quarta-feira, 30 de junho de 2010

Antonieta.

Antonieta.
Maria Antonieta ditou moda e costumes na França do fim do século XVII, revolucionou tendências e a política, é vista como ícone fashion até os dias de hoje. A rainha ganhou fama nos dias de hoje por causa do filme 'Marie Antoinette', que traz uma Antonieta de exageros, mas por outro lado mais humana.Sem dúvida Sofia Coppola conseguiu, hoje nós amamos a rainha. Foi inspirada na também conhecida Rainha da Moda que nasceu a ideia da marca Antonieta.


Elas eram três amigas universitárias. Um dia uma delas, a Paula, decidiu largar o trabalho em publicidade e convidou suas outras amigas, a Fernanda e a Telma, a por a mão na massa e se dedicar a marca que mais tarde elas chamariam de 'Antonieta'. Assistindo ao filme de Coppola elas acabaram se inspiraram na rainha, porque além de Maria Antonieta ter tudo a ver com moda também transmitia a ideia que elas queriam passar com seus acessórios: personalidade, expressão e bom gosto.


O foco da marca são bolsas e acessórios, sempre com tecidos diferenciados. Nessa primeira coleção elas trazem moletom, por ser um tecido comum e que mesmo assim possui um apelo fashion. Todas as coleções serão inspiradas na rainha e nessa primeira coleção, a marca traz muitos laços e cores vibrantes (principalmente nos forros das bolsas), que faz parte do mundo Maria Antonieta.


Elas abriram uma parceria com a Super Cool Market (lembra que falamos deles aqui?) por possuir um conceito interessante e inovador de vendas e desde então elas estão vendendo seus produtos lá. Além da Super Cool também é possível comprar os produtos acessando o blog delas http://www.antonietabolsaria.blogspot.com/






Por Sandy Quintans
(sandyquintans@hotmail.com)


terça-feira, 29 de junho de 2010

Look do Dia.

Look do Dia.
O clima está tão agradável aqui em Campinas, nos últimos dias! Só à noite faz um friozinho. Mas é bom, assim fica mais gostoso dormir. =)

Quando eu bati o olho nessa camiseta aí, fiquei louca. Foi amor à primeira vista! Aqui em casa tem Simpsons pra todo lado. O Luciano é fã e coleciona miniaturas, dvds e o que mais for relacionado. Qualquer dia mostro a nossa coleção de bonecos pra vocês, tá?!

Camiseta: Cavalera
Wet Legging: M ( é esse o nome mesmo! )
Sapatilha: Renner

Por Helen Quintans
helenquintans@hotmail.com

Lançamento: Vince Neil - Tattoos & Tequila (2010)

Lançamento: Vince Neil - Tattoos & Tequila (2010)


Líder do Mötley Crüe revisita clássicos dos anos 60 e 70

   O universo do Hard Rock caracteriza-se pelo visual "mamãe quero ser gay", pelas poses de malvadão, pelos shows circenses e pelas músicas que oscilam entre o mais puro machismo e a mais dolorida dor de corno. Em contrapartida, a maioria dos músicos são verdadeiros bad boys do rock, sempre se metendo em encrenca. Axl Rose e Sebastian Bach são grandes exemplos disso. O quase cinqüentão Vince Neil, líder do Mötley Crüe, não é exceção: cinco prisões (a última delas ocorrida há três dias atrás); envolvimento com alcoolismo e um vídeo caseiro de sexo gravado com uma atriz pornô e uma modelo estão no seu histórico. Além disso, Neil estava embriagado quando sofreu um grave acidente de carro em 1984, que resultou na morte do baterista Razzle, do Hanoi Rocks.

   Em seu terceiro álbum solo, Vince Neil se cerca de mulheres peitudas, muita bebida e exibe seus músculos nervosos enquanto solta sua voz rasgada que sempre me lembra um moleque revoltado por estar de castigo. Ele optou pelo caminho mais fácil da coisa: fazer releituras de clássicos do rock dos anos 60 e 70. Assim sendo, é só fechar os olhos e deixar a festa rolar com direito a muita putaria, drogas, piscinas de dinheiro, roupas de oncinha, secadores de cabelo e biquinhos. "Viva Las Vegas", do Rei Elvis Presley (originalmente de 1964), virou um rockão 4x4 perfeito para se dançar enquanto chacoalha o cabelão recém-lavado. Ótima versão! Neil mostra bom gosto ao escolher suas canções favoritas e dá uma roupagem supersônica e muito pesada. Também, o rótulo Hard Rock não teria valia caso fosse diferente disso...

