terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Especial de Fim de Ano do P! - As coisas de 2014

Especial de Fim de Ano do P! - As coisas de 2014
Mais uma vez voltamos a dizer: nós amamos fazer posts de coisas. Mas nem sempre é possível, já que não há tantas coisas assim pra listar. Mas pra terminar os posts de retrospectiva, pensamos que seria legal mostrar alguns dos itens que fizeram parte do nosso ano. 



Os itens essenciais da Suzy, de Moonrise Kingdom

Aqui, não só trouxemos coisas materiais, mas sim, que representaram algo pro nosso 2014. 


Coisas da Helen

1. Minha primeira foto, impressa em Fine Art - Desde que comecei a faculdade de Fotografia tenho tido a certeza de que vou seguir o lado mais artístico e de que vai ser muito difícil ganhar a vida com isso. Essa foto é como se fosse minha primeira tela ( se eu fosse pintora ), por isso é tão importante. 

2. Celular - Esse ano fiz a proeza de derrubar meu Xperia na privada e fazer xixi em cima. Então passei um mês sem celular, sem whatsapp, sem instagram. Foi duro, mas sobrevivi e comprei outro.

3. DVD The Doors - O Filme -  Adoro The Doors e amo esse filme. Val Kilmer realmente incorporou o Rei Lagarto. Queria esse filme há um tempão e esse ano comprei, de segunda mão, de um amigo. Foi uma boa aquisição e já assisti várias vezes.

4. Batom Ruby, de O Boticário - Perdi meu batom preferido num job e minha mãe me deu esse para substituir. Tem uma ótima cobertura e não saio de casa sem ele. 

5. Óculos escuros - Já tinha passado da hora de adquirir óculos novos. Esse custou pouco e virou meu xodó.

6. Boneca de Pano - Adoro presentes feito à mão. Essa bonequinha foi feita especialmente pra mim, pela Renata, minha amiga e modelo preferida

7. Câmera analógica Olympus -  Descobri o prazer e a emoção de fotografar com filme e uma das minhas metas em 2015 é fazer muitas fotos analógicas.

8. Ingresso do Paul - Ah! definitivamente a melhor coisa do ano! Se tivesse show todo mês, eu iria todo mês e viveria abaixo da linha da pobreza. Como sempre, o Paul nos encantou e nos fez chorar. Foi alegria de viver.

Coisas da Sandy

 1. Meu já surrado All Star Amarelo - Eu sonho com um desses há anos. Nesse ano ganhei um trocado a mais e resolvi realizar esse desejo e ainda cumprir mais uma das minhas resoluções do ano passado. Usei tanto que o coitado já pode se considerar um all star de verdade.

2. Certificado - Outra resolução do final do ano passado era tirar 10 no meu TCC. Não só conseguimos o feito, como também ganhamos como primeiro lugar na categoria de documentário. Esse prêmio foi muito importante pro meu grupo, pois foi o resultado de um ano de dedicação e da vontade de terminar o curso. 

3. Celular - Vocês sabem, apesar de ser uma pessoa conectada, gastar dinheiro com tecnologia é uma coisa de que não sou muito fã. Mas em uma super promoção comprei um aparelho ótimo por alguns trocados e foi uma das melhores coisas que fiz.

4. 1001 Discos pra Ouvir Antes de Morrer - Ganhei a bíblia da música de uma amiga muito querida no amigo oculto do trabalho. Sério, todo mundo tem que ter esse livro. E gente, dá uma olhada nessa capa, foi feita pra mim.

5. Macacão -  Eu sempre adorei usar macacão e há algum tempo que procurava um. Em uma jornada no Aliexpress encontrei o dos meus sonhos e desde que chegou, nunca mais quis tirar ele do corpo (mas tirei, ok?). 

6. Os Bilhetes - No meu aniversário eu e a Helen fizemos um mural de recados e foi muito especial. Ganhei dezenas de bilhetinhos lindos. Além de ter representado um dia muito importante pro meu ano (que prometemos que em breve mostraremos pra vocês).

7. Diário de Viagem - Eu ainda não escrevi sobre nenhuma viagem no meu diário, ainda mais com um ano corrido como foi o de 2014. Mas escolhi coloca-lo aqui porque representa as minhas expectativas e planos do será meus próximos anos. 

8. Ingresso do Paul - Dizem que o melhor fica pro final, não é mesmo? Não poderia deixar de fora o dia do meu segundo encontro com um Beatle. Além de ter sido mais um desejo que eu tinha pra esse ano. 

