quinta-feira, 25 de junho de 2015

Joana leu: Perdida, de Carina Rissi

Joana leu: Perdida, de Carina Rissi
Perdida
Carina Rissi
editora Verus
364 páginas
"Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa - ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo - e lindo - Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pístas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos..."

No mundo em que vivemos hoje, é praticamente impossível pensar em viver sem toda a tecnologia disponível, não é mesmo? Então imaginem se, de repente, tudo o que temos desaparecesse e nós voltássemos um século no tempo? Foi o que aconteceu com Sofia: ela, que é extremamente dependente eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos, foi parar numa fazenda onde o banho era preparado por empregados e papel higiênico não existia.

Logo no início do livro já podemos perceber que Sofia é uma sonhadora: apesar de ser muito profissional e responsável com seus compromissos de trabalho, no fundo ela quer encontrar o príncipe encantando que ela conhece dos romances que lê. A Sofia é daquelas pessoas que guardam sua vida no celular, e toda essa confusão em que ela se envolve começa exatamente por um problema com o aparelho.

Depois de deixar o celular cair na água, ela vai até uma loja para comprar um novo, e é atendida pela vendedora mais estranha que já viu, com um ar misterioso que, a princípio, deixa Sofia intrigada, mas que no final a acaba convencendo a comprar um aparelho de celular um pouco estranho.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

6 filmes sobre jornadas incríveis

6 filmes sobre jornadas incríveis
Esses dias enquanto eu lavava a louça fiquei pensando no quanto eu gosto de filmes que nos levam a percorrer jornadas incríveis, uma categoria que eu mesma nomeei. É ainda melhor quando essas histórias são baseadas em situações reais, como é a história da Cheryl Strayed (que eu não vou indicar pela milésima vez apesar de ser uma jornada mais que incrível). Foi aí que pensei em fazer uma lista com os meus preferidos, afinal inspiração pra chacoalhar a vida nunca é demais.


Tudo acontece em Elizabethtown - Esse é um dos meus filmes preferidos da vida inteira. E o mais legal é que o Drew não precisou de uma jornada muito elaborada pra se encontrar. Tudo o que ele precisava estava na família e ele só precisou de boa música e algumas horas de carro pra perceber isso. 

Uma viagem extraordinária - É verdade que eu só parei pra assistir esse filme porque é do diretor de "O fabuloso destino de Amélie Poulain". Mas foi uma surpresa muito feliz, porque além da fotografia  sensacional também traz uma história muito inspiradora, do pequeno T.S. Spivet, um garoto prodígio de 10 anos, que resolve deixar sua vida na fazenda pra receber um prêmio.

Na natureza selvagem -  Se houver um clássico das jornadas incríveis, sem dúvida é esse. Apesar do grau de loucura envolvido, mergulhamos na história de Christopher McCandless, que resolve largar tudo e viver uma vida livre. A história inspirou diversas pessoas a seguir a jornada e até existe uma trilha com o caminho que ele percorreu.

Sob o sol de Toscana - Antes de nos deliciarmos com outra jornada incrível com "Comer, rezar e amar" (outra história deliciosa em busca do autoconhecimento) eu já gostava muito de Sob o Sol de Toscana. Não só por ser um lugar maravilhoso, mas por acompanhar as reviravoltas que essa nova vida proporciona a Frances após seu divórcio.


Doce lar - Eu lembro que eu era bem novinha quando eu assisti esse filme e fiquei encantada com a história da Melanie, que tem uma vida incrível em Nova York e precisa voltar para sua casa no Alabama. Até hoje ele me passa uma mensagem muito interessante, que às vezes a gente esquece das nossas origens, animados demais com tudo que adquirimos nesta coisa maravilhosa chamada vida. (Bem parecido com esse, também tem o Um Bom Ano, com o Russel Crowe)


Tracks - Lembro que dei a dica deste filme na lista que fizemos no final do ano passado, como um dos melhores que assisti em 2014. Ele conta a história verídica de Robyn, uma australiana que tem como sonho atravessar o deserto, apenas com o seus camelos e sua fiel cadelinha. É emocionante do começo ao fim.

Sandy Quintans
@sandyquintans

terça-feira, 9 de junho de 2015

Cinematura - Simplesmente acontece

Cinematura - Simplesmente acontece
Particularmente, eu acho que Lily Collins uma das pessoas mais fofas do planeta. É muito difícil  não se apegar a mocinhas que ela interpreta, e olha que geralmente eu não tenho muita paciência com mocinhas. Mas aconteceu, eu estava procurando algo interessante pra assistir, sem que precisasse pensar demais e foi aí que caí em "Simplesmente Acontece", que estava em cartaz aqui na cidade. O filme me surpreendeu positivamente com todas aquelas reviravoltas e mensagens de texto, e logo já estava com a trilha sonora inteira no meu celular. Foi aí que resolvi ler o livro, mas não se engane, o Cinematura de hoje não deveria se quer manter o nome, porque eu abandonei a leitura depois de cem páginas. 