   Das 12 faixas, Neil assina apenas a regular "Another Bad Day" e a boa faixa-título. Dentre os destaques, o esporro "The Bitch Is Back" (Elton John), que Neil conseguiu transformar em uma pérola digna do hard rock; "No Feelings" (Sex Pistols); "Nobody's Fault" (Aerosmith); e "Long Cool Woman", que emula os gênios do classic rock The Hollies numa versão explosiva. Mas nem tudo é bom, e alguns covers ficam devendo, deixando o disco apenas mediano. É uma boa pedida para curtir numa festa com seus amigos cabeludos e bêbados.

NOTA: Bom
(Classificação: Ruim, Regular, Bom, Ótimo e Clássico)

Por Adolfo Ifanger
www.viagemacores.com         

Poomplamoose

Poomplamoose
Nas minhas "andanças" pela internet, achei o casal Nataly Dawn e Jack Conte, que formam a banda Pomplamoose e simplesmente AMEI!


Eles são da Califórnia e fazem VideoSongs de suas próprias composições no YouTube e interpretam versões indie de músicas conhecidas, como 'Singles Ladies', de Beyoncé  e 'Telephone', da Lady Gaga ( adorei a versão deles! ).


Além da ótima música, a edição dos vídeos é muito bacana. Vejam aí a versão de 'Telephone'!



Por Helen Quintans
helenquintans@hotmail.com

sábado, 26 de junho de 2010

Look do Dia.

Look do Dia.




Como, nos últimos dias, esse inverno tá mais com cara de verão ( pelo menos aqui em Campinas! ), dá até pra investir num visual mais alegre.

Blusa: C&A ( antiguinha já, comprei em 2008 )
Legging: Lupo
Sapatilha: Renner

Por Helen Quintans
helenquintans@hotmail.com

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Polainas pra se aquecer neste inverno!

Polainas pra se aquecer neste inverno!
Desde de o século XIX elas já existem e eram conhecidas como "perneiras", porém só eram utilizadas mesmo pra aquecer. Mas história mudou quando elas foram trazidas para as aulas de balé se tornaram acessórios fashion. Mas tarde acabou caindo no gosto das mulheres de vez na década de 80.



Acessório totalmente retrô e quentinho é ícone dos anos 80 e desde então ela vai e volta. Esse ano ela está de volta pra nos aquecer nesse inverno. Geralmente ela é feita de lã, mas hoje existem até botas polainas, chamadas também de fold-over boot que imitam o efeito polaina, e prometem ser grande hit desse inverno.São ótimas pra se usar com leggings e calça skinny. 


A polaina também é um daqueles acessórios democráticos que dá pra adequar ao seu estilo. Há quem goste delas com sapatos altos, ficam ótimas com scarpins e sandálias com tiras mais pesadas pra quem quer investir em looks mais femininos. Também fica muito bom com calçados mais baixos como os sapatos Oxford. E se você quiser um look mais descontraído também dá pra usar um All Star.


É divertido fazer combinações de cores com meias calças e leggings. Só é preciso tomar cuidado pra não achatar a silhueta, é uma coisa importante pra se prestar atenção. Mas isso também faz parte da democracia das polainas, mais curtas ou mais compridas o legal é investir.

                                  

É comum encontra-las em lojas de departamento como Renner e C&A. E lojas especializadas em meias e derivados como a Lupo e Triffil.

Por Sandy Quintans
sandyquintans@hotmail.com

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Games - Kinect e um Jeito Novo de Dançar

Games - Kinect  e um Jeito Novo de Dançar

Pra quem não sabe, a Microsoft está lançando o Kinect, um novo acessório para o XBOX360 e com ele você não precisará mais de controles, tudo será ativado pelo calor do seu corpo ou pela sua voz. Na E3, o maior evento de games do mundo, realizado em Los Angeles, foi mostrado o novo jogo "DANCE CENTRAL".


