quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Joana leu: Misery, de Stephen King

Joana leu: Misery, de Stephen King
Misery
Stephen King
editora Suma
326 páginas
"Paul Sheldon é um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados por Misery Chastain. No dia em que termina de escrever um novo manuscrito, decide sair para comemorar, apesar da forte nevasca. Após derrapar e sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira aposentada Annie Wilkes, que surge em seu caminho. A simpática senhora é também uma leitora voraz e se autointitula a fã número um do autor. No entanto, o desfecho do último livro com a personagem Misery desperta na enfermeira seu lado mais sádico e psicótico. Profundamente abalada, Annie o isola em um quarto e inicia uma série de torturas e ameaças, que só chegarão ao fim quando ele reescrever a narrativa com o final que ela considera apropriado. Ferido e debilitado, em Misery - Louca Obsessão, Paul Sheldon terá que usar toda a criatividade para salvar a própria vida e, talvez, escapar deste pesadelo."

Depois que li a biografia de Stephen King, fiquei louca para ler todos os livros dele, e comecei logo por "Misery", que estava sendo relançado pela Suma de Letras, com essa capa linda. E que livro incrível!

Desde o primeiro parágrafo, o autor nos introduz num clima de agonia terrível, que perdura durante toda a leitura, e só vai crescendo a cada capítulo.

Uma mulher maluca, que se diz fã número um do escritor Paul Sheldon o encontra desmaiado dentro de seu carro após sofrer um acidente. Uma pessoa normal chamara a emergência, mas não uma louca como Annie Wilkes; ela pega Paul e leva para sua própria casa, onde, sob o pretexto de cuidar dele, o mantém refém, fazendo uso de remédios fortes e muita loucura.

Paul machucou muito as pernas no acidente e não consegue andar, então se vê obrigado a viver na mesma casa que Annie. Ela é uma ex-enfermeira misteriosa, que sofre de uma doença mental que a afasta de tudo e faz com que ela não se relacione com pessoas. Annie tem surtos que a deixam fora do ar em alguns momentos.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Lojinha do Desapego (ou O Nosso Primeiro Vídeo)

Lojinha do Desapego (ou O Nosso Primeiro Vídeo)
Hoje é um dia muito especial para o P! Depois de anos divagando sobre se deveríamos gravar ou não vídeos para o blog (já que nós amamos assistir, mas não gostamos tanto assim de de ficar na frente das câmeras), decidimos que já era hora de resolvermos este impasse.  Logo aproveitamos o nosso novo projeto como tema do primeiro vídeo: a nossa lojinha do desapego.
Detalhes de algumas das peças que estarão na nossa lojinha do Enjoei ♥
A lojinha (que será no Enjoei) ainda não está no ar, pois ainda estamos terminando de fotografar as peças pra colocar, mas logo logo já solucionaremos este pequeno detalhe. Enquanto isso, esperamos que vocês se divirtam com a nosso vídeo, assim como foi muito legal pra gente gravar e também assistir. Bora apertar o play, minha gente!



E em breve nossa lojinha estará no ar, aguardem!

Pronto, usei!
@prontousei

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Oscar 2015: O que achamos dos filmes

Oscar 2015: O que achamos dos filmes
E a doida do Oscar ataca de novo. Hoje eu vim comentar um pouquinho sobre o que achei dos filmes indicados a Melhor Filme depois da jornada pra me atualizar para a cerimônia, que acontece no próximo domingo (22). Eu adoro a expectativa de apostas e as discussões com os amigos sobre nossas opiniões, quase sempre divergentes.Mais até que da própria cerimônia, confesso. E só pra lembrar: é tudo a minha mera opinião, vocês sabem que não sou especialista em nada :)

Sniper Americano


Clint Eastwood tem uma vasta lista de filmes maravilhosos. Sabe, sou fã desse cara. Mas Sniper americano é um daqueles americanos além da conta. É a história daquele herói que quer servir a guerra pra honrar seu país e fica atormentado pelas maldades das batalhas, etc. Não parece um filme que você já viu diversas vezes? É isso, clichê. Em diversos ângulos é muito bem feito, produzido e tudo mais. Inclusive, há quem ache que o filme é uma crítica ao país. Pode até ser, mas não é muito a cara do Clint.

