quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Joana leu: Cinquenta tons de liberdade, de E. L. James

Joana leu: Cinquenta tons de liberdade, de E. L. James
Cinquenta Tons de Liberdade
E.L.James
544 páginas
Editora Intrínseca
"Quando a ingênua Anastasia Steele conheceu o jovem empresário Christian Grey, teve início um sensual caso de amor que mudou a vida dos dois irrevogavelmente. Chocada, intrigada e, por fim, repelida pelas estranhas exigências sexuais de Christian, Ana exige um comprometimento mais profundo. Determinado a não perdê-la, ele concorda. Agora, Ana e Christian têm tudo: amor, paixão, intimidade, riqueza e um mundo de possibilidades a sua frente. Mas Ana sabe que o relacionamento não será fácil, e a vida a dois reserva desafios que nenhum deles seria capaz de imaginar. Ana precisa se ajustar ao mundo de opulência de Grey sem sacrificar sua identidade. E ele precisa aprender a dominar seu impulso controlador e se livrar do que o atormentava no passado. Quando parece que a força dessa união vai vencer qualquer obstáculo, a malícia, o infortúnio e o destino conspiram para transformar os piores medos de Ana em realidade."

Quando terminei de ler a trilogia "Cinquenta Tons", o vazio me dominou... a exemplo de que aconteceu com outras pessoas que conheço. Gostei de tudo; os três livros são interessantes, não pelo apelo sexual, mas pelo romance, que está presente principalmente nesse terceiro volume, que mostra o que realmente duas pessoas precisam fazer para manterem uma boa união: cada um tem compartilhar e abrir mão de algumas de suas vontades para que a relação dure.

Foi exatamente isso que Anastasia começou a perceber logo na sua lua de mel; que ela deveria mudar alguns de seus hábitos em prol do casamento, mas que também teria que mostrar a Christian que ele precisaria fazer o mesmo. Ele que é acostumado a sempre ter o controle de tudo, vai percebendo que é impossível garantir que uma pessoa faça só o que ele acha que deve ser feito, o tempo todo. Essas diferenças aos poucos vão sendo amenizadas, e com a recém-adquirida maturidade da personagem, fica claro que o casamento dará certo, mesmo com alguns conflitos.

Quando comecei a ler pensei que não teria muita coisa para contar nessa última parte, imaginei que alguns acontecimentos seriam narrados em todos os seus detalhes, mas não: fui surpreendida por um início diferente, com o casal fora do ambiente dos livros anteriores, e com pequenos flashbacks do que aconteceu antes.

Eles continuam fazendo muito sexo em todos os lugares imagináveis, e isso é legal, por que não altera o principal tema da história, mas também têm muitos momentos de diálogo, e é durante essas conversas que Christian começa a se abrir e exorcizar seus demônios.

Anastasia enfim assume uma posição de respeito na editora, e começa a mostrar que tem seus talentos, não só no trabalho, mas também para lidar com as mudanças radicais do marido, absorvendo, muitas vezes, a tensão de suas discussões, como a  maioria das mulheres faz na vida real.

Essa quase bipolaridade de Christian e a capacidade de Anastasia de aceitar e ajudar seu marido a tentar resolver seus problemas psicológicos, torna esse livro muito dinâmico, e aproxima um pouco os personagens da realidade.

A autora ainda conseguiu desenvolver mais uma trama misteriosa ao longo desse volume, que enriqueceu a narrativa e pôs novamente à prova o amor dos personagens, que precisam ficar juntos para enfrentar as pessoas que querem derrubar Grey. E, se ele tem seus traumas de infância, acaba por descobrir que não é só ele que carrega as marcas do passado. É interessante ver como James insere novos personagens sem perder o rumo da história e consegue trabalhar com eles de forma que se tornem importantes para o desfecho da narrativa.

Aqui Christian está ainda mais apaixonado e faz todas as vontades de Ana, talvez por medo de perdê-la a qualquer momento devido às suas mudanças constantes de humor e insegurança, ou por sentir a necessidade de  dar a ela aquilo que ele nunca teve. O motivo realmente não importa; ele faz suspirar qualquer mulher que leia esse livro, e não há como não idealizar um príncipe encantado como ele.

Não vou dar muitos detalhes sobre a história, mas preciso dizer que adorei o final do livro, e fui pega de surpresa pela última parte; ainda faltavam muitas páginas para terminar, e de repente, era o fim! Só no dia seguinte consegui ler o epílogo, que me trouxe lágrimas aos olhos: a autora aproveita esse parte para nos apresentar os 50 tons de Grey e deixar aquele gostinho de saudade no ar. Retornamos ao início da trilogia, quando eles Ana e Grey se conheceram, mas de uma forma diferente, que ficou muito bacana. Foi uma despedida inusitada, porém difícil, rs.