E você, consegue se lembrar das coisas que foram importantes pra você neste ano?

Pronto,usei!
@prontousei

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Especial de Fim de Ano do P! - Os mais lidos de 2014

Especial de Fim de Ano do P! - Os mais lidos de 2014
Em 2014 o nosso querido P! completou cinco anos de vida. Algumas coisas mudaram muito por aqui, mas a vontade de fazer o que amamos e dividir isso aqui no blog sempre permaneceu. Apesar de não ter postado tantas coisas quanto gostaríamos, fazendo o balanço do ano deu pra perceber que foi um ano produtivo pra gente. Na metade do ano mudamos o layout, deixando os posts maiores e priorizando as fotografias, e olha, ficou lindão. Também ganhamos colunas novas, como a de Passeios, em que dividimos lugares legais que visitamos, assim como o Cinematura, em que a Sandy compara adaptações de livros para o cinema. Também ganhamos uma colunista nova, a Virgínia Alves que traz um pouco de esporte pro nosso blog com o Desimpedida. Já a Joana continua escrevendo suas resenhas e trazendo dicas fantásticas pra nós que amamos ler. 



Bye Bye 2014.

Pra mostrar o nosso ano em posts de 2014, hoje trouxemos as postagens mais lidas. Foi muito bom ver que dentre as coisas que as pessoas mais gostam de ver no P! está as fotografias produzidas pela Helen. Também nossos DIYs práticos e que adoramos fazer. É legal ver que o que mais gostamos de fazer também é o que mais gostam de ver por aqui.


1 - Calor, Tardes de Verão e Pronto,usei! - Nesse texto, que foi o mais lido do nosso ano, contamos nossa experiência em participar da edição do Tardes de Verão com as nossas tiaras de flores. Foi um dia muito especial, regado de música boa e gente bonita.  

2 - Rock'n'roll Ballet  - Aqui a Helen trouxe mais fotos da série fotográfica que ela está fazendo com bailarinas. 

3 - Isolda decide esperar - Em uma sessão de fotos poéticas, a Helen mostrou mais fotos lindas com a Renata. 

4 - DIY - Amor em MDF e tecido -  Neste tutorial nós ensinamos como revestir madeira em tecido. Um amor só!
5 - Indigenous soul -  Em uma tarde de tédio e com muita vontade de fotografar, a Helen produziu esse ensaio lindo, inspirado nos índios americanos. 

6 - DIY - Paspatur de Tecido e Coração de Papel - Aqui nos trouxemos dois tutoriais em um só: além de ensinar como fazer paspatur para seus quadros, também mostramos como fazer um trançado com papel. 

7 - Playlist do P! - Trilhas Sonoras que Amamos, Parte 2 - Depois do sucesso da primeira playlist de trilhas sonoras, resolvemos lançar a segunda parte. E num é que fez sucesso também?

8 - Joana leu: Pausa, de Colleen Hoover - Nesta resenha, a Joana nos contou tudo sobre a continuação de Métrica. Fez um sucesso danado.  

9 - O Entalhe do Sertão - A Arte de J. Borges - Aqui, a Helen trouxe o documentário lindo que fez pra um trabalho da faculdade, que conta um pouco sobre a arte da xilogravura e da incrível história de um dos maiores xilógrafos do mundo.  

10 - Passam Anjos - Em mais um lindo editorial com a Renata, a Helen compartilhou conosco as fotos maravilhosas de uma tarde de fotografia. 

11 - Desimpedida - Machismo nosso de cada dia (até no futebol) - Aqui. a Virgínia falou sobre a dificuldade que as mulheres enfrentam no futebol. 

12 - Passeios - De volta à infância com Castelo Rá-Tim-Bum - Na estreia da nossa coluna de passeios, contamos tudo sobre a exposição no MIS que fez muita gente perder a cabeça. 

13 - DIY - Customizando Cervo em MDF- Em mais um tutorial rápido, contamos nossa saga pra customizar o nosso cervo, que aliás, ficou lindão.  

14 - A Bailarina - Aqui a Helen nos trouxe mais um ensaio da série fotográfica que ela está fazendo com bailarinas. 

15 - Cinematura - Marie Antoinette - Na estreia da coluna que fala sobre livros e filmes, a Sandy comentou sobre a intrigante historia da rainha da França mais detestada da história. 

E você se lembra qual foi o seu post preferido do ano?

