quinta-feira, 26 de março de 2015

Joana leu: A filosofia de Tyrion Lannister, de George R. R. Martin

Joana leu: A filosofia de Tyrion Lannister, de George R. R. Martin
A filosofia de Tyrion Lannister
George R. R. Martin
editora Leya
160 páginas
"'A filosofia de Tyrion Lannister' é o presente perfeito para os fãs da série da HBO, Game of Thrones. Uma coleção de frases espirituosas de um dos mais sagazes e carismáticos personagens de todos os tempos. Os invejosos dos Sete Reinos podem chamá-lo de 'meio homem', mas ninguém jamais acusou Tyrion Lannister de ter uma inteligência pela metade. Sua língua afiada salvou sua pele mais vezes do que o colocou em perigo. Esta edição especial e totalmente ilustrada guarda seus mais profundos ensinamentos para as gerações futuras, trazendo todo seu conhecimento sobre os mais variados temas, como: a arte da persuasão, as delícias da mesa, saúde, a política real e, claro, os atrativos do sexo oposto."

Como bem resumiu a sinopse acima, esse livro é inteiramente dedicado aos fãs de GoT e, principalmente, aos admiradores da sagacidade do personagem Tyrion Lannister, o anão renegado pelo próprio pai e famoso entre as mulheres. Ele não mede as palavras e é muito inteligente, e como ele mesmo gosta de dizer, ele tem que se destacar com a inteligência, já que não é respeitado por sua altura, nem tampouco por seguir as tradições de sua família.

O livro é uma compilação das melhores frases do Imp, separadas por tema - aqueles preferidos do pequeno Lannister: sabedoria, família, comida, bebida, mulheres, música e até como salvar sua pele.

terça-feira, 24 de março de 2015

Cinematura - Garota Exemplar

Cinematura - Garota Exemplar
Em outubro do ano passado eu estava já muito cansada por causa do meu TCC (que valeu o esforço, inclusive), estávamos em plena época de eleições e discussões políticas, então estava com pouca paciência pra ver filmes. O que é uma coisa rara, diga-se de passagem. Mas eis que surge um tweet no meu feed que dizia algo como “alguém viu o novo do David Fincher?” e lembro de ter pensado que aquilo era estranho, já que tudo que aparecia ali eram coisas relacionadas a um debate.  
Eu adoro o David Fincher, é inevitável, mas o título “Garota Exemplar” não representava absolutamente nada pra mim. Cheguei ao cinema meio cética, meio sem saber o que esperar e sai de lá completamente envolvida com a história do desaparecimento de Amy. É daqueles filmes que te faz prender a respiração, traçar mil possibilidades, tecer todos aqueles fios.Então desde que assisti,  sempre quis fazer um Cinematura pra falar de “Garota Exemplar”, ainda mais depois de ler o livro. E mesmo agora que estou de fato escrevendo, não sei como fazê-lo sem spoiler.
Amy é uma nova iorquina, rica, bem sucedida que é a inspiração de uma série de livros muito famosa nos Estados Unidos chamada Amy Exemplar (tá aí a explicação pro tradução de "Gone Girl"). Um belo dia, Amy conhece Nick Dunne, mais tarde se torna seu marido e os dois acabam se mudando para o Missouri, depois de uma vida nova iorquina maravilhosa. E então, no quinto aniversário de casamento deles, Amy simplesmente desaparece, não sabemos se foi sequestrada, assassinada ou qualquer coisa tipo. E não vou contar mais que isso, porque acredito que é muito importante que as coisas sejam descobertas no desenrolar da história, já que foi isso que tornou a experiência muito interessante pra mim. 
O que mais gosto em ler livros que deram origens a filmes (que normalmente já assisti antes de ler) é como a mesma história pode ser coisas completamente diferentes. Os filmes geralmente deixam passar muitos detalhes, enquanto no livro temos a possibilidade de ter um Raio-X daquela situação. E este é o caso da obra de Gillian Flynn (algo parecido com o que acontece em ‘Precisamos Falar Sobre Kevin’). Enquanto no filme temos um suspense bastante fiel a obra original e bem conduzido, na obra literária temos algo a mais, um mistério que tem como objetivo dissecar um casamento, levar uma lupa e ampliar relações humanas. 
Depois que terminei o livro, eu fiquei pensando no quanto teria amado ter toda aquela experiência, sem saber os fatos que envolviam a história. Qual teria sido o tamanho da minha curiosidade? Impossível dizer. Mas pra finalizar, gostaria de dizer que eu teria indicado "Garota Exemplar" para o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado. 