Espero que todas as leitoras tenham gostado tanto quanto eu gostei dessa saga romântica, e que estejam também ansiosas pelo filme.

Joana Masen
@joana_masen

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Playlist do P! - As Mulheres das Canções + Bônus

Playlist do P! - As Mulheres das Canções + Bônus
O tema de hoje é sobre aquela mulher que todo mundo já quis ser, as de canções. Existem dezenas de músicas feitas pra homenagear alguma mulher. Seja aquela que partiu o coração de alguém ou até mesmo uma mulher especial, como mãe, irmã, ou que sabe até, amiga, né? O tema rende tanta história, que até colocamos a música que deu origem ao nome da Sandy. Aliás, quem não tem uma amiga que se chama Jéssica por causa daquela música? (O nome dela é Jéssica...). Vem cá dar play: 

1. Mirian - Norah Jones
2. Natasha - capital inicial
3. Sandy – John Travolta (em Grease)
4. Ana Julia - Los Hermanos
5. Cecilia - Simon & Garfunkel
6. Maria, Maria - Milton Nascimento
7. Layla - Eric Clepton
8. Sofia – Ramirez
9. Astair - Matt Costa
10. Jessica - Regina Spektor
Essa semana a playlist do P! está mais especial do que de costume. É que além da playlist habitual, ainda trouxemos um bônus com canções apenas dos Beatles. Nós estávamos fazendo a lista de canções com nomes de mulheres, que foi ficando muito grande, e acabou rendendo uma lista extensa e ainda por cima cheia de canções dos Beatles, claro. Os caras eram os reis das mulheres de canções e veja só, rendeu um bônus pra lá de especial (e de quebra ainda colocamos as histórias das músicas ♥)



  • Michelle ( Lennon / McCartney ) - Rubber Soul, 1965.
    Essa música começou como uma brincadeira numa festa, onde Paul começou imitar um rapaz que estava debruçado sobre seu violão, cantarolando o que parecia ser uma música francesa. Mais tarde, John sugeriu que Paul escrevesse uma letra de verdade e a incluísse no álbum Rubber Soul. Depois de algumas tentativas do que se encaixaria melhor, Paul optou por um clima mais francês. daí o nome Michelle.
  • Julia ( Lennon / McCartney ) - White Album, 1968.
    "Julia" foi escrito durante a visita dos Beatles à Rishkesh na Índia,  para a meditação transcendental, em 1968. John escreveu para sua mãe Julia Lennon, que morreu atropelada pelo carro de um policial aposentado, em 1958. John tinha apenas 17 anos. Apesar de Lennon declarar em entrevistas posteriores, que dedicou a música para  Yoko também:, outros rumores dizem que é uma homenagem para seu filho, Julian Lennon.
  • Eleanor Rigby ( Lennon / McCartney ) - Revolver, 1966.
    Essa canção surgiu quando Paul, sentado ao piano, se perguntou que tipo de pessoa ficaria recolhendo arroz em uma igreja depois de um casamento. Primeiro ele imaginou a personagem como uma garota chama Daisy, mas logo percebeu que ela deveria ser mais velha, já que limpava a igreja e logo a imaginou solteirona. e a tal limpeza da igreja se tornou uma metáfora para suas oportunidades de casamentos perdidas. Para o final Paul usou  o 'Father Mackenzie', nome que encontrou numa lista telefônica, que conduz o funeral de Eleanor Rigby e fica ao lado de seu túmulo.
  • Dear Prudence ( Lennon / McCartney ) - White Album, 1968.
    John escreveu esta música Na Índia, durante a viagem que os Beatles fizeram para realizar um curso de meditação transcendental em abril de 1968. Além deles, várias outras personalidades artísticas estavam presentes,  entre eles a atriz Mia Farrow, que levara a sua irmã Prudence Farrow junto.
    Prudence não participava das atividades com as outras pessoas do grupo; só queria ficar em sua cabana treinando meditação. Apesar das insistências, nada fazia com que ela saísse de seu enclausuramento. John, preocupado, tentou de qualquer maneira, alegrar Prudence cantando canções dos Beatles e fazendo suas palhaçadas. Resolveu então, fazer esta música para que ela abandonasse a sua solidão e viesse participar das outras atividades do campo ("to come out to play").
  • Lovely Rita ( Lennon / McCartney ) - Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, 1967.
    Trata-se de uma mulher guarda de trânsito e do afeto do narrador por ela. Na música se percebe alguns efeitos sonoros, isso porque no meio dela, John, Paul e George usam pente e papel, assim fazendo sons de chocalho.
  • Anna ( Go to Him ) ( Arthur Alexander ) - Please, Please Me, 1963.
    Alexander lançou a canção como single pela Dot Records em setembro de 1962. Embora no título da canção "go to him" na canção se canta "go with him".
    A canção era uma das favoritas deJohn e tornou-se parte do repertório dos Beatles no início de carreira sendo lançada no primeiro álbum do grupo em 1963.
  • Sexy Sadie ( Lennon - McCartney ) - White Album, 1968.
    Os Beatles deixaram Rishkesh antes do previsto, com Paul e Ringo indo primeiro e John e George partindo juntos dias depois.
    De acordo com os relatos, Lennon teria partido após ouvir rumores de que o guru Maharishi teria dado uma cantada e Mia Farrow, atriz que estava junto ao grupo e, além disso, que ele mantinha relações sexuais com suas discípulas. Mia disse em entrevista anos depois que pode ser que ele tenha se insinuado, como ela também poderia ter interpretado mal o abraço de um homem santo. A meditação pregava que eles eram “homens acima do sexo.”
    Após a partida de Paul e Ringo, um “amigo” que Lennon conheceu na Grécia, chamado Alexis Mardas, apareceu em Rishkesh e ficou completamente enciumado com a influência que o guru exercia sobre eles principalmente sobre John e espalhou esses boatos maldosos sobre Maharishi. Lennon queria tirar satisfações com o guru, porém Alex sabiamente impediu com palavras venenosas que isso acontecesse. Alguns rumores apontam que ele fez isso após Lennon revelar que os Beatles iriam desviar uma fatia de seus lucros para o Ashram de Maharishi. Segundo Paul: “Foi Magic Alex quem fez as primeiras acusações, o que eu acho que foram completamente falsas.”
    Ao deixar o retiro, John completamente frustrado, começou a cantarolar alguns versos de uma canção que vinha bolando durante a maçante viagem rumo à Nova Delhi: “Maharishi, what have you done?” (Maharishi, o que você fez?) George entendia de onde vinha aquele sentimento, porém, disse “que seria ridículo difamar o nome do guru em praça pública, era uma coisa inapropriada e ele não queria seu nome relacionado a aquilo.” Então sugeriu um nome fictício: “Que tal Sexy Sadie?”
  • Maggie Mae -  Let it Be, 1970.
    Maggie Mae é uma canção folk tradicional de Liverpool. Ela fala sobre uma prostituta que cometeu um furto. Serviu como hino informal de Liverpool por 180 anos. Foi regravada pelos Beatles e lançada no álbum  Let it Be.