Pronto,usei!
@prontousei

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Joana leu: Nu, de botas, de Antônio Prata

Joana leu: Nu, de botas, de Antônio Prata
"Nu, de botas"
Antônio Prata
editora Cia das Letras
140 páginas
"Em 'Nu, de botas', Antônio Prata revisita as passagens mais marcantes de sua infância. As memórias são iluminações sobre os primeiros anos de vida do autor, narradas com precisão e humor. As primeiras lembranças no quintal de casa, os amigos da vila, as férias na praia, o divórcio dos pais, o cometa Halley, Bozo e os desenhos animados na TV, a primeira paixão, o sexo descoberto nas revistas pornográficas - toda a educação sentimental de um paulistano de classe média nascido nos anos 70 aparece aqui, sob a ótica de um adulto que olha para trás e revê sua trajetória com nostalgia, mas narra os fatos do ponto de vista da criança que se espanta com o mundo."

À primeira vista esse é apenas um livro com 24 crônicas que contam, com saudosismo, como foi a infância e a adolescência do autor. Mas não se enganem, ele é muito mais que isso; com toda a experiência que Antônio Prata tem para transformar os mais simples assuntos em textos inteligentes, leves e divertidos, as narrativas de suas lembranças não poderiam cair no lugar comum.

Desde o primeiro texto é possível perceber que o bom humor dará o tom às estórias. E a linguagem utilizada pelo autor para contá-las é muito simples, mas nem um pouco pobre, já que ele tenta inferir uma certa inocência em cada um dos 'causos' que relembra. Mesmo dando às crônicas a perspectiva que teria uma criança, vivenciando suas primeiras experiências, o autor deixa claro que é ele, adulto, quem está contando algumas de suas aventuras quando pequeno.

Alguns momentos são épicos: a passagem do cometa Halley em 1986, quando o jovem Antônio se sentiu atraído fisicamente por uma mulher; a viagem de carro com o pai e a irmã, quando o progenitor lhes revelou alguns detalhes cabeludos sobre o ato sexual, de maneira muito natural, mas ao mesmo tempo hilária, que me fez rir muito; o medo de ser motivo de chacota diante de todos os amiguinhos, ao ter seu maior segredo revelado e a ligação para o programa do Bozo .

"Então te explicam o que é um comenta - aí é que você mal pode acreditar: uma bola de fogo que viaja pelo cosmos como um caubói solitário, um Gerônimo sem tribo, arrastando sua cabeleira flamejante pelos ignotos confis da Via Láctea, voltando  só a cada 76 anos. Uma dessas visitas coincide com um feriado no meio da sua primeira série: como não se sentir grato aos céus por aquele presente?" (página 124, Presente dos céus).

"Hesitei. Não se tratava de um procedimento simples, uma ligação. Era preciso decorar o número, girar muitas e muitas vezes aquele pesado disco de plástico, com cuidado para não escapar do dedo bem no final, mandando para a cucuia todo o esforço anterior; depois, ainda tinha que  falar com adultos mal-humorados, nem sempre pacientes e dispostos a compreender as solicitações balbuciantes de uma criança - se eu já pensava duas vezes antes de ligar para o trabalho da minha mãe e pedir que ela passasse no McDonald's na volta para casa, imagina só para o maior palhaço da Terra? No entanto, como o Henrique não parava de insistir e eu não queria perder a pose, acabei discando o número que aparecia na TV: 236-0873." (página 28, Alô, Bozo?)

Confesso que comprei o livro apenas pela capa bonita e o autor, sem saber do que se tratava, e, graças aos céus, ele não me decepcionou: as crônicas são todas bastante divertidas, e muitos fatos vividos pelo narrador me lembraram da minha própria infância e de algumas coisas que eu acreditava naquela época. A nostalgia é inevitável, mas foi com uma sensação boa que li cada um dos textos, descobrindo que eu, assim como o pequeno Antônio, também fui uma criança que via o mundo com inocência, exatamente como uma criança deve ver.

Para quem cresceu nos anos 80, o livro é uma viagem deliciosa ao passado, com uma pitada de humor e pequenas doses de ironia em momentos certos. E para o leitor mais jovem, que não saberá jamais como foi viver aquela época, a leitura pode ser um ótimo entretenimento,  mesmo ficando um pouco mais distante daqueles acontecimentos. O lirismo utilizado por Prata aos descrever em detalhes pequenos fatos de sua infância agrada a quem lê, independente de sua idade e de seu gênero literário preferido: é fascinante relembrar junto com o autor suas peripécias de menino, e a descoberta, ainda sob a aura da inocencia, de algumas peculiaridades da vida adulta.

