todo custo reaver o "bolachão" que lhe era tão caro, e isso coloca o marido em uma situação, no mínimo, inusitada.

"PM", de Marcelino Freire (pág. 51), inspirado pela música Eleanor Rigby, narra a dificuldade de um jovem homossexual ao receber em sua casa a tia mais querida, que está na cidade para assistir a mais um show de McCartney, de quem ela é muito fã. O problema é que o rapaz não quer revelar a ela sua orientação sexual, e seu parceiro, João, não entende o que ele tem a esconder da tia. O conto é leve e bem humorado e retrata com perfeição o fanatismo dos fãs de Paul.

"Nothing is real", escrito por André SantAnna (pág. 69), mostra um diálogo fictício entre os quatro Beatles, dentro de um banheiro público, fumando maconha, e viajando em vários assuntos. Por exemplo,  eles imaginam que alguém os pega em flagrante ali e eles falam que a droga é da Rainha. Muito divertido, pena que é tão curtinho.

"Blackbird", de Stella Florence (pág. 105) é uma narrativa dramática sobre uma mãe que arranca os próprios olhos depois de encontrar a filha estuprada e morta. Com um texto envolvente e muito forte, a autora aproveita para fazer uma crítica a uma das situações mais irracionais da nossa sociedade.

Mas os dois melhores, na minha opinião são "O barbeiro e o besouro", de Ana Paula Maia (pág. 65), que lembra um pouco os contos de Edgar Alan Poe ao dar vida a um psicopata urbano, que vive de cidade em cidade fazendo muitas vítimas. Mas, apesar do tema ser um pouco pesado, o texto ficou ótimo - fluído e com um final que é a cara do personagem principal: frio e doentio. A autora se inspirou na canção "Penny Lane", e isso foi muito interessante, já que, para mim, a última coisa que essa música lembra é um assassinato. E ela está presente no conto - é o nome da rua onde o serial killer mora:

"... A casa foi alugada por três meses, pagamento adiantado. É assim que costumo fazer. Escolhi a Penny Lane, pois me contaram ser uma rua tranquila. É do tipo em que há vendedores de flores e garotos brincando pelas calçadas..."

E finalmente "Uma jornada particular", escrito por Márcio Renato dos Santos, uma estória sobre um homem que ganha na loteria... e de repente percebe que o dinheiro não pode comprar tudo. O texto parece a narrativa de um sonho, onde não sabemos exatamente onde começa nem onde termina. Mas eu me identifiquei bastante com ele, pois achei que o estilo do autor lembra um pouco o meu próprio jeito de escrever, com frases curtas e situações quase absurdas:

"... A casa está vazia. Estou aqui, aqui mesmo? Sigo neste quarto a olhar pela janela - olhe, não há ninguém na rua. Onde estão todos? Vou conferir que dia é hoje. Onde estão os calendários."

Esse conto foi baseado na música "A day in the life" e está na págna 73.

O livro é muito bacana, e o projeto gráfico impressiona: com a capa totalmente branca e as letras em cinza, que ficaram bem discretas, ele chama a atenção logo de cara pelo fator minimalista do design, e as páginas amareladas faciltam em muito a leitura.

Indicado para os fãs da banda e principalmente, para os não fãs, aqueles que ainda não conhecem o legado dos Beatles. Vale a pena ler e ouvir as músicas da banda, para depois, quem sabe, deixar a própria imaginação voar e criar outros contos baseados em canções diferentes. A discografia deles é bem extensa e pode render boas estórias.

E não deixem de ouvir a playlist criada pelas meninas do P!, só com músicas dos Beatles. Está incrível e vocês podem acessá-la clicando aqui.

Joana Masen
@joana_masen

The Bling Ring - A Gangue de Hollywood

The Bling Ring - A Gangue de Hollywood
“Eu realmente acredito em carma. E acho que essa situação entrou em minha vida para que eu pudesse aprender uma importante lição para crescer e me desenvolver espiritualmente. Posso me ver me transformando em alguém como a Angelina Jolie.”