Não tem botões, ou mesmo um tapete para dançar ( como no Dance Dance Revolution ), todos os movimentos são captados diretamente em você. Tudo o que é preciso  fazer é imitar o que está aparecendo na tela.
O jogo terá, provavelmente, mais de 30 músicas de vários gêneros, desde Hip Hop, até Tecnho, além de outras que serão liberadas para serem baixadas na Live ( site do XBOX ).
O Kinect, com certeza, foi uma das grandes sensações da E3 desse ano e revolucionará a maneira de jogar video game, atingindo todas as faixas etárias.

Por Luciano Moraes
luciano.itu@hotmail.com
www.megamanlifeup.blogspot.com

terça-feira, 22 de junho de 2010

Lançamento: Cyndi Lauper - Memphis Blues (2010)

Lançamento: Cyndi Lauper - Memphis Blues (2010)

Ícone dos anos 80, Cyndi Lauper mostra faceta em um bom disco de blues 

   Grande ícone pop nos anos 80, Cyndi Lauper tirou a roupa e tomou um banho na mais pura lama blueseira que se possa imaginar. Mal dá para lembrar daquela Cyndi Lauper mega colorida, com aquele cabelo de poodle horroroso e com aquelas roupas extravagantes cantando pérolas como "Girls Just Want To Have Fun", pelos idos de 1984. Com cerca de 80 milhões de discos vendidos - 10 deles de singles - e respeitáveis 57 anos de idade (completados hoje dia 22 de junho, mesmo dia do meu aniversário: parabéns Cyndi!), a americana nascida em Nova York sabe que não dá mais para ficar quicando por aí fingindo ter 20 e poucos anos de idade - ela já era trintona quando lançou seu primeiro álbum de estúdio, "She's so Unusual"!. Pelo menos tomou vergonha na cara a tempo - o que dizer da Xuxa, que logo mais vai fazer 60 anos de idade e ainda estará vestida de fada?

 (Olha a Cyndi Lauper aí nos anos 80. Não parecia um pavão?)

   Cercando-se de ótimos músicos e convidados especiais - BB King, Johnny Lang, Charlie Musselwhite, Allen Toussaint e Ann Peebles - Lauper pega uma garrafa de birita, vai para o bar mais encharcado de Memphis e desenterra antigos e eternos clássicos do Blues de raiz. Não esperem pelo pop que consagrou a cantora - "Memphis Blues", como você já deve ter notado logo no início desta resenha mal escrita, é um disco de blues do começo ao fim. Mesmo Lauper não tendo a "dor" e a "angústia" necessários para ser uma cantora convincente do gênero, ela mostra bom gosto, boas interpretações (mas não ótimas) e capricha no repertório. O álbum foi todo gravado em algumas poucas sessões "ao vivo em estúdio" em março deste ano, no Electrophonic Studios (Memphis), produzido por Scott Bomar e pela própria cantora.

   Talvez o lance mais ousado a ser destacado é que, das 12 faixas presentes, 4 são originais de Cyndi Lauper: "Just Your Fool", "Shattered Dreams", "Down Don't Bother Me" e "Wild Women Don't Get the Blues", todas muito boas e executadas como se fossem clássicos das antigas. Isso mostra que a cantora não quis somente prestar sua homenagem ao blues - ela quis se enraizar, fazer parte desse universo peculiar e tradicional. As demais canções são releituras de Lil Green (1919-1954), Don Robey (1903-1975), Memphis Slim (1915-1988), Robert Johnson (1911-1938) e de outros. Ainda que longe de merecer estar na mesma estante de alguns medalhões como Muddy Waters, Eric Clapton e Albert King, Cyndi Lauper mostra que é capaz de fazer um disco de blues autêntico e analógico, sem parecer se preocupar com o atual mercado fonográfico.

NOTA: Ótimo
(Classificação: Ruim, Regular, Bom, Ótimo e Clássico) 

Ouça ao musicão "Just Your Fool", por Cyndi Lauper


Por Adolfo Ifanger

www.viagemacores.com

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Carey Mulligan e Educação.