Minha nota: ♥♥♥ (3/5)

Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)


Esse é um filme que tem muitos pontos fortes. O enredo é interessante, ainda mais se levarmos em conta a ironia, em que Michael Keaton interpreta um ator que já foi super herói no cinema, assim como ele já foi o Batman (dizem que o melhor). O plano contínuo também é muito legal, as atuações valem a pena. Mas o saldo final é de um filme que não gostei muito e acabei achando um pouco maçante. 

Minha nota: ♥♥♥♥ (4/5)

Boyhood


Terminei esse filme tentando entender se eu havia gostado ou não. A verdade é que me apaixonei por ele, mesmo que tenha demorado um tempo para entender. Este é um filme pra gente se identificar com a vida Mason, é um filme sobre nós mesmos. As atuações da Patricia Arquette e do Ethan Hawke estão sensacionais, sem contar que o filme foi rodado em doze anos. Doze.

Minha nota: ♥♥♥♥ (4,5/5)

O Grande Hotel Budapeste


Talvez essa seja a terceira vez que eu digo que este foi um dos melhores filmes que vimos ano passado, mas é a verdade. Wes Anderson cria um mundo onde tudo é muito interessante, além da conta. A produção é impecável, o figurino é lindo, o roteiro é maravilhoso, as atuações de tirar o chapéu. Tudo aqui é feito para encantar.

Minha nota: ♥♥♥♥ (4,5/5)

O Jogo da Imitação


Fui ao cinema sem saber o que iria de fato assistir e fui surpreendida de um jeito bom. E além de nos trazer a ótima atuação de  Benedict Cumberbatch, também é uma aula de história maravilhosa. O filme nos traz os bastidores da Segunda Guerra Mundial, que a teria encurtado em dois anos. Imagine quantas vidas este jogo não salvou. 

Minha nota: ♥♥♥♥ (4/5)


Selma



Depois que ouvi a canção do filme, que está concorrendo também, fiquei encantada antes mesmo de assistir. Tive altas expectativas sobre o filme, que se concretizaram a cada minuto. É uma história muito bonita, do jeito que eu gosto, com peso histórico e uma luta nada justa pela igualdade de direitos. É também interessante ver cada passo do gênio Martin Luther King.

Minha nota: ♥♥♥♥ (4/5)



A Teoria de Tudo


A história de A Teoria de Tudo é infinitamente bonita, como a vida de Stephen Hawking deve ser. Mas ao mesmo tempo que é um filme lindo, senti que é romântico além da conta e não nos conta tanto sobre a vida do astrofísico como eu gostaria. Por outro lado, não é o que o longa se propõe, já que o foco é a vida de Stephen e Jane juntos e por todos os desafios que passaram durante a vida. Eddie Redmayne está de aplaudir em pé e realmente merece levar pra casa a estatueta de Melhor Ator. 

Minha nota: ♥♥♥ (3,5/5)


Whiplash


Esse é um dos filmes que concorrem em meu coração como o melhor da lista. É realmente muito bom, de roteiro, de ritmo, de direção e, principalmente, de atuação. Merece uma palma extra por se tratar de um filme independente e J.K.Simmons merece a estatueta, por carregar boa parte do triunfo do filme.

Minha nota: ♥♥♥♥ (4,5/5)



Confesso que ainda não consegui eleger meu favorito, gostei muito de vários (dá pra ver pelas minhas notas). Mas pelo que andei lendo por aí, Birdman e Boyhood são os filmes que devem liderar a premiação. E você, já tem seu favorito? 

Sandy Quintans
@sandyquintans

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Joana leu: Anexos, de Rainbow Rowell

Joana leu: Anexos, de Rainbow Rowell
"Anexos"
Rainbow Rowell
editora Novo Século
368 páginas 
"Beth Fremont e Jennifer Scribner-Snyder sabem que alguém está monitorando seus e-mails de trabalho (toda mundo na redação sabe, é política da empresa). Mas elas não conseguem levar isso tão a sério, e continuam trocando e-mails intermináveis e infinitamente hilariantes, discutindo cada aspecto de suas vidas. Enquanto isso, Lincoln O'Neill não consegue acreditar que este é agora o seu trabalho: ler os e-mails de outras pessoas. Quando ele se candidatou para ser agente de segurança da internet, se imaginou construindo firewalls e desmascarando hackers e não escrevendo um relatório toda vez que uma mensagem esportiva vinha acompanhada de uma piada suja. Quando Lincoln se depara com as mensagens de Beth e Jennifer, ele sabe que deveria denunciá-las. Mas ele não consegue deixar de se divertir e se cativar por suas histórias. No momento em que Lincoln percebe que está se apaixonando por Beth, é tarde demais para se apresentar. Afinal, o que ele diria?"