Joana Masen
@joana_masen

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Especial de Fim de Ano do P! - Os livros do nosso ano

Especial de Fim de Ano do P! - Os livros do nosso ano
Assim como o cinema, a literatura é uma das nossas paixões. Mesmo com toda a correria que é a nossa vida, sempre damos um jeitinho de ler uma coisa ou outra, ainda que seja algo acadêmico. Reunimos os cinco livros mais legais que cada uma leu durante 2014 pra compartilhar com vocês. Vem ver:

Helen


O Diário Secreto de Laura Palmer (Mark Frost) - Resolvi rever Twin Peaks e tive a ideia de ler o livro enquanto assistia a série. Foi uma experiência bem interessante. O livro é exatamente o que diz o título. Em seu diário, Laura Palmer conta seus anseios, medos, fantasias e revela sua face oculta. É um tanto perturbador. A combinação livro+série me rendeu alguns pesadelos.

Cem Sonetos de Amor (Pablo Neruda) - Pablo Neruda me acompanhou durante várias madrugadas de insônia.
"Saberás que não te amo pois que de dois modos é a vida, a palavra é uma asa do silêncio, o fogo tem sua metade de frio (...) O meu amor tem duas vidas para amar-te. Por isso te amo quando não te amo e por isso te amo quando te amo."


A Sabedoria do Condado (Noble Smith) - Acho que se é pra ler um livro de auto-ajuda que seja divertido. Esse guia explora assuntos importantes para os hobbits, como cerveja, comida, amizade e mostra que uma toca-hobbit é, na verdade, um estado de espírito.


O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry) -  Já li 700 mil vezes, mas o garotinho de cabelos dourados sempre me acalma quando estou com o espírito agitado. Esse livro me fez companhia em várias noites que passei em claro.

A Bíblia Sagrada - Isso mesmo, a Bíblia! Esse ano li bastante esse livro sagrado, não em busca de respostas, mas por interesse mesmo. Embora a linguagem seja complicada e cansativa, mergulhei nas histórias de vários personagens do Velho Testamento.

Sandy


Só Garotos (Patti Smith) - Demorei um bom tempo pra ler o livro que foi lançado em 2008 e não sabia muita coisa sobre a vida pessoal de Patti. Aqui, Patti conta sobre seus primeiros dias em Nova York, em que ela não tinha absolutamente nada, nenhum lugar pra ficar, nenhum conhecido. Apenas uma convicção, a de que ela nasceu pra viver da arte, e uma nova amizade, Robert Mapplethorpe. O livro gira em torno da relação dela com Robert, que mais tarde se tornaria um dos fotógrafos mais famosos e ela uma artista reconhecida em todo o mundo. Eles viviam no lendário  Hotel Chelsea, conviviam com pessoas como Janis Joplin e Jimi Hendrix e sonhavam entrar para o circulo de Andy Warhol Mas eles não passavam de garotos, que alimentavam a relação mais sincera com a arte, apenas pela própria arte, e não pela fama.


Eleanor & Park (Rainbow Rowell- Esse livro conquistou o coração de quase todo mundo e quando lançou no Brasil não pude deixar de ler. Também fiquei apaixonada por uma história que é feliz e triste ao mesmo tempo e sobre pessoas que se encontra. 


Maria Antonieta (Stefan Zweig- Sou uma grande fã de biografias e esta é uma das mais lindas que eu já li. Além de ser bastante detalhada, o leitor consegue mergulhar na vida da realeza francesa. Foi também por aqui que comecei a escrever o Cinematura, vocês lembram? 


1968 (Zuenir Ventura- Fui atrás deste livro por causa da faculdade e acabei me deparando com um relato muito interessante de um ano que pegou fogo no Brasil e no mundo. Vale a pena a leitura pelo fato histórico da ditadura, mas também pela forma como é contada. 


Pequena Abelha (Chris Cleave- É uma história emocionante de alguém que não tem nada além de uma história muito triste. Assim como a sinopse conta, é melhor a gente não saber de detalhes antes de ler. Mas garanto, o livro é lindo do começo ao fim. 


