quinta-feira, 31 de julho de 2014

Passeios - Os Mayas

Passeios - Os Mayas
Depois do nosso lindo passeio do Castelo Rá-Tim-Bum, esticamos nossa visita para conferir a exposição “Mayas: revelação de um tempo sem fim”, que está rolando lá na Oca. Estávamos super ansiosas pra ir nessa exposição e ainda aproveitar um pouquinho do Ibirapuera. 

É a maior exposição sobre os Maias já feita aqui no Brasil. A grande pena é que estava muito cheio e quase não conseguimos aproveitar. Por mais que nosso passeio tenha sido conturbado com todas aquelas filas, é incrível ver os detalhes desta civilização tão de perto.

Fotos que fizemos na surdina, já que é proibido fotografar.

Como não ficamos tanto tempo na exposição principal, acabou que nos divertimos mais vendo outras exposições que estavam rolando lá na Oca, a linda "Cores do Brasil", além da amostra do Flávio de Carvalho.


A amostra Cores do Brasil é um projeto dos designers Bruno Basso e Christopher Brooke, que foi realizado junto com moradores da periferia de São Paulo. É sensacional e basicamente é de estampas, por isso tem fotografias, roupas e dezenas de coisas lindas. Ficamos encantadas. 


Já a amostra do Flávio de Carvalho, traz alguns detalhes da vida do artista que fez parte do movimento modernista. E o cara foi absolutamente tudo, desde arquiteto até figurinistas. Na amostra tinha várias coisas diferentes de seus trabalhos, com figurinos, fotografias e recortes de trabalhos. 


E pra provar que como estávamos felizes com os nossos passeios do dia, eis as nossas carinhas felizes com os looks Jecas, mas Jóias. :)

Serviço: 
O que?  Mayas: revelação de um tempo sem fim
Onde? Oca Ibirapuera
Quando? De 10 de junho a 24 de agosto de 2014
                Terça a domingo, das 9h às 17h 
Quanto?  Tudo GRÁTIS

Sandy Quintans
@sandyquintans

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Porque amei tanto Meu Pedacinho de Chão

Porque amei tanto Meu Pedacinho de Chão
Quando "Meu Pedacinho de Chão" estava pra estrear, eu recebia dezenas de mensagens inbox no facebook, de amigos dizendo que a novela era a minha cara e que lembravam de mim sempre que viam a chamada. Todo mundo acertou em cheio! Não amo tanto uma novela desde o "Cravo e a Rosa". Me apaixonei desde o primeiro capítulo e já estou triste porque está acabando.
A fábula escrita por Benedito Ruy Barbosa ousou trazer uma narrativa de HQ, numa história lúdica, de poucos capítulos e elenco reduzido ( foram apenas 20, número bem melhor do que de muita minissérie ). Com uma proposta diferente e com personagens cativantes, ganhou o coração de muita gente que, como eu, já está com saudade da Vila de Santa Fé.
Além do enredo singelo e dos personagens encantadores, o que me fez cair de amores foi todo o trabalho caprichado da produção. 
Os cenários foram criados pelo cenógrafo Keller Veiga e o artista plástico Raimundo Rodrigues, que entre as várias referências, se inspiraram em Van Gogh e Akira Kurosawa. 
Cada casinha da Vila de Santa de Fé é única. Todas tem cores e formatos diferentes. As mudanças de estação foram marcantes. O colorido da primavera, o dourado do outono e o branco da neve... Tudo muito lindo e poético.  Os cavalos articulados foram inspirados em carrossel e o galo Bené cativou a todos nós, nas transições. 
 


E o figurino? Será que eu amei? Simplesmente maravilhoso e exuberante. O trabalho da figurinista Thanara Schönardie foi espetacular. Ela explorou materiais inusitados na confecção das roupas, como borracha, canudinhos cortados, vinil, látex, bolinhas de ping pong, talhetes de plástico entre outros. Ela buscou dar uma cara lúdica e atemporal a esse trabalho, e se inspirou nos séculos XVIII e XIX.  Rolou até uma exposição dos figurinos, no Rio de Janeiro, e que me faria muito feliz se viesse aqui, pra Sampa. 



Um elenco muito entrosado deu vida aos personagens, de maneira linda, e tivemos não apenas um, mas três casais pra torcer. Eu nem consigo destacar um só ator pela atuação. Juliana Paes deu show como Catarina e Rodrigo Lombardi surpreendeu como Pedro Falcão, isso sem falar do Antonio Fagundes, do Osmar Prado e tantos outros que nos encantaram nessa trama.






Sexta-feira é o último capítulo, já estou preparando os lenços de papel porque vou me acabar em lágrimas, e meu desejo é que lancem minha novelinha em dvd, para que eu possa matar minha saudade, sempre que sentir vontade. 