Lincoln é um cara simples, que teve uma desilusão amorosa e não conseguiu mais se reerguer: depois de terminar a faculdade, voltou a morar com a mãe, não arrumou mais nenhuma namorada, tem pouquíssimos  amigos, e agora conseguiu um emprego que parecia cheio de status, mas que não é nada daquilo que ele imaginava.

Um jornal contratou Lincoln para o cargo de agente de segurança da internet, e o nome sugeria que ele seria uma pessoa importante dentro da empresa, lidaria com os perigos da rede, vírus, programas suspeitos, coisas do tipo, mas não, ele apenas tem que cuidar para que nenhum funcionário use o email para assuntos particulares ou escreve palavras ofensivas. Um programa filtra os emails suspeitos, que caem para a análise de Lincoln; se a mensagem contiver alguma palavra da lista de proibições, ele deve emitir uma advertência para a pessoa que a enviou.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Vamos falar sobre jornalismo

Vamos falar sobre jornalismo

Eu e Helen achamos que seria muito legal falar um pouco sobre as nossas profissões. O mais legal é pensar que começamos o blog antes de seguirmos nossas carreiras que temos agora. Mas o mesmo interesse que nos levou a montar o P! é o que nos motivou a seguir nossas escolhas, por isso é também a alma no blog.

Como vocês sabem (pelo menos quem acompanha o blog), acabei de me formar em jornalismo depois de uma jornada de quatro anos. Eu nunca pensei que essa seria a minha profissão. Mas pra falar a verdade, quando era criança não me imaginava em muitas profissões.

Eu comecei a escrever em blogs quando eu tinha uns 16 anos e desde então tem sido minha fascinação. Eu acho fantástico que exista um lugar onde posso compartilhar uma parte de mim, dividir experiências e criar coisas. Tudo isso eu aprendi fazendo blogs, mesmo que pessoal, e foi justamente assim que eu descobri que amava escrever. Eu não achava que isso poderia me levar a uma real profissão, porque eu sempre soube que minha capacidade de criar e inventar histórias é bastante limitada.

Um belo dia meu pai me propôs investir em uma faculdade e eu não tinha muita ideia do que eu queria fazer. Já fazia um tempo que tinha terminado a escola, mas não tinha pensado muito em profissões. O jornalismo acabou surgindo como uma revelação, mas que acabou sendo a coisa certa pra mim. Não consigo me imaginar em outra profissão, mesmo com cada pedra gigante que isso me proporcione.

Faculdade

Eu e minha turma no primeiro ano de faculdade. 
Logo que comecei com essa ideia de ingressar na faculdade de jornalismo, diversos questionamentos começaram a surgir, como por exemplo, o de que não é necessário diploma para exercer a profissão. Mas o pensamento de que eu não tinha ideia do era jornalismo me fez continuar com o plano. Tudo o que eu sabia era que eu queria usar as palavras pra levar algo útil às pessoas, que pudesse transformar algo e ainda unir com aquilo que me fazia feliz.

Depois destes quatro anos não me arrependo da escolha que fiz, pois isso me preparou para enxergar a profissão de uma outra maneira. Mesmo sendo algo  em que o aprendizado é quase que inteiramente na prática, é muito mais fácil entender os desafios quando você tem orientação para isso. Na faculdade acabamos aprendendo muito mais nos exemplos e situações, mas também há uma boa bagagem de matérias teóricas, que nos fazem entender os princípios da profissão.

E nós no último ano. Muitos se foram e alguns outro chegaram. 
Trabalho

Eu não vou negar, a carreira é complicada. Não há salários tão bons quanto a quantidade de trabalho e cada vez mais nos tornamos profissionais multimídias, isto é, quem contrata leva três por um. Mas ao mesmo tempo que é difícil, é uma carreira com grande possibilidades. Dá pra trabalhar em empresas, agências, além dos veículos de comunicação. Acredite, muitas pessoas vão achar que você vai virar repórter da Globo, mas na prática há milhares de outras opções mais interessantes dentro da profissão.

