No final da semana passada foi descoberto mais um caso de trabalho em condições precárias no mundo da moda. Desta vez foram encontrados 28 bolivianos que faziam roupas para a GEP, grupo que mantém as marcas Luigi Bertolli, Emme, Cori e GAP Brasileira. Os bolivianos recebiam cerca de 350 reais por mês e trabalhavam cerca de 11 horas por dia. Em 2011, a Zara foi a acusada por manter trabalhadores em condições parecidas. Infelizmente, estes não são casos isolados.
Quantas vezes você vai ao shopping e se derrete por vitrines vistosas e paga mais do que pode gastar? Parece que cada vez que voltamos àquela loja maravilhosa, nos deparamos com peças cada vez mais mal acabadas e preços cada vez mais altos. Boa parte das lojas roupas terceirizam a produção das peças, pois assim barateiam o custo, e principalmente, faturam muito mais em cima do produto final.
Quantas vezes você vai ao shopping e se derrete por vitrines vistosas e paga mais do que pode gastar? Parece que cada vez que voltamos àquela loja maravilhosa, nos deparamos com peças cada vez mais mal acabadas e preços cada vez mais altos. Boa parte das lojas roupas terceirizam a produção das peças, pois assim barateiam o custo, e principalmente, faturam muito mais em cima do produto final.
A TV Folha fez uma reportagem (vídeo abaixo) em que falava do caso da GEP e do luxo em torno desse universo. O cantor e compositor Thiago Pethit deu entrevista para a Folha em que dizia não se interessar sobre como as peças são feitas. Apesar da resposta infeliz, a maioria das pessoas pensam assim na hora de comprar. Se mal prestam atenção quanto a qualidade do produto e se de fato vale o preço que está na etiqueta, o que dirá sobre como as peças são produzidas, não é? Por isso, da próxima vez que for ao shopping, preste atenção nestes detalhes e se pergunte: "essa peça vale o preço cobrado?"
O Grupo GEP assumiu as responsabilidades sobre o caso, e pagou indenização para os trabalhadores e multa para o Mistério do Trabalho. Já a Zara continua com suas portas abertas e pouco se pronunciou sobre o assunto
Outra infelicidade, é que este tipo de coisa não acontece apenas no mundo na moda e sim na maioria dos produtos. Lembre-se de que consumo consciente não tem a ver apenas com meio ambiente e sustentabilidade.
Sandy e Helen Quintans
@prontousei
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