  • Martha, My Dear ( Lennon - McCartney ) - White Album, 1968.
    George admirava o fato de McCartney compor baseado em temas fictícios, e que alegava não saber compor desta maneira, sem um envolvimento com o tema musical. O título “Martha My Dear,” é dedicada à cachorra da raça sheepdog de Paul que na época tinha três anos e se chamava Martha.
    Embora partes da letra apontam que foi feita para Jane Asher, que tinha rompido o namoro com Paul recentemente.
  • Lady Madonna ( Lennon - McCartney ) - single, 1968.
    A canção foi gravada nos estúdios Abbey Road em sessões nos dias 3 de fevereiro e 6 de fevereiro de 1968, antes dos Beatles partirem para a Índia. Esta canção foi a última produzida com o selo Parlophone no Reino Unido, onde ela chegou ao primeiro lugar, e Capitol Records nos EUA, onde ela chegou ao quarto lugar. Todas as gravações posteriores, começando com Hey Jude em agosto de 1968, foram produzidas com o selo Apple Records e distribuídos pela EMI, até 1970, quando a Parlophone e a Capitol re-lançaram gravações antigas. A música conta a história de uma mulher pobre que tem que cuidar de muitos filhos.
Sandy e Helen Quintans
@prontousei

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Os looks da Steffy

Os looks da Steffy
Essa semana começou a Primavera, aquela estação que ganha o nosso coração sempre que as árvores começam a florescer, mesmo quando estamos tristes pelo final do inverno (pelo menos eu estou). Por isso, achei uma ótima oportunidade para trazer os looks da Steffy, do blog Steffy's Pros and Cons, que são cheios de inspiração pra essa estação. Ela mora em Miami e é uma das minhas blogueiras preferidas, porque nunca vi um look dela que não fosse interessante. Acho que isso deve acontecer porque ela tem uma loja, a tea & tulips, em que vende a maioria das roupas que usa. Enfim, não deixa de ser uma inspiração.
Sandy Quintans
@sandyquintans