Mais tarde eu descobri que as pessoas não escolhem o jornalismo, elas nascem jornalistas. Foi por isso que a minha decisão foi tomada da forma como foi. Temos uma personalidade especifica, de quem quer saber das coisas sempre (e de preferência antes de todo mundo). Meu destino na profissão eu ainda não sei. Minha paixão pela profissão nasceu web, mas meu sonho de consumo é trabalhar em um veículo impresso. Mas isso é história para um outro texto, não é mesmo?


Nas próximas semanas a Helen irá trazer pra vocês todas as dezenas de profissões dela, podem apostar. E quanto à mim, quem quiser pode ficar à vontade para trazer dúvidas e curiosidades.

Sandy Quintans
@sandyquintans

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Cinematura - O Caçador de Pipas

Cinematura - O Caçador de Pipas
O Caçador de Pipas, de Khaled Hosseini, foi um dos primeiros livros que li em minha adolescência que não se tratava de nenhuma aventura adolescente ou que não fosse uma saga fantástica. Acho que exatamente por isso que eu acabei me entregando muito pra história e quando terminei estava arrasada. É um livro de primeira vez, também foi um dos poucos livros que li e chorei de soluçar. Tudo aquilo era demais pra mim. Lembro que de tanto eu comentar com meus amigos na época, eles acabaram me dando o filme de presente. E assim é que começa o Cinematura de hoje.


Aposto que grande parte das pessoas já leram ou assistiram ao filme, mas ainda assim vale a pena comentar. A história se passa no Afeganistão e começa em um período em que o Talibã não dominava o país. É justamente no início dos conflitos com o grupo político no país que o livro trata. Portanto, o livro nos dá uma ideia bem clara do que foi o Afeganistão antes dos conflitos e do que ele é hoje.


O bonito da história é que essas coisas são passadas pela visão de Amir, um garoto rico e que tem acesso a coisas que seu amigo Hassan, filho do criado de sua casa, nunca poderia ter. Isso acontece porque Hassan é um hazara, um povo que sofre descriminação étnica no país, o que pode ser comparado com os dalits na índia.


Apesar de Amir ser covarde e não assumir a amizade dos dois, justamente por ser tratar de hazara, eles têm uma infância muito boa juntos e sempre participam dos campeonatos de pipas, como todos os meninos afegãos. Acontece que no meio disso tudo, acontece algo que muda pra sempre a vida dos meninos (que eu não vou contar, porque quem conhece as obras sabe do que estou falando) e acaba separando a vida deles, colocando-os pra seguir caminhos opostos. É aí que as grandes emoções começam a acontecer.


Khaled Hosseini é um escritor fantástico, que consegue criar uma atmosfera que te empurra pra dentro da história. Ele realmente sabe usar as palavras a favor de uma obra. Enquanto o filme não me trouxe muitas emoções, e desta vez vou ter que confessar que não gostei muito, apesar de adorar os filmes do diretor Marc Foster. O que mais me incomodou no filme foi o fato de que Hassan não ter lábios leporinos. Aquilo me incomodou além da conta, justamente por ter importância na história do livro. Sério, não consegui conviver com esse detalhe.


Muitos anos depois, O Caçador de Pipas ainda é um dos livros mais bonitos que já li. Dá até pra dizer que continua fazendo parte das minhas obras preferidas, desde a minha adolescência, apesar de se tratar de best-seller. 

Sandy Quintans
@sandyquintans

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Joni Mitchell para New York Magazine

Joni Mitchell para New York Magazine
Joni Mitchell é uma das minhas cantoras folks favoritas. Na verdade, acho que ela é uma das preferidas de 9 a cada 10 pessoas que adoram o gênero. Mas hoje não vim aqui pra mostrar as músicas de Joni Mitchell, e sim, para falar sobre as fotos incríveis para a edição de Primavera da  revista New York. Eu tinha achado genial quando Joni foi escolhida para ser garota da campanha da Saint Laurent, para o Music Project, aos seus 71 bem vividos anos. Por isso, foi muito bom vê-la na capa da edição com imagens tão inspiradoras. Estou encantada com essas fotos <3 

As imagens são de Norman Jean Roy e produzido por Simon Robins . E pra quem quiser, dá pra ler a entrevista na íntegra aqui, em que Joni fala sobre a herança que deixou para o mundo da música (em inglês).