Carey Mulligan e Educação.
Desde ' Orgulho e Preconceito', Carey Mulligan tem chamado muita atenção, mas se revelou de verdade no longa 'Educação', onde interpretou a adolescente Jenny, uma menina de 16 anos muito inteligente à espera  de algo espetacular. Aí surge em sua vida David (Peter Sarsgaard). Atraente, bem sucedido e bem mais velho que ela, e traz consigo um leque de situações românticas e hipnotizantes aos olhos da adolescente. A jovem protagonista, tenta de várias maneiras escapar da vida tediosa, sonhando com Paris e aprendendo francês, até que David lhe apresenta os encantos da vida adulta e burguesa.

Particularmente, embora a crítica e vários amigos meus tenham amado o filme de paixão, não posso dizer que me cativou de verdade. O que realmente me chamou a atenção foi o figurino maravilhoso, assinado por Odile Dicks-Mireaux, o figurinista (  indicado ao Oscar e ganhador do BAFTA ) que também  foi responsável por outras produções, como 'O Jardineiro Fiel', 'Grandes Esperanças' e 'Coisas Belas e Sujas' ( esse, aliás, é um filme que, se não viram, deveriam ver ).

O figurino acompanha perfeitamente a evolução da personagem. No início, Jenny usava cardigãs e puloveres caretas, bem de acordo com sua insatisfação teen.

Mais tarde, inspirada no mundo fantástico de David, Jenny que ser mulher e esmaga a silhueta com cores e formas. Tubinhos e peças florais ajustadas e comportados, dão o ar de menina educada da década de 60.

Mulligan já foi comparada à  Audrey Hepburn, pela sua beleza. Com o tempo, adquiriu informação de moda e, aos poucos, foi trocando os looks fechados por vestidos  mais interessantes, leves e coloridos. Assim, tornou-se a queridinha do tapete vermelho.


No dia-a-dia gosta de usar cores escuras, adora sapatilhas e não larga sua bolsa Burberry.


Até que ela tem mesmo um Q de Audrey, vocês não acham?!

Por Helen Quintans.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Tendências: SPWF Verão 2011

Tendências: SPWF Verão 2011
Com direito até a retorno de Gisele Bündchen nas passarelas e Paris Hilton, encerra hoje a edição do SPFW Verão 2011. As passarelas e os estilistas mostraram que a grande tendência desse verão entrará na onda Surf de cabeça, embora as tendências apareçam bastante democráticas pra agradar a todos os gostos. 



Materiais 
Os materiais metalizados que vieram com tudo nesse inverno retorna no verão, com tons mais suaves e mais leves também. A tendência Nude continua e dessa vez com uma versão mais brilhante e estilizada por paêtes, que também será uma tendência pra esse verão. Além disso haverá muitas roupas com aparência de plástico, que se tornou uma novidade nesse SPFW, e claro rendas e transparências como de costume também entram pro verão




Cores
A cor desse verão será Laranja (Sunset Style), que esteve presente em muitas criações dos desfiles. Mas devo dizer que as cores não serão o forte da estação,  pois haverá uma grande tendência para os tons pastéis e para o  Nude. As cores ficarão por conta do neon que continua com seu espaço garantido pra dar um "corzinha" pro nosso verão.




Formas
Quanto a formas, as criações mostraram tendência a silhuetas mais soltas e confortáveis, saindo de cena por sua vez a cintura bem marcada. Os ombros e as mangas enormes continuam em alta. Alças e recortes estarão em alta, além das chamadas "Roupas Tattoo". As peças virão bem curtas e as saias darão lugar ao shorts.




Por Sandy Quintans
sandyquintans@hotmail.com
  

terça-feira, 15 de junho de 2010

Tem algo novo acontecendo por aqui!

Tem algo novo acontecendo por aqui!

Olá, queridos!

Perceberam que o Pronto está de cara nova? Gostaram?! Espero que sim!
Agora, além de dicas de Moda e Tendências, vocês poderão ficar por dentro do que rola no mundo Pop, com os textos e reviews de Adolfo Ifanger, do site Viagem a Cores e o Luciano Morais do canal Seu Pensamento trará todas as novidades de Games e Tecnologia. Bacana, não?!
Em breve o canal Pronto, usei! estará no ar e será mais uma forma de nos conectarmos com vocês.
Podem esperar por boas surpresas!
É isso.
Até mais!

