Bridget Jones é a mulher que me ensinou a entrar na fossa com gosto. Nada de toda aquela coisa de aceitação, nem de autocontrole, pois uma fossa bem vivida acontece quando você se entrega para aquela música cheia de dor de cotovelo, junto com aquele filme água com açúcar que vai te querer fazer morrer neste momento. Faz anos que não sei o que é sentir a necessidade de uma fossa, e sinceramente, nem quero, porém serei eternamente grata a Bridget Jones. Pensando nisso resolvi que queria ler os livros da série, já que amo os dois filmes e todo aquele elenco maravilhoso.
Lendo o primeiro livro da Helen Fielding, percebi que a adaptação é bastante fiel ao livro, mas que o longa metragem é muito mais rico que a obra original. Achei curioso, mas isso acontece porque o livro é feito em formato de diário mesmo, sem acrescentar grandes detalhes, mas de forma muito cômica. Bridget Jones é um personagem sensacional por si só, não precisamos de grandes descrições para se apaixonar pela história. É aquele tipo de amiga que não conseguimos concordar com nada do que ela faz, mas que não conseguimos deixar de torcer.
Por outro lado, eu gostei da leitura, justamente por já ter visto o filme e entendido como toda aquela cena aconteceu e ter uma concepção disso. Coisa que talvez não tivesse ficado tão claro, se não tivesse assistido.
Apesar de ter achado uma leitura muito divertida, ainda prefiro a versão cinematográfica. E achei que ler, depois de já ter assistido não trouxe grandes contribuições. As confusões continuam impagáveis e acho que René Zellweger trouxe um toque especial, que a Bridget do livro talvez não tenha. Assim como Colin Firth e Hugh Grant.
Sandy Quintans
@sandyquintans
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