Você é sempre poesia, Joni. 

Sandy Quintans
@sandyquintans

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Os looks da Nelly

Os looks da Nelly
Estou infinitamente encantada com a Nelly, uma blogueira que vive na França, que mantém o Muses Uniform e tem um estilo único. Aliás, estilo é uma palavra que a define bem, dá pra ver em cada composição dela o toque pessoal. Confesso, não sei muita coisa sobre ela, pois francês não é o meu forte. Mas sei que seus looks são maravilhosos e que suas imagens são mais bonitas ainda, de ângulos em que definitivamente eu não pensaria na hora de fotografar um look.



Sandy Quintans

@sandyquintans

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Joana leu: Bela distração, de Jamie McGuire

Joana leu: Bela distração, de Jamie McGuire
Bela Distração
Jamie McGuire
editora Verus
304 páginas
"Cami Camlin é uma garota intensa e independente, dona do próprio nariz desde a época do ensino médio. Agora, cursando a faculdade e trabalhando como bartender no The Red Door, Cami não tem tempo para nada, até que uma viagem para visitar seu namorado é cancelada e, pela primeira vez em quase um ano, ela tem um fim de semana de folga. Trenton Maddox era o rei da Universidade Eastern. Os caras queriam ser como ele, as mulheres queriam domá-lo. Mas, depois de um trágico acidente virar sua vida de cabeça para baixo, ele deixa o campus para lidar com a culpa esmagadora. Um ano e meio depois, quando Trenton pensa que sua vida está voltando ao normal, nota Cami sozinha numa mesa do Red Door. Como irmã mais velha de três caras de pavio curto, Cami acredita que não terá problemas para manter a amizade com Trenton no nível estritamente platônico, e ainda continuar seu namoro à distância. Mas, quando um Maddox se apaixona, é para sempre, nem que tenha que enfrentar a família e os temores do passado."

Nesse spin-off da trilogia Belo Desastre, conhecemos outro membro da família Maddox, que tem o perfil parecido com o de Travis: mulherengo, briguento, tatuado e que não leva desaforo para casa. Trenton viu sua namorada morrer num acidente de carro em que ele era passageiro, e isso ainda o atormenta tanto, que ele não consegue deixar outra pessoa dirigir para ele.

Cami, a bartender bonitona que saiu de casa assim que entrou para a universidade a fim de fugir de um pai violento, que batia na mãe e não respeitava a individualidade de seus filhos, é muito independente e apaixonada por seu namorado. Mas ele está sempre ausente, por causa de seu trabalho enigmático, deixando a moça muito sozinha. Apesar disso, ela se contenta com essa relação, já que sabia desde o início que seria assim.

Trenton e Cami estudaram juntos quando crianças, mas não tinham muito contato, e voltam a se encontrar casualmente no bar onde Cami trabalha, exatamente no final de semana que seu namorado lhe deu um bolo. Assim como Travis, Trenton sabe ser bem convincente quando quer alguma coisa, e vai aos poucos deixando claro seu interesse por Cami.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Resumo do Mês - Janeiro

Resumo do Mês - Janeiro
Janeiro é sempre aquele mês que a gente começa a se adaptar, que os planos começam a ser colocado em prática e que pensamos em recomeço. E apesar disto, cá estamos nós postando o resumo do mês um pouquinho atrasado, mas cheias de planos para o ano que oficialmente só começa agora. Bye, bye Janeiro!


O Janeiro da Helen


Dezembro é o mês da lista das resoluções de fim ano, Janeiro é o mês de começar a cumpri-las. O primeiro mês de 2015 foi uma montanha-russa de emoções. Por estar doentinha e desanimada, tenho sido cercada de carinho e cuidados. Os amigos e a família têm feito de tudo pra me arrancar de casa e isso tem rendido passeios maravilhosos. 