Sandy Quintans
@sandyquintans

quinta-feira, 19 de março de 2015

Joana leu: Adormecida, de Anna Sheehan

Joana leu: Adormecida, de Anna Sheehan

"Adormecida"
Anna Sheehan
editora Lua de Papel
272 páginas
"Rose Fitzroy dormiu por décadas, imersa num sono induzido. Mais de 60 anos esquecida num porão deram a ela o status de desaparecida enquanto os anos sombrios pairavam sobre o mundo. Despertada como por encanto por um belo jovem e descobrindo-se herdeira de uma corporação multimilionária, Rose vai entendendo pouco a pouco tudo o que aconteceu em sua ausência. Ela descobre que seus pais estão mortos, e o que o rapaz por quem ela era apaixonada agora não passa de uma mera lembrança. A Terra se tornou um lugar estranho e perigoso, especialmente para ela, que, como todos imaginam, irá de assumir seu lugar à frente dos negócios. Dentre tantas mudanças, fica difícil para Rose reconhecer quem é amigo e quem é seu verdadeiro inimigo."

Desde o título até a capa, esse livro nos passa a imagem de uma estória meiga, leve e que remete bastante à fábula "Bela Adormecida", mas não se deixem levar pela primeira impressão: na verdade, ele passa bem longe disso, com um enredo tenso, e 99% diferente do clássico da Bela.

A protagonista Rose é acordada com um beijo dado por um lindo menino, que a tira de um sono de 60 anos induzido por um processo chamado estase, onde, basicamente, ela entra num tubo que a envolve em gases que a fazem adormecer. Meio atordoada pelo despertar repentino, ela percebe que está num mundo totalmente diferente daquele em que entrou em estase: seus pais morreram, seu namorado também, e todos que ela conhecia não estão mais ali. Os adolescentes têm novas gírias e a tecnologia evoluiu ainda mais. 

Rose é a única herdeira do império criado por seus pais, a UniCorp, uma empresa que atua praticamente em todos os ramos do mercado e, aparentemente, foi o pilar da salvação do mundo durante os tempos sombrios, onde milhares de pessoas morreram com tuberculose ou envenenados pelos próprios alimentos. Quem cuida da corporação é um homem muito arrogante chamado Guillory, e que logo de cara mostra que não quer perder seu cargo na UniCorp, deixando Rose com uma má impressão sua. Na verdade, Rose nunca quis ser empresária, nem tampouco responsável por tantas empresas e pessoas, ela só queria desenhar, pintar seus quadros e desenvolver sua arte.

terça-feira, 17 de março de 2015

Cinematura - A Culpa é das Estrelas

Cinematura - A Culpa é das Estrelas
Eu fiquei muito tempo pensando se eu queria falar sobre 'A Culpa é Das Estrelas', pois a impressão que eu tinha era que todas as pessoas já tinham lido e assistido a história. Na verdade, eu ainda penso isso. Mas esses dias eu peguei o DVD aqui em casa pra rever o filme e me deu uma vontade de comentar essa minha experiência. Tô com a ideia de que cada um enxerga a obra de um jeito e, claro, eu também tenho a minha visão da coisa.

Já comentei em outro Cinematura que eu tenho o pé atrás com coisas que todo mundo tá falando, que é uma grande sensação. Não é porque eu seja fresca, ou metida a hipster (ok, talvez eu seja), mas é que crio expectativa sobre a coisa. Pode ser que eu não ligue mais, mas eu lembro de ter adorado ler a Saga Crepúsculo, mesmo com várias ressalvas. Também me apaixonei por Dan Brown, e continuo amando incondicionalmente a saga de Harry Potter, todas obras que cresceram no meio do falatório. 