Pronto, usei!
@prontousei

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Especial de Fim de Ano do P! - Os filmes do nosso ano

Especial de Fim de Ano do P! - Os filmes do nosso ano
Adoramos essa época do ano, apesar da correria imensa típica, é muito bom poder pensar nas coisas boas e ruins que aconteceram ao longo dos doze meses. É claro que por amarmos cinema das mais diversas formas, não poderíamos deixar de comentar os filmes que mais gostamos de ter encontrado em 2014. Por isso, decidimos reunir os cinco longas que mais adoramos de cada uma (que não necessariamente foram lançados neste ano). Vem ver:

Helen


Esse ano foi correria do começo ao fim, e eu acabei fazendo mais filmes que assistindo (haha!). Além disso, assisti muita série e uma das minhas resoluções para 2015 é ir mais ao cinema.
Bom, depois espremer muito meu cérebro, essa é a minha micro lista:

Grande Hotel Budapeste - Ah, eu não amava tanto um filmes desde O Fabuloso Destino de Amèlie Poulain. As cores, personagens, a fotografia especial... Embora muito crítico por aí diga que Wes Anderson é muita estética e pouca história, o diretor tem sempre muito a dizer em seus contos cativantes.


Philomena - Judi Dench está adorável nesse filme, que conta a história real da busca de uma mãe pelo seu filho. Ao invés de fazer o espectador se debulhar em lágrimas, Stephen Frears o leva junto com a protagonista, em sua jornada, de forma singela e sensível.


Hoje Eu Quero Voltar Sozinho -  Uma graça! Eu já havia me apaixonado pelo curta e o longa matou a vontade de 'quero mais'.  Daniel Ribeiro pega um tema clichê - o primeiro amor -  e o aborda num universo diferente - o da homossexualidade e da necessidade especial. Com personagens convincentes, o filme nos envolve por sua simplicidade.


The Broken Circle Breakdown - Além da trilha sonora espetacular, esse filme me toca pela sua beleza dolorida. A história fala do amor do casal Didier e Elise, seu drama com o câncer da filha Maybelle e como sua parceria  e crenças são testadas  com esse problema. Outra coisa que torna esse filme especial é o fato do diretor Felix Van Groeningen  ter feito um excelente trabalho com pouco dinheiro, conduzindo o filme com uma estética precisa e uma narrativa impecável. Os atores se entregaram de corpo e alma, com interpretações bem pessoais. Em uma palavra: maravilhoso!


A Vida Secreta de Walter Mitty -  Ben Stiller não é meu ator preferido, mas algumas vezes ele consegue conquistar meu coração. Foi o que aconteceu nesse filme, que fala da aventura de Walter Mitty em busca de uma foto do importante fotógrafo Sean O'Connell (Sean Penn), que foi escolhida pra ser a capa da última edição da revista Life. A fotografia do filme é muito bonita e a trilha sonora merece destaque. Me diverti do começo ao fim.






Sandy


Por estar na correria chamada TCC, acabei que não assisti uma grande quantidade de filmes, mas minhas poucas escolhas foram muito certeiras. No começo do ano, me desafiei listar todos que fui assistindo (você pode acessar aqui). Por um lado foi muito mais fácil listar sem recorrer à memória, mas por outro foi tão difícil escolher quais eram os meus preferidos já que gostei de quase tudo do que vi. Depois de muito pensar, eis aqui a minha listinha:

Tracks - Não foi apenas um dos melhores que vi neste ano, mas também na vida. Eu fui assistir porque sou uma grande fã da Mia Wasikowska e também do Adam Driver (pois como já disse, gosto muito de Girls). Mas acabou se tornando um presente pela sua história emocionante e por uma fotografia sensacional. O filme é baseado em fatos reais e conta a vida de uma jovem moça que decide que quer atravessar sozinha o deserto da Austrália, com apenas alguns camelos e sua cadelinha. 

Garota Exemplar - No meio do meu cansaço com o meu projeto de conclusão de curso, minha mente estava tão conturbada que não conseguia me concentrar em muitos filmes. E esse foi um que fiquei tão compenetrada com todas as reviravoltas, que me apaixonei pelo roteiro. 

Boyhood - É um filme com um roteiro muito simples, mas que transmite uma coisa fantástica para quem assiste. Para quem não conhece a história, o filme foi rodado ao longo de doze anos, pra contar a vida de um garoto e as tramas que o cercam. É lindo. 

Her -  Lá no comecinho do ano, quando me preparava para o Oscar, tive o prazer de assistir essa história do Spike Jonze e fiquei encantada com tudo. O roteiro, extremamente original, a trilha sonora, as atuações, tudo. Sem contar sua mensagem, que nos faz refletir sobre nossa ligação com a tecnologia e onde isso tudo pode dar. 