Uma amiga me acompanhou à São Paulo e visitamos uma exposição linda dos projetos do Leonardo Da Vinci, no SESI da Av. Paulista e ficamos horas e horas no MASP.  Sempre que visito esse museu fico pensando no quanto deve ser maravilhoso poder trabalhar lá. Também fiz algo inacreditável: andei de metrô! Todo mundo já sabe que tenho fobia, né? Minha prima noivou e eu fotografei esse momento importante. Fotografei a Renata linda pelas ruas do meu bairro também. 

Teve muito Tales, muito Armani, muito The Avett Brothers, muitos botões e muitos cristais Svarowski. 

Saldo do mês: entre mortos e feridos todos vivos! 
Um vídeo publicado por Helen Quintans (@helenquintans) em

O Janeiro da Sandy


Janeiro foi o mês que dei adeus pra faculdade definitivamente. Além de eu ter mostrado pro mundo o resultado do meu TCC (que você pode conferir aqui), também foi minha colação de grau, o momento em que parei pra pensar no que foram os meus últimos quatro anos e que percebi que agora posso me considerar jornalista oficialmente. 

Também aproveitei o tempo livre pra mergulhar nas minhas leituras, como a história da Cheryl Strayed (que compartilhei com vocês aqui). Aproveitei pra passear um pouco entre as folgas do trabalho, em que pude conhecer a exposição do Ron Mueck e o Aquário de São Paulo. Também comecei o meu Listography, que estou adorando preencher. Agora é a hora que a minha ficha cai de que ano vai começar e que é hora de colocar os planos em ação!

Pronto, usei!
@prontousei 

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Cinematura - Livre

Cinematura - Livre
Estava muito ansiosa pra assistir “Wild” quando soube que First Aid Kit estaria na trilha sonora. Fiquei toda orgulhosa que as meninas que venho acompanhando há tanto tempo tivessem ganhado mais uma oportunidade (grande) de mostrar seu trabalho. Só depois deste momento foi que descobri a história do filme, que inclusive está entre os indicados ao Oscar de melhor atriz, com a Reese Witherspoon (mas isso é história pra um outro texto). Estava muito ansiosa pela estreia aqui em Campinas (SP), mas acabou que não estreou na data prevista. Depois de ficar muito frustrada com isso, descubro que existe um livro e pensei: por que não?

Fazia algum tempo que estava buscando um livro que prendesse minha atenção, parecia que estava faltando surpresa nas minhas escolhas e a história de Cheryl Strayed caiu como uma luva. O livro é uma autobiografia, com uma história linda e inspiradora, de uma mulher que depois de diversas desilusões na vida decide fazer uma trilha que vai da fronteira do México com os Estados Unidos até a fronteira com o Canadá, atravessando três estados americanos. Um belo dia, Cheryl encontra um guia da Pacific Crest Trail e sua história começa a mudar.

Ao longo de sua desventura, Cheryl vai nos contando as dores que a levaram à PCT, ao mesmo tempo que acompanhamos suas dificuldades e despreparo pra fazer a trilha que levaria mais de 90 dias para ser concluída.  É uma leitura deliciosa que revesa entre o presente com as memórias dela, desde a infância. O mais interessante é que a história de Cheryl, mesmo sem a trilha já teria rendido um livro fascinante. O detalhamento que a autora trouxe para o livro e os flashbacks me lembrou muito o estilo de "Precisamos Falar Sobre Kevin" (lembra que comentei por aqui? ).


Assim que devorei o livro fiquei ansiosíssima pra ver a versão cinematográfica e foi o que fiz. Ainda não consegui decidir se gostei do filme, mas tem suas qualidades. Vendo fotos da verdadeira Cheryl e sua aventura, a caracterização dos personagens ficou impecável, embora não seja tão difícil de conseguir. Mas por outro lado, achei que uma história tão rica como a dela, acabou ficando sem explicação em muitas partes. É claro que em muitas partes nos lembramos da aventura de "Na Natureza Selvagem", que também é muito emocionante. Mas acredito que a história da Cheryl tem um outro propósito, talvez até mais nobre do que a de Christopher McCandless: a de se encontrar e salvar sua vida.


No cinema ou na literatura, me apaixonei pela jornada desta mulher que viu em uma trilha de longa distância um caminho para salvar sua vida. É inspirador, é interessante e exatamente o que eu precisava pra começar o meu ano. Recomendação de cinco estrelas ♥


E já que eu comentei da trilha sonora, por quê não apertar o play?


Sandy Quintans
@sandyquintans

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