O exemplar veio emprestado de grandes amigos meus, a Virgínia e o João (considero que seja uma cópia dos dois), que vinham me dizendo que eu ia amar aquele livro. Isso era um pouquinho antes do grande estouro, quando começava a se tornar conhecido. Depois de algumas semanas eu devorei a história de Hazel e Gus em duas sentadas (que teria sido de uma só vez se eu não tivesse  compromissos do tipo trabalho e faculdade, pode ter certeza). Quando terminei John Green tinha ganhado uma nova fã, sem dúvida.

Eu já tinha lido e assistido histórias sobre adolescentes com câncer e grandes amores. Sério, pra mim era só mais uma história de doença, clichê como todas as outras. A questão é que conforme eu fui acompanhando a jornada de Hazel, eu gostava dela, cada hora mais. Eu gostava de como ela encarava a questão da morte, sem se martirizar e sem aquele cenário de jovem forte que vence o câncer, mas sim alguém realista diante do problema. É verdade também que olhar um problema como o dela desta forma, é um pouco pesado demais. Como não sofrer junto quando ela nos conta as preocupações com seus  pais?

E daí aparece o Gus, Augustus Waters na verdade, que é otimista além da conta, mas que mostra pra Hazel que as coisas não precisam ser tão difíceis assim. Que é tudo bem acreditar, tudo bem correr atrás do que se sonha e que vale a pena ser feliz, mesmo que o resto da vida não seja assim tão longo. E depois tem aquela reviravolta, vocês sabem qual é. Essa mudança de cenário me fez amar o livro de John Green, por ser algo inesperado, e aceita-lo como um nerd genial que sabe o que escreve. 

Sem dúvida, eu tive uma experiência estranha no cinema, com todos aqueles adolescentes chorando e suspirando, é esquisito quando você já é adulto. É também a John Green que atribuo o sucesso do filme, que participou diretamente de todo o projeto. É completamente fiel ao livro, que sim, deixa algumas coisas de fora, mas todas as grandes cenas estão lá. A escolha do elenco, que muita gente duvidou quando foi anunciada, também foi outro acerto em cheio. A Hazel de Shailene Woodley é exatamente como nós a imaginamos (ou como a grande parte das pessoas imaginam) e o Gus de Ansel Elgort tem o charme na medida certa. 

A Culpa é das Estrelas é aquela história que é clichê até certo ponto, mas que tem seu espaço pra surpreender e pra reviravoltas (aliás, é uma história que imprescindível que tenha sido sem spoilers). Que tem uma pitada de inspiração e que tem aquela trama pra gente se perder, devorar. Sem contar, que trouxe John Green pra minha vida. 

Sandy Quintans
@sandyquintans

segunda-feira, 16 de março de 2015

Os looks da Jessy

Os looks da Jessy
Já faz algum tempo que não compartilho novas blogueiras por aqui. Por sorte,  hoje acordei com sede de inspiração e resolvi mostrar uma nova descoberta online, a Jessy, uma blogueira que mora em Munique, na Alemanha. O senso de estética dela é incrível, o que está relacionado com sua profissão, já que ela é designer (que aliás, vale a pena conferir suas criações na área), além de ser motivação pra quem está querendo fugir do óbvio.


Nada como inspiração em uma segunda-feira cinza, né?

Sandy Quintans
@sandyquintans

quinta-feira, 5 de março de 2015

Joana leu: Stephen King - coração assombrado, de Lisa Rogak

Joana leu: Stephen King - coração assombrado, de Lisa Rogak
Coração Assombrado
Lisa Rogak
editora Darkside Books
320 páginas
"A biografia de um dos autores mais populares no mundo contemporâneo. Stephen King tornou-se parte da história da cultura pop, com mais de 300 milhões de livros vendidos e mais de 50 prêmios por suas obras. Seus romance best-sellers têm capturado a imaginação de milhões de leitores mundo afora. Mas quem é o homem por trás dessas histórias de horror e tristeza e do sobrenatural? De onde nascem suas ideias? E o que o leva a continuar a escrever em um ritmo alucinante, após uma carreira de quase quatro décadas?"

A vida toda do mestre do terror condensada em uma biografia. Para quem é fã, esse livro é imperdível, pois mostra todos os detalhes da personalidade de Stephen, que, logo no início, descobrimos que prefere ser chamado de Steve, e para quem não é fã é uma leitura obrigatória, pois é impossível não se apaixonar pela pessoa do escritor e não querer sair lendo todas as suas obras sem parar.