Azul é a Cor Mais Quente - Eu me envolvi nesta história de uma forma que fiquei surpresa. Quando vi, estava assistindo um filme de três horas, rindo em cada alegria e chorando em cada tristeza deste casal. Depois até acabei lendo o Graphic Novel que deu origem ao filme e montei um Cinematura especial pra isso. Um dos romances mais bonitos que tive o prazer de assistir. graphic novel 

E você, já sabe quais foram seus filmes preferidos de 2014? 
Pronto, usei!
@prontousei 

domingo, 21 de dezembro de 2014

Especial de Fim de Ano do P! - Os ábuns do nosso ano

Especial de Fim de Ano do P! - Os ábuns do nosso ano
Assim como fizemos no ano passado, não poderíamos de deixar de postar os álbuns que fizeram o nosso ano mais feliz. É incrível como é uma lista sem divergências, já que a gente escolhe praticamente os mesmos álbuns. Mas por outro lado, é complicado escolher apenas dez discos, depois de 365 dias de músicas. É claro que o Folk continua predominando por aqui, assim como no ano passado. 


Então, vem apertar o play e ouvir o mix de músicas do nosso 2014.

  1. Banda do Mar - Banda do Mar
  2. Magpie and the Dandelion - The Avett Brothers
  3. The Hurry and the Harm - City and Colour
  4. New - Paul McCartney
  5. Jake Bugg - Jake Bugg
  6. Mechanical Bull - Kings of Leon
  7. Stay Gold - First Aid Kit
  8. Let's Be Still - The Head and the Heart  
  9. O Mais Feliz da Vida - Banda Mais Bonita da Cidade
  10. Garrett vs Paganini - David Garrett
E você? Já sabe qual foi a música que fez o seu ano?

Pronto, usei!
@prontousei

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Joana leu: Alice no país das maravilhas, de Lewis Carroll

Joana leu: Alice no país das maravilhas, de Lewis Carroll
Alice no País das Maravilhas
Lewis Carroll
editora L&PM Pocket
171 páginas

"Quando decidiu seguir um coelho que estava muito atrasado, Alice caiu em um enorme buraco. Só mais tarde descobriu que aquele era o caminho para o País das Maravilhas, um lugar povoado por criaturas que misturam características humanas e fantásticas, como o Gato, o Chapeleiro e a Rainha de Copas - e que lhe apresentam diversos enigmas."

Quando comecei a ler "Alice no País das Maravilhas" acreditava que já conhecia a estória, por causa da animação e do filme do Tim Burton, mas não... me surpreendi com as loucuras criadas por Lewis Carroll.

Apesar de o livro ser curtinho, demorei para terminar, por que a leitura não fluía. Não que eu não tenha gostado, só achei difícil acompanhar tantos elementos fantásticos numa estória tão rápida. Começando pelo Coelho Branco, sempre atrasado, procurando a Duquesa, que desperta a curiosidade de Alice e a leva a entrar no buraco misterioso. A partir daí ela começa a viver as mais loucas aventuras, desde ter sua altura diminuída a quase nada, e depois aumentada gigantescamente, até participar de um chá esquisito junto com o Chapeleiro Maluco.

A parte em que Alice joga croqué com a Rainha de Copas é bem tumultuada: a Rainha fica o tempo todo mandando cortar as cabeças de seus servos, que são cartas de baralho, sem saber que é enganada o tempo todo, pois os empregados apenas tiram as cartas de perto da Rainha e fingem cortar as cabeças.

Gostei da cena em que Alice ouve a história da Tartaruga Falsa, talvez por eu já ter tido uma tartaruga quando era criança. Essa Tartaruga é quase tão depressiva quanto o Marvin do "Guia do mochileiro das galáxias", e acaba ganhando a simpatia do leitor.

No final, achei interessante a forma como Carroll explicou tudo o que tinha acontecido com Alice, e ainda deixou uma nova aventura em aberto. Mas foi só isso: o livro não me conquistou, e, infelizmente, não vai ficar entre os meus favoritos.