Por Helen Quintans.
helenquintans@hotmail.com

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Lançamento: Capital Inicial - Das Kapital (2010)

Lançamento: Capital Inicial - Das Kapital (2010)



Mais um disco sem ousadia do Capital Inicial, repleto por músicas pop previsíveis


   Ok, a primeira faixa deste mais novo disco do Capital Inicial, o single "Depois da Meia-Noite", é um rock básico bem legalzinho, com aquele tipo de letra sobre amizade e paisagens urbanas típicas das bandas de Brasília. Mas, e aí? No rock a coisa funciona assim: a maioria das bandas gosta de abrir seus discos com uma música bem agitada, a fim de criar a falsa ilusão de que estamos diante de um trabalho autêntico. Outro clichê só encontrado no rock é terminar um disco com uma baladona. "Ressurreição", a segunda faixa, mantém uma atmosfera equilibrada e misteriosa. É realmente uma música muito interessante, mas nada memorável.

   O Capital Inicial já foi uma das bandas mais bacanas da época de ouro do rock brasileiro (leia-se anos 80), mas desde que se meteram a fazer aquela droga de acústico em 1997, Dinho & CIA tem feito umas musiquinhas muito chulé. Às vezes eu vou no mercado aqui perto de casa e ouço na rádio uma baladas nojentas do Capital Inicial que nem o nome eu sei, mas que não deve em nada para Fresno e CPM 22, por exemplo. É até pior, levando em consideração o início punk dos brasilienses e clássicos de protesto como "Mickey Mouse em Moscou", "Psicopata", "Veraneio Vascaína" e "Fátima". Será que eles ficaram velhos demais, caretas demais, acomodados demais ou ricos demais?

   Olha lá o que eu disse: duas músicas agitadinhas depois e já entra o primeiro côco mole do álbum, a baladinha com cheiro de novela da Globo "Eu Quero Ser Como Você". Saca só a letra: "É verdade o que dizem de você/ que você não é como eu/ que sempre sabe onde ir/ e que nunca se perdeu". Essa riminha de "eu" com "perdeu" mostra a primeira deficiência do Capital Inicial. "A Menina que Não Tem Nada" poderia se chamar "Música Urbana 3" que ninguém iria reclamar. Mais uma música sobre uma garota perdida na vida, tema recorrente na obra do Capital Inicial. Soa como uma tentativa frustrada de mostrar aos fãs das antigas que a ideologia musical não se perdeu. Tentativa essa que não me convence. "Não Se Porquê" é outra baladinha que não fede nem cheira, mas que é sem graça. Estamos só com 2 pontos positivos até agora.

   "Melhor" é um poppy punk revoltado feito de coroas para adolescentes. As guitarras melodiosas remetem ao emocore que anda nos infernizando. "Eu tenho medo do mundo/ Eu tenho medo do que pode acontecer/ Eu tô cansado de tudo/ De tanto lutar e nunca vencer/ Pense no seu futuro/ Essa conversa sempre me dá sono/ Eu sou o rei da derrota/ E me sinto pequeno/ Aqui no meu trono". Caramba, que letra mais profunda. Me senti com 14 anos novamente. "Vamos Comemorar" mostra a linha que um disco do Capital Inicial segue: um rockinho e duas baladinhas, e assim sem maiores surpresas. Falta ousadia. Passado os minutos de sono que me deu com "Eu Sei Quem Sou", sou acordado pela pesada (o que eu disse?) de "Marte em Capricórnio",  a melhor faixa desde a longínqua "Ressurreição". Uma ótima música, que chega a me animar de verdade. O Capital Inicial deveria parar de pensar no dinheiro (contrariando a letra de "Marte em Capricórnio") e fazer mais músicas como esta, pois eles são bons quando fazem rock.

   Vamos se eu vou acertar. Chegamos na última faixa e eu espero por uma baladona clichê. E não é que acertei? Começa com violão, palmas... mais um pop chato pra cacete de auto-ajuda que só o Capital Inicial consegue cometer. Como canta Dinho nessa: "Se tem um começo, que tenha um fim". E o fim do disco chegou. Ufa! É, não foi desta vez camaradas.

NOTA: Ruim
(Classificação: Ruim, Regular, Bom, Ótimo e Clássico) 

Ouça à mela-cueca "Eu Quero Ser Como Você" 


Por Adolfo Ifanger
adolfo-ifanger@hotmail.com
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