A autora da biografia conta um pouco da infância de Steve, desde o dia em que seu pai saiu para comprar cigarros e nunca mais voltou, deixando a mãe com dois filhos para criar, até os primeiros passos de King na literatura. Quando ia para a escola, Steve estava sempre lendo, inclusive enquanto andava, e isso o impedia de fazer amigos, já que era considerado estranho. Suas leituras eram sempre de livros de terror popular.

Sua mãe foi sua primeira incentivadora, pagando 0,25 centavos a cada estória que ele escrevia. E desde então, Steve escreve compulsivamente. Seus primeiros contos eram publicados em revistas masculinas, até que, depois de muitas negativas de diversas editoras, ele recebeu uma carta dizendo que seu livro seria publicado, e esse livro era "Carrie, a estranha". A partir daí seus livros começaram a ganhar espaço no meio literário.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Resumo do Mês - Fevereiro

Resumo do Mês - Fevereiro
Adivinha quem começou o resumo do mês atrasado de novo? Isso mesmo, nós aqui do P! Mas nunca é tarde para um balanço. Fevereiro foi curto como sempre, mas conseguimos dar andamento em algumas coisinhas por aqui. Foi tempo de ver amigos, colocar a leitura em dia e finalmente começar a rotina, afinal o ano só começa depois do carnaval. 

Fevereiro da Helen


Ah, o Carnaval passou e o ano enfim começou.  Fevereiro foi um mês de cuidados com a saúde, carinho da família e de muitos passeios ao ar livre. Foi também dias de reflexão e de aprendizado. Assumi meus cachos, apertei bastante o Tales, dancei, e voltei pra faculdade com força total ( ou quase hahaha ). Eu e a Sandy gravamos o primeiro video para blog e começamos a botar para caminhar nosso projeto Desapego. Pra variar, comecei a ler dois livros ao mesmo tempo, mania que minha irmã mais velha implica bastante... hahaha 
É isso. Saldo do mês: uns quilos a menos, e amor a mais. 


Fevereiro da Sandy


Fevereiro foi aquele mês que trabalhei demais e que finalmente tive um vislumbre de como vai ser o meu ano sem a faculdade. Estou gostando, tenho que dizer, mesmo sem ter feito quase nada. Também fui pra Monte Verde, em Minas Gerais, com meus amigos. Apesar de ter sido rápido, foi muito bom. Comecei a ler o incrível "Americanah", da Chimamanda Ngozi Adichie e estou encantada. E por fim, gravamos nosso primeiro vídeo pro blog e devo dizer que estou muito orgulhosa do resultado e do nosso projeto ♥
Pronto, usei!
@prontousei

terça-feira, 3 de março de 2015

Cinematura - A Menina que Roubava Livros

Cinematura - A Menina que Roubava Livros
Assim como aconteceu com “O Caçador de Pipas”, a história de “A Menina que Roubava Livros” ,escrita por Markus Zusak, também marcou muito o período da minha adolescência. Acho que ver situações tão intensas acontecendo na vida de crianças é uma coisa que acaba marcando. Ainda mais se pararmos para pensar sobre o olhar inocente que é colocado nestes livros. O engraçado foi que quando terminei de ler a história de Liesel Meminger me senti bastante satisfeita e não pensei em como seria um filme para completar a trama, coisa que quase sempre penso quando termino um livro. 
Liesel tem sua história contada pela Morte, que após diversos encontros com a menina acaba se afeiçoando a ela. O enredo se passa na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, o que nos dá uma noção das situações tristes que vamos enfrentar nesta leitura. Um dia, Liesel encontra um manual de coveiro e mesmo sem saber ler, ela se apaixona perdidamente pelos livros.