A história é sobre a amizade inseparável de Rosie e Alex que começou desde que eles eram bem novinhos. Quando chega a hora de ir pra faculdade, os dois decidem atravessar o oceano, já que eles moram em Dublin, pra cursar em Boston. Alex sonha em ser doutor e estudar em Harvard, enquanto Rosie quer ter o seu próprio hotel e cursar Hotelaria. O plano é brilhante, eles se empenham muito pra leva-lo adiante até que um imprevisto impede que ela siga com o plano: ela engravida. E a partir daí a história tem várias reviravoltas e é tudo muito emocionante. 

Mas Sandy, se você gostou tanto da história, porque abandonou o livro? Eu explico. Quando comecei a ler a história de Cecelia Ahern, reparei que tudo era escrito em formato de mensagens de texto, bilhetes e cartas que eram trocadas entre os personagens, o que fiquei pensando que deveria ser incrivelmente difícil de se fazer. Juntar todas partes de uma história que dura anos só com isso. O que também tornou as páginas muito dinâmicas, já que essas cem páginas que eu li foi apenas de uma vez. Mas desde o começo eu achei chato ler essas mensagens, que eram curtas e não desenvolvia muito. Eu estava simplesmente esperando o livro começar e aquele já era o livro. 

Fui procurar resenhas pra ver o que as pessoas achavam e todos os reviews eram muito positivos com o formato do livro. Muita gente também estava falando que o filme não era tão bom e que a adaptação ficou fraca perto da história. Apesar de não ter gostado da leitura, de fato a adaptação não tem muito a ver com a versão original, sabe. Em cem páginas eu já pude perceber que foi tudo bem diferente do que tinha visto no filme. 

Acho que já disse aqui outras vezes, que o que eu mais gosto em ler um livro de uma história que eu já conheço é pra saber os detalhes. E detalhes foi justamente o que a obra original não me trouxe. Havia muitas lacunas no enredo, coisas que o filme havia me respondido e por isso ficou tão diferente do original. Coisa bem diferente do que havia acontecido com "As Vantagens de Ser Invisível", que é em formato de cartas, mas que não deixa muito a desejar. Pode ser que com o decorrer do livro, as cartas e mensagens fiquem mais reveladoras, eles passem a contar mais detalhes. É difícil saber ao certo, já que só li 1/3 do livro, né?

Eu sei que foi uma jornada bem diferente das que eu costumo contar por aqui, até porque foi uma análise inacabada, né? Mas achei que seria interessante compartilhar também o que não deu certo na questão adaptações. 

Sandy Quintans
@sandyquintans

Cinematura é uma das colunas que mais gosto de fazer aqui no blog, em que comento livros que foram adaptados para o cinema. Se quiser ver outras edições, clique aqui

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Joana leu: A mais pura verdade, de Dan Gemeinhart

Joana leu: A mais pura verdade, de Dan Gemeinhart
A mais pura verdade
Dan Gemeinhart
editora Novo Conceito
224 páginas
"Em todos os sentidos que interessam, Mark é uma criança normal. Ele tem um cachorro chamado Beau e uma grande amiga, Jessie. Ele gosta de fotografar e de escrever haicais em seu caderno. Seu sonho é um dia escalar uma montanha. Mas, em certo sentido, um sentido muito importante, Mark não tem nada a ver com as outras crianças. Mark está doente. O tipo de doença que tem a ver com hospital. Tratamento. O tipo de doença da qual algumas pessoas nunca melhoram. Então, Mark foge. Ele sai de casa com sua máquina fotográfica, seu caderno, seu cachorro e um plano. Um plano para alcançar o topo do Monte Rainier. Nem que seja a última coisa que ele faça."

Quando a Novo Conceito me enviou a degustação desse livro, eu fiquei decepcionada por ter terminado aquelas poucas páginas sem saber o que ia acontecer com Mark, e de tanta ansiedade para descobrir o final da sua aventura, nem esperei eles me mandarem o livro completo, fui na loja e comprei. E valeu a pena.

Mark é um menino que tinha uma vida como a de qualquer criança, até que foi diagnosticado com câncer. A notícia abalou a família e sua melhor amiga Jessie, que ele conhece desde sempre, e com quem compartilha tudo. Então, entre os longos tratamentos no hospital, a perda dos cabelos e alguns períodos de melhora na doença, ele se interessa em conhecer o Monte Reinier, que seu avô vivia dizendo que um dia iria escalar.

Além da montanha, ele gosta de fotografia, também influenciado pelo avô, e de escrever haicais. Ele tem uma máquina fotográfica antiga, daquelas de filme, que pertenceu ao avô, e um caderno onde escreve seus haicais.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Editorial - Back to the 80's

Editorial - Back to the 80's
Quem é vivo sempre aparece! E olha eu aqui outra vez! 
Faz tempo, né?! Andei sumida mesmo. Esse primeiro semestre de 2015 foi maluco e cheio de altos e baixos. Mais altos, thank Lord! 
Uma das coisas legais é que voltei a fotografar. E o editorial de hoje faz parte do trabalho do curso de Moda de uma amiga, a Nandara, que já foi minha modelo e minha maquiadora mais de uma vez. 
Inspirados nos anos 80, fotografamos na Estação Cultura, aqui em Campinas. O resultado ficou bacanérrimo.



Modelos: Érika, Lucas, Eder e Monica
Make e cabelo: Nandara
Produção de Moda: Nandara, Monica, Andrea, Camila e Luiz
Fotos: Helen Quintans.
Copyright © 2017 Pronto, usei!