Esse  é um trecho da entrevista dada à Nancy Jo Sales, da Vanity Fair, por Alexis Neier, a mais midíatica da gangue que assaltava casas de celebridades em Hollywood. O artigo “The Suspects Wore Louboutins“ inspirou o novo filme da Sofia Coppola, The Bring Ring, além de um livro.
Um grupo de adolescentes de um endinheirado subúrbio de Los Angeles, obcecados por celebridades , arrombava casas e roubava dinheiro e objetos de marcas como Chanel, Gucci, Tiffany, Cartier e Marc Jacobs. Entre 2008 e 2009, a gangue furtou o equivalente a 3 milhões de dólares em roupas, jóias e peças de arte de astros como Paris Hilton, Lindsay Lohan, Orlando Bloom e Audrina Patridge.
A história real dos garotos de Los Angeles contém temas recorrentes na obra de Sofia Coppola, como o narcisismo, a obsessão com celebridades e o vazio da fama. Embora o visual  do filme seja bacana, e seja divertido ver o closet da Paris Hilton, o filme é vazio. O aspecto dramático da história não é explorado e esse distanciamento  transformou o projeto num retrato sem emoção e meramente factual.


Vale pela atuação competente da Emma Watson, como Alexis Neier , pela direção visualmente atrativa de Sofia Coppola e pela trilha sonora cuidadosamente escolhida para ilustrar a vida de luxo e festas dos protagonistas.

Minha nota? Digamos que não perdi o ingresso.

Helen Quintans.
@helenquintans

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Playlist do P! - Elas no vocal

Playlist do P! - Elas no vocal
Nossa playlist dessa semana traz várias mulheres, de diversos ritmos, mas com algo em comum: suas bandas. Algumas compostas só por mulheres, outras mistas, mas todas com uma vocalista. E confessamos: essa foi difícil. Mas o mais importante, é que optamos por aquelas que mais gostamos, por isso até, que muita coisa boa ficou de fora. Agora, é só dar o play, e curtir essa com a gente:
Playlist do P! - Elas no vocal 
The Runaways – Cherry Bomb
Pomplamose - Do Not Push - A Gotye Call Me Maybe Mashup
Florence + The Machine - Breaking Down
First Aid Kit – Wolf
She & Him – Lotta Love
BOY – Skin
Camera Obscura - Lloyd, I'm Ready to Be Heartbroken
The Like - He's Not A Boy
Yeah Yeah Yeahs – Despair
Lacuna Coil - Losing my religion
Sandy e Helen Quintans
@prontousei

terça-feira, 20 de agosto de 2013

As Gravatas-Borboleta do Mo

As Gravatas-Borboleta do Mo
Moziah Bridges é um menininho muito estiloso que aprendeu a costurar aos 9 anos e hoje, aos 11, tem uma loja virtual de sucesso onde vende gravatas-borboleta lindas de viver.
Esse jovem empreendedor mora em Memphis, EUA, e viu na internet uma ótima oportunidade de vender suas peças, que são feitas com o maior capricho Mo escolhe com cuidado todos os tecidos que utiliza em suas criações. Sua linha de gravatas disponibiliza desde de modelos mais esportivos e divertidos até os mais formais.
Ele pretende expandir seu negócio e quer confeccionar  outros acessórios: gravatas, lenços e até roupas infantis com blazers e calças. Sua marca Mo’s Bow’s (As Gravatas-Borboleta de Mo) já faturou mais de 30 mil dólares (uns 69 mil reais) e parte dos seus lucros serve para financiar acampamentos de verão para crianças. É ou não é muito amor, gente? ♥.
Helen Quintans
@helenquintans

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Bazar Clube das Pinups.

Bazar Clube das Pinups.
Entre um evento e outro do De Repente é Cordel, eu e a Helen conseguimos um tempinho pra dar uma passada no Bazar Clube das Pinups, que rolou no último sábado. Dessa vez, o evento aconteceu lá no MIS - Museu da Imagem e do Som, daqui de Campinas, e adoramos. Como de costume, estava bem cheio e fotografamos algumas coisas bacanas que encontramos lá. 
Peças da Moda Profana + Vicente Perrotta

Peças da Moda Profana + Vicente Perrotta
Retratos (lindos) de cinco minutos.
Retratos (lindos) de cinco minutos do artista que não sabemos o nome.
Stand do pessoal da Avivaz
Mais lindezas da Avivaz
Peças da Moda Profana + Vicente Perrotta
Amamos esse Adidas ♥
Vinis da Feira de Vinil que estava acontecendo simultaneamente. 
Mais Vinis.
Twiggy linda que ficou implorando pra vir pra casa com a gente, da NineteeN - x019x
Mais camisetas da NineteeN - x019x. 
o Danny Zuco da Cosmic Love.
Mais peças da Cosmic Love
Anéis maravilhosos da Dixie Arte & Estilo.


Helen e Sandy Quintans
@prontousei
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