O triunfo do livro é forma como é escrito. Markus Zusak tem um estilo muito interessante de escrita, os personagens são muito cativante e os detalhes dão leveza, pra acontecimentos tão duros. Talvez por isso que não tenha ficado muito curiosa com a adaptação no cinema, que só saiu depois de muito tempo que havia lido. Justamente por ter demorado tanto, foi que adorei a versão pro cinema. Já não lembrava de tantos detalhes da história e também não tinha aquele pensamento de quem já leu o livro e passa o filme todo comparando com o original. 
Mas devo dizer que duas coisas me incomodaram muito no filme. A primeira é que achei que a atriz que interpreta Liesel é muito bonita, por alguma razão imaginava uma menina mirrada e meio acabada com a situação da guerra, enquanto no filme ela é deslumbrante. A segunda é que o filme é falado em inglês, eu sei que muitos longas de Hollywood que se passam em outros países são assim, mas tenho uma agonia disso, poxa, estamos na Alemanha. 

“A Menina que Roubava Livros” é um dos meus livros favoritos por diversos motivos. Eu me apaixonei por essa menina que tudo que ela queria na vida era ler, conhecer outros mundos e mergulhar em algo que eu mesma posso compreender, porque simplesmente não consigo imaginar como seria a minha vida sem a leitura.


Sandy Quintans
@sandyquintans

segunda-feira, 2 de março de 2015

6 motivos pra você pensar em ter um e-reader

6 motivos pra você pensar em ter um e-reader
Essa semana lá no trabalho convenci um colega a aderir a um e-reader. Ele tinha ficado tão encantado com o meu a hora que bateu os olhos nele, que me ocorreu que esse item não é tão popular por aqui, porque as pessoas não conhecem muito. Já vai fazer uns dois anos que aderi a leitura de e-books e tenho que dizer que muita coisa mudou por aqui. 



1. Leio muito mais - Depois que comprei o meu e-reader, comecei a realmente retomar os meus hábitos de leitura. Por ser fácil e acessível (e por todos os itens abaixo), ler ficou mais simples dentro da minha rotina corrida. 

2. É como papel - Essa é a parte que mais impressiona quem vê o meu e-reader pela primeira vez. É igual a um papel, ele imita a aparência, a luminosidade e tudo mais, só que sem ter carregar peso ou amassá-lo em sua bolsa.

3. É leve - Como eu disse no item anterior, ele é muito leve e é como não carregar um item a mais na bolsa. Quando se pega ônibus cheio todos os dias, esse é um fator de grande importância. Além do mais, te permite carregar para muito mais lugares que antes. Então quando estiver naquela fila chata, tem sempre uma coisa nova pra se distrair. 

4. Econômico - Um e-reader é algo acessível economicamente falando. O modelo que comprei é bem barato e tem todas as funções que preciso, não é necessário nada muito sofisticado para ter uma boa experiência. É apenas necessário ser funcional, com bateria durável, capacidade de armazenamento e configurações básicas de formatação. E isso todos possuem. 

5. Não é tablet - Quando coloquei na cabeça que precisava de um e-reader passei pelo debate do tablet, já que também dá pra ler em um. Pra quem tá com a grana apertada e realmente precisa, talvez seja melhor comprar o tablet. Mas no meu caso, eu não queria distrações, queria apenas mergulhar naquela leitura, como eu faria com um livro. Um e-reader é muito mais em conta e um tablet é algo parecido com ler em um computador, cansativo. 

6. Você não perde o amor pelos livros físicos  - Um argumento recorrente de quem não quer aderir ao e-reader é o de que ama demais os livros, para larga-los para trás. Eu não parei de ler livros físicos, pelo contrário, reveso um de cada vez. Continuo amando carregar um livro, virar as páginas, sentir o cheiro da impressão, ver os detalhes da edição. Mas a pergunta que te faço é: você realmente precisa ter todos os livros que lê? Nem tudo a gente precisa ter, alguns são livros só legais, que depois dá pra viver sem edição física, deixando espaço na sua estante. 

E um contra:  

E-books são caros - Eu gosto muito de ler, mas meu orçamento é limitado para isso. Então achava que e-book seria uma opção barata para mim, quando na verdade grande parte tem o mesmo valor da edição física. E acho isso um absurdo, já que não houve custos de impressão e distribuição. Por outro lado, existem diversos e-book grátis (e não estou falando de pirataria), em lojas, distribuídos pelos autores ou em site de universidades, que é uma mão na roda para quem tá estudando. 

Sandy Quintans
@sandyquintans
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