quinta-feira, 24 de março de 2016

6 coisas que aprendi com The O.C.

Quando estava com meus 13 para 14 anos, o SBT era a emissora que passava as séries mais legais. Naquele tempo a maioria das pessoas ainda não tinha acesso a TV a cabo, então era assim que conhecíamos o que o resto do mundo estava vendo, como Smallville, Everwood, Família Soprano, e por aí vai. É dessa época que conheci duas das minhas séries preferidas de todos os tempos: The O.C e Gilmore Girls. 


A verdade é que GG eu demorei um tempo pra pegar todas as temporadas e assistir apropriadamente, pois os episódios passavam totalmente picados. Mas The O.C foi uma série que mudou a minha adolescência, coisa que só fui perceber depois de adulta. 

Eu confesso, se começasse a assistir hoje em dia, é provável que achasse um porre. Só que especialmente na fase que estava vivendo, é o que fez toda a diferença, e foi como comecei a perceber que não ser todo mundo poderia ser muito legal também. Por isso, listo seis coisas preciosas que aprendi com a série que retrata a sociedade de Orange County, na Califórnia: 

1. Um tal de indie

Lembra que eu falei que a série mudou a minha adolescência? Foi por causa da música. Estávamos vivendo em uma época que não tínhamos downloads e conhecer bandas novas era uma tarefa árdua, que quase nenhum de nós enfrentávamos. Quando uma série de TV adolescente te entrega toda aquela maravilha que foi o início da fase indie, aquilo transforma a vida.


Ali nós encontrávamos coisas como Oasis, Rooney, Coldplay da fase boa, The Killers, Keane, Super Furry Animals, e claro, Death Cab For Cutie. Poderia ficar horas listando todas as bandas que entraram na nossa vida por causa de The O.C., mas aconselho a ouvir a playlist abaixo:


2. Os tímidos são muito mais interessantes

Também foi ali que percebi que ser tímido, na verdade, poderia ser um triunfo. Eu fui uma daquelas pessoas que tinha tanta vergonha de qualquer coisa, que pedir pão na padaria era um problema. Mas a sorte é que descobri que Seth Cohen, um tímido declarado que era o melhor personagem da série e crush de metade das adolescentes que assistia a série. Foi assim que percebi que tudo bem, todos nós podemos ser interessantes.


3. Nós podemos nos permitir 

Uma das maiores lições da série é aprender a se permitir. O tal "estranho no paraíso" que o SBT incluiu no título pro Brasil se referia a Ryan, um adolescente problema que aparece em Orange County e é adotado pela família de Seth. Apesar de Ryan ter passado por muitos problemas, ele mostra pra todo mundo que ele tem um coração enorme e que só precisava de uma família e todo o amor que ela pode proporcionar ♥


4. Dinheiro definitivamente não é tudo

Apesar da série ser em Orange County, ela retrata aquela sociedade como uma forma de crítica. Logo no início da história, a gente percebe que todo aquele glamour é só indício de que existe algo de muito podre no reino da Dinamarca. Definitivamente, dinheiro não é tudo.



5. Sonhos podem ser tornar reais 

Seth, aquele garoto tímido, zoado pelos colegas por ser esquisito e que só consegue fazer amigos quando Ryan é adotado pela família, alimenta um grande sonho: namorar a Summer. Em outro planeta, ela definitivamente nem olharia pra ele, mas eles se tornam o melhor casal da série. Nós já shippávamos eles, sem nem saber o que isso significava. Sem dúvida, uma das melhores partes da série.


6. Seth Cohen pode ter atrapalhado meus relacionamentos na adolescência

É claro que isso é uma zueira. Mas ter como parâmetro um cara interessante e mala como o Seth Cohen na minha série preferida, fez com que elevasse meu padrão de meninos que me interessava. É por isso também que grande parte dos meus relacionamentos foram platônicos. Na vida real não dava pra encontrar caras que gostavam de bandas interessantes e quadrinhos, a coisa era mais ligada a futebol, algo totalmente contrário à filosofia Seth Cohen de ser.



E pra você, quais foram as melhores coisas de The O.C? 

Sandy Quintans
@sandyquintans

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