Joana Masen
@joana_masen

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Os looks da Ashley

Os looks da Ashley
Eu descobri diversos blogs interessantes neste ano, principalmente com as minhas visitas ao Tumblr e ao Pinterest. Dentre os preferidos das minhas recentes descobertas, está Fancy Fine, o blog da Ashley Ording. Ela é de São Francisco, na Califórnia, mas vive na Filadélfia, cidade da Pensilvânia. O que mais me agrada nos looks da Ashley são as texturas e composições que poderiam ser improváveis. As fotos dela também são um caso à parte, cheias de inspiração.


Sandy Quintans
@sandyquintans

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Cinematura - O Diário de Bridget Jones

Cinematura  - O Diário de Bridget Jones
Bridget Jones é a mulher que me ensinou a entrar na fossa com gosto. Nada de toda aquela coisa de aceitação, nem de autocontrole, pois uma fossa bem vivida acontece quando você se entrega para aquela música cheia de dor de cotovelo, junto com aquele filme água com açúcar que vai te querer fazer morrer neste momento. Faz anos que não sei o que é sentir a necessidade de uma fossa, e sinceramente, nem quero, porém serei eternamente grata a Bridget Jones. Pensando nisso resolvi que queria ler os livros da série, já que amo os dois filmes e todo aquele elenco maravilhoso.

Lendo o primeiro livro da Helen Fielding, percebi que a adaptação é bastante fiel ao livro, mas que o longa metragem é muito mais rico que a obra original. Achei curioso, mas isso acontece porque o livro é feito em formato de diário mesmo, sem acrescentar grandes detalhes, mas de forma muito cômica. Bridget Jones é um personagem sensacional por si só, não precisamos de grandes descrições para se apaixonar pela história. É aquele tipo de amiga que não conseguimos concordar com nada do que ela faz, mas que não conseguimos deixar de torcer.

Por outro lado, eu gostei da leitura, justamente por já ter visto o filme e entendido como toda aquela cena aconteceu e ter uma concepção disso. Coisa que talvez não tivesse ficado tão claro, se não tivesse assistido.

Apesar de ter achado uma leitura muito divertida, ainda prefiro a versão cinematográfica. E achei que ler, depois de já ter assistido não trouxe grandes contribuições. As confusões continuam impagáveis e acho que René Zellweger trouxe um toque especial, que a Bridget do livro talvez não tenha. Assim como Colin Firth e Hugh Grant.

Sandy Quintans
@sandyquintans

Para ver outros Cinematura, clica aqui ó 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Joana leu: Cemitérios de dragões, de Rapahel Draccon

Joana leu: Cemitérios de dragões, de Rapahel Draccon
"Cemitérios de dragões"
Raphael Draccon
editora Fantástica
352 páginas
"Em diferentes pontos do planeta Terra, cinco pessoas com histórias e origens completamente distintas desaparecem por motivos variados e acordam numa outra realidade. Em meio a guerras envolvendo demônios, dragões, homens-leão, seres fantásticos e metal vivo, os cinco precisam compreender os motivos de estarem ali e combater um mal que talvez não possa ser impedido. Em seu novo romance Draccon apresenta uma versão moderna e adulta de um universo inspirado por séries queridas por toda uma geração, como Jaspion, Changeman, Flashman, Black Kamen Rider e Power Rangers."

Essa é uma daquelas fantasias que prendem o leitor. E eu, que não sou uma consumidora voraz desse gênero, não conseguia largar o livro. É ação do começo ao fim, com um enredo fascinante.

Cinco pessoas, de partes distintas do mundo e que nunca se viram antes, acordam de repente num mundo estranho, sem saber onde estão e nem como foram parar ali. Só isso já daria uma estória incrível, mas Raphael Draccon enriquece ainda mais a trama concedendo a cada um desses personagens características únicas, que ajudam a construir uma trama sem igual.

Derek, um soldado americano de elite, Amber, uma jovem de Ruanda que cresceu oprimida pela guerrilha em seu país, Daniel, nerd brasileiro descendente de orientais, Romain, um dublê francês especialista em Parkour e Ashanti, a garçonete irlandesa que se mostra especialista em artes marciais, são os cinco elementos que vão compor esse grupo de heróis (e vítimas), onde um complementa o outro, e usam seus talentos em busca de um bem comum.


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Carey Mulligan (mais uma vez) para Harper's Bazaar

Carey Mulligan (mais uma vez) para Harper's Bazaar
Por mais de uma vez eu disse o quanto sou fã de Carey Mulligan. Tem gente que diz que ela é apenas uma chorona de Hollywood, mas Carey está em alguns dos meus filmes preferidos e tem sustentado papéis importantes desde Educação. Apesar de traze-la como estrela do editorial de hoje, gostaria mesmo era de mostrar a graça do ensaio de capa da edição de dezembro da Harper's Bazaar UK. A edição é de comemoração para o final do ano, e confesso, estou apaixonada por essas fotos que tem a cara desta época do ano: cheio de luzes e brilho. 