E essa música na trilha sonora merece todo amor do meu coração. 
Helen Quintans
@helenquintans

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Os looks da Alex

Os looks da Alex
O blog da Alex, o Larkspur, foi uma das melhores descobertas que eu fiz nos últimos tempos, em termos de blog. Não apenas por suas composições, mas por ser um espaço inspirador como um todo. E acredito que isso tenha ligação com o estilo de vida dela, já que ela é dançarina profissional e tem uma lojinha online de roupas vintage. Deve ser por isso também que ela parece uma personagem dos filmes do Wes Anderson. Outra coisa muito legal no blog dela, é que assim como a Helen, ela também produz e faz seus próprios ensaios, não é sensacional?


Sandy Quintans
@sandyquintans

sábado, 26 de julho de 2014

DIY - Paspatur de Tecido e Coração de Papel

DIY - Paspatur de Tecido e Coração de Papel
Depois de meses sem postar nossos tutoriais, resolvemos compensar com dose dupla. Vamos ensinar a fazer um coração de papel dobradura, usando a técnica de trançado japonês. E, em seguida, um paspatur de tecido para enquadrar nossa obra de arte. Vem com a gente que é sucesso! 
Optamos pelo dobradura, porque era o que tinha por aqui. Mas é possível usar qualquer outro papel e até mesmo fitas de cetim. Como sempre, os materiais são simples e fáceis de encontrar. O passo a passo é sem segredo.
Primeiro é necessário marcar as linhas. Nosso quadrado é de 11X11cm, e usamos 0,5cm de distância entre uma linha e outra (1). Depois, cortamos com o estilete, deixando uma margem (2 e 3). Fizemos tirinhas do papel colorido também de 0,5cm (4). Para montar o desenho, começamos pelo final e fomos cruzando as tiras até formar o coração (5 e 6). Para finalizar, prendemos o verso com dupla face.

Fazer o paspatur é ainda mais fácil e rápido. O legal é que dá pra fazer com tecido, papel camurça, papel de presente e qualquer outro material que sua criatividade permitir. Além do fato que dá pra reaproveitar capas de caderno velho, caixas de sapato ou cereal, etc e tal.
Os materiais são os de sempre. Para a base, usamos um papel cartão que veio num fascículo da coleção do Egito da Helen. Escolhemos um tecido com a estampa na mesma cor do coração de papel que fizemos. 
Cortamos um quadrado de 18X18cm, que é o tamanho da moldura que usamos. A borda interna é de 3,5cm (1). Depois de marcar a lápis, cortamos o interior com o estilete (2). Depois colamos o tecido, inteiro, com o auxílio do rolinho, para não criar bolha na cola (3).  Depois de colado, cortamos a parte do meio do tecido (4). Dobramos e colamos a borda e finalizamos com termolina - cola também funciona - para impermeabilizar (5). Depois de tudo pronto, só colar a figura e o paspatur no quadro (6).

Ficou lindeza de viver! ♥

E pra combinar, nosso tutorial vai até com trilha sonora. Dá play pra entrar no clima.

Helen e Sandy Quintans
@ProntoUsei

sexta-feira, 25 de julho de 2014

O romance vampiresco de Only Lovers Left Alive

O romance vampiresco de Only Lovers Left Alive
Um filme de vampiros marcado por romance. E não, não é Crepúsculo. É assim que Only Lovers Left Alive é. Depois de milhares de filmes de vampiros e um público um pouco cansado das criaturas da noite, o filme vem como uma forma diferente de retratar um amor antigo. Confesso que assisti ao filme por causa da Tilda Swinton, que eu adoro. Essa foi mais uma das descobertas que o Tumblr me proporcionou (como já disse algumas vezes, lá costuma ser o meu mapa da mina do tesouro). 
O filme conta a história do casal Adam e Eve, que estão juntos há séculos. A relação é intercontinental, enquanto Adam vive em Detroit com sua obsessão com a música como um roqueiro decadente, Eve prefere os mistérios do Oriente Médio. Os nomes das personagens não são ao acaso, pois eles representam os vampiros originais. 
Para estes vampiros,  o mundo moderno se tornou perigoso para a sobrevivência da espécie, além de ter se tornado desinteressante. São vampiros que são obrigados a viver de forma discreta e precisam de fontes confiáveis para conseguir sangue, já que boa parte está contaminado, e devem se preocupar em esconder suas reais origens.
A coisa mais interessante do filme são as atuações e a incrível química entre a Tilda Swinton e Tom Hiddleston. Também temos a linda Mia Wasikowska como a irmã desajuízada de Eve. O que me fez pensar que este pode ter sido um dos melhores filmes que tive o prazer de assistir neste ano. (É verdade que meu ritmo está reduzido por causa do TCC, mas não deixa de ser uma delícia de filme).
O filme ainda não estreou no Brasil e segundo o IMDB deverá chegar por aqui com o título de "Amantes Eternos" em 7 de agosto. 