As imagens do ensaio é do fotógrafo Alexi Lubomirski e produzido por Miranda Almond. Para quem quiser ver a entrevista da senhora Mumford na íntegra, clique aqui

Sandy Quintans
@sandyquintans

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Chefe

Chefe
Essa é mais uma daquelas histórias que a gente assiste sem saber o que esperar. Em mais um passeio descompromissado na locadora, resolvi escolher um filme diferente daquelas dos grandes circuitos, dos grandes cartazes do cinema e daquelas que todos estão comentando. Foi assim que cheguei no improvável "Chefe". Eu sou apaixonada por qualquer coisa relacionada a comida, seja filmes, livros, reality shows,  e claro, comer. E essa foi a minha principal motivação. 
O filme conta a história de um chefe de cozinha, aliás, uma grande estrela, acostumado com o sucesso e que ama o que faz. Mas um belo dia um crítico bate na porta dizendo coisas péssimas sobre sua comida e ele surta. Em uma reviravolta danada (que vocês terão de acompanhar assistindo mesmo, porque não vou contar) e acaba abrindo um food truck pra cozinhar com todo o amor que ele tem por este universo.
É uma história engraçada, mas repleta de coisas sérias. Comecei assistindo um filme sobre comida e terminei em um filme sobre a estrada e que tratava sobre as coisas que nos fazem felizes, das coisas simples mesmo.  Um dia este grande chefe estava em um renomado restaurante de Los Angeles, no outro estava em um caminhão desses que estão fazendo o maior sucesso por aí e sendo mais feliz do que nunca.
Além do visual espetacular do filme, a trilha sonora é de fazer você querer tirar a bunda da cadeira, é sensacional. Fazia tempo que não assistia algo para me entregar e para apenas curtir o que está sendo mostrado ali.

Por todos essas as sensações que "Chefe" me trouxe, eu não pude deixar de trazer essa dica. Porque como já disse aqui, às vezes a gente espera algo daquele diretor espetacular, de um roteirista sensacional, ou daquela adaptação do seu filme favorito e nos esquecemos de olhar coisas novas.


Sandy Quintans
@sandyquintans

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Cinematura - O Grande Gatsby

Cinematura - O Grande Gatsby
No ano passado fiz um texto aqui falando sobre a minha experiência em assistir O Grande Gatsby, a versão de Baz Luhrmann, sem conhecer a adaptação anterior e sem ter lido o clássico livro de F. Scott Fitzgerald. Hoje a minha proposta é diferente, agora que já li o livro, quis retomar o assunto pra trazer minhas impressões também depois de conhecer o original.

O Grande Gatsby não é clássico em vão. Tem uma história muito interessante, do jovem rapaz que faz de tudo para enriquecer e reconquistar a mulher da sua vida. Mas também é carregada de críticas aquela sociedade da década de 20, apaixonada pela riqueza, o jazz e a beleza. (Aliás, nada muito diferente de agora, não é?

A adaptação de Baz Luhrmann é bastante fiel a história original. Inclusive muitos diálogos do filme são reproduções fiel do livro. Os cenários descritos na obra de Fitzgerald, desde os mínimos detalhes,  os jardins, a representativa luz verde, até os famosos olhos do Doutor T.J. Eckleburg: está tudo ali na versão cinematográfica. 

Foi uma adaptação muito bem realizada, que ainda contou com os recursos tecnológicos para recriar o mundo escrito por Fitzgerald à risca. Porém com uma diferença muito importante entre as duas obras: no livro todo o luxo descrito e as famigeradas festas dada por Gatsby vem como crítica, enquanto no filme de Luhrmann todo o circo armado existe para ser cultuado. 

Depois de ter lido o livro que deu origem a obra, não me senti enganada em nenhum momento, já que o longa capta de forma brilhante a trama. Mas parar pra ler a forma como foi construído um dos personagens mais intrigantes da literatura foi uma experiência mágica, que fez valer a pena toda a minha curiosidade com a obra. Principalmente por entender melhor a profundidade do enigma por trás de Gatsby, assim como a dos personagens. 

Sandy Quintans
@sandyquintans

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