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Sandy Quintans
@sandyquintans

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Joana leu: Belo casamento, de Jamie McGuire

Joana leu: Belo casamento, de Jamie McGuire
Belo casamento
Jamie McGuire
editora Verus 
126 páginas
 "Como num conto de fadas moderno, sabemos que Travis e Abby se casaram e foram felizes para sempre... mas quanto realmente conhecemos dessa história? Por que Abby fez o pedido de casamento? Que confidências eles trocaram antes da cerimônia? Onde passaram a noite de núpcias? Quem sabia que eles iam se casar e guardou segredo? Todos os detalhes sobre o casamento deles eram secretos, até agora. Nesse livro todas as perguntas serão respondidas, e a estória é contada pelo ponto de vista dos dois personagens."

De toda a trilogia da autora Jamie McGuire, esse acabou sendo o meu livro preferido. Talvez por ele ser mais breve e mais objetivo que os anteriores, que, como comentei nas resenhas, têm alguns diálogos meio confusos e acabam enrolando muito para resolver os conflitos da estória.

Depois de ler a mesma estória duas vezes, uma pela visão de Abby e outra pela perspectiva de Travis, aqui encontramos um spin-off de "Belo desastre" e "Desastre iminente", onde o casal revela como aconteceu seu casamento, em detalhes: desde a decisão que Abby teve que tomar para se casar de repente, e os motivos que a levaram a fazê-lo, até o durante e o depois da cerimônia.

Para quem gostou do estilo bad boy que Travis representava nos livros anteriores, vai se decepcionar com o novo comportamento do garoto aqui; ele tenta a todo custo controlar sua raiva e não espancar qualquer pessoa que pareça estar dando em cima de Abby. Ela, por outro lado, tenta de tudo para proteger seu amado, mesmo que para isso tenha que ficar contra tudo e contra todos.

É muito legal conhecer esse outro lado de Travis, mais carinhoso e mais próximo de um cara real. Também gostei da Abby mais madura, mas segura de si e disposta a começar uma nova vida ao lado dele.

O ponto forte do livro é a narrativa dupla: cada capítulo é contado por um dos personagens, sendo intercalado por um e por outro, proporcionando ao leitor uma ampla visão dos acontecimentos e dos sentimentos dos dois. Isso é legal porque, nos dois primeiros livros, eu não conseguia me adaptar com a terrível mania dos personagens não terminarem suas frases, não se abrirem um com o outro, e deixarem as coisas mal resolvidas por boa parte do tempo.

Gostei muito do livro, mas acho que ele era desnecessário. Me passou a impressão de se tratar apenas de uma parte do primeiro livro que acabou ficando de fora para não deixá-lo ainda mais longo. Apesar disso, ele é o meu preferido da trilogia.

Quem leu "Belo desastre" e "Desastre iminente", vai gostar de "Belo casamento" e vai conseguir ligar todos os pontos do enredo. Para aqueles que não leram, talvez não seja uma leitura indicada, já que seria complicado entender a trama por trás do casamento de Abby e Travis.

Joana Masen
@joana_masen

terça-feira, 22 de julho de 2014

Passeios - De volta à infância com Castelo Rá-Tim-Bum

Passeios - De volta à infância com Castelo Rá-Tim-Bum
No domingo eu e a Helen tivemos um dia muito especial e de quebra ainda resolvemos estrear uma coluna nova aqui do blog: uma de passeios baratinhos e lugares que adoramos. Uma amiga nossa anunciou no Facebook que estava preparando uma excursão pra ir ver a exposição do Castelo Rá-Tim-Bum, em São Paulo. Sem pensar duas vezes, marcamos nossos nominhos na lista de interessados e lá fomos novos rumo a capital: nunca tivemos tanta certeza de um passeio.


A fila é quilométrica e sem convites antecipados tentamos a sorte. Quando já estávamos pra desistir, nossos ingressos vieram como prêmio e nossa diversão estava garantida. Entrar na exposição foi como rever velhos e bons amigos de infância, daqueles que você perdeu contato aos poucos, mas que não sabia que sentia tanta saudade. E estavam lá, desde o simpático ratinho do banho até os indiozinhos da mata da Caipora.


A exposição traz tudo nos mínimos detalhes, desde os documentos do projeto do que seria a séria, até os croquis e provas de figurino do elenco. E os ambientes? Tudo igualzinho aos episódios da TV e, talvez, até uma pouco melhor. O momento mais marcante, sem dúvida, é quando entramos no saguão principal e percebemos realizar um sonho de infância. A árvore da celeste, o lustre das fadinhas e casa  dos passarinhos: estava tudo lá.


No final, a sensação é de quero mais. Dá vontade de voltar e reconhecer tudo outra vez. E vale cada minuto de espera da fila ou de tensão antes da entrada.


Serviço:
O que?  Castelo Rá-Tim-Bum - A exposição
Onde? Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo
Quando? De 16 julho a 12 outubro de 2014
               Terças a sextas das 12h às 21h
               Sábados das 10h às 22h
                Domingos e feriado das 10h às 20h
Quanto?  R$ 10 (inteira), R$ 5 (meia). Gratuito às terças e para menores de cinco anos

As imagens são da Angie Lucena e do Vinícius Novaes, que foram com a gente no passeio. Pra ver mais imagens deste dia é só acessar o álbum que preparamos na nossa página do Facebook.

Sandy Quintans
@sandyquintans

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