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Joana leu: CInquenta tons mais escuros, de E. L. James

Joana leu: CInquenta tons mais escuros, de E. L. James
Cinquenta tons mais escuros
E. L. James
485 páginas
Editora Intrínseca
"Assustada com os segredos obscuros do belo e atormentado Christian Grey, Ana Steele põe um ponto final em seu relacionamento com o jovem empresário e concentra-se em sua nova carreira, numa editora de livros. Mas o desejo por Grey domina cada pensamento de Ana e, quando ele propõe um novo acordo, ela não consegue resistir. Em pouco tempo, Ana descobre mais sobre o angustiante passado de seu amargurado e dominador parceiro do que jamais imaginou ser possível. Enquanto Christian tenta se livrar de seus demônios interiores, Ana se vê diante da decisão mais importante de sua vida."

A segunda parte do romance entre Anastasia e Christian Grey, começa exatamente onde terminou o primeiro livro; Ana decidiu abandonar a relação e está sofrendo com essa decisão. Há dias não se alimenta ou dorme direito, e agora está trabalhando em uma pequena editora, mas faz tudo mecanicamente, apenas para passar o dia e chegar em casa para chorar e remoer seus sentimentos.

Seu amigo José vai fazer uma exposição de fotos, da qual Ana nem se lembra mais, até que Christian lhe manda um e-mail perguntado se ainda pode ir com ela. Uma pequena chama se acende no coração de Ana, mas ao mesmo tempo ela não quer encontrar com ele, sabendo que será uma tortura ficar perto do homem que ama, mas que não corresponde seu amor da mesma forma. Enfim ela cede, e eles vão juntos ao evento, onde Grey aproveita para começar a se desculpar e tentar a reconciliação. 

O presente que Christian dá para Anastasia ao deixá-la  em casa no final da noite é tão lindo que eu fico imaginando qual seria a minha reação se ganhasse algo parecido. A partir dali, não há como ela ficar mais longe dele, e a relação dos dois volta mais apimentada que nunca.

Nesse livro, começam a aparecer outros personagens, que vão dando mais dinâmica à história, e tornando a trama mais interessante que no primeiro, como por exemplo Jack, chefe de Ana na editora, que tenta seduzi-la desde o primeiro dia, e Leila, a antiga submissa de Christian, que está perturbada mentalmente e volta para atormentar a vida de Ana. 

Há, sim, muito mais romance agora, mas também há suspense, perseguição e até algumas situações perigosas, que põe a vida deles em risco.

Diante dessas ameaças, Anastasia deixa de ser tão insossa e, em pelo menos duas ocasiões, mostra uma força e um auto-controle que até então seria impensável que ela possuísse. Nessas situações, ela estava sob pressão, acuada, correndo risco de ser atacada ou morta, e manteve a calma, pensando antes de tomar qualquer atitude precipitada e conseguindo se defender de forma surpreendente.

Aqui, vemos um Christian mais receptivo, mais aberto a novas experiências, e muito, mas muito mais apaixonado por Anastasia (ou seria apenas consciente de seu amor?). Ele está disposto a mudar todo o seu modo de vida para ficar com ela, do jeito que ela deseja, e assim acaba mostrando um lado dele que não conhecemos no primeiro livro. Sim, ele é capaz de amar e deixar suas práticas sexuais em segundo plano, para que Ana se sinta segura e consiga se entregar totalmente. Em alguns momentos ele se mostra, apesar da natureza de dominador, um pouco inseguro e carente, precisando de Ana em todos os momentos do seu dia. Entretanto, a protagonista ainda passa  boa parte do tempo perguntando sobre o passado dele, deixando-o, muitas vezes, irritado e frustrado, com medo de contar toda a verdade e perder a mulher que ama. 

Como em todo romance, nem tudo corre às mil maravilhas, e eles têm que se esforçar para ficar juntos no final. É um processo longo, que envolve o analista de Christian, e muita paciência do casal; ora eles brigam praticamente sem motivo, ora se amam loucamente. 

Enfim, essa segunda parte da trilogia tem mais romance, novos personagens que desafiam Christian e Anastasia e põem a prova seu relacionamento e a confiança mútua, e alguns segredos são revelados, que amarram algumas pontas soltas no primeiro volume, além de situações que ficam em aberto para o terceiro livro.

Eu já tinha gostado de "Cinquenta tons de cinza", e gostei ainda mais de "Cinquenta tons mais escuros", exatamente pelo enredo mais romântico desenhado por E.L.James. Para quem espera só sexo e BDSM, pode se decepcionar um pouco aqui, já que o relacionamento dos personagens fica mais intenso nesse livro. Além disso, o lado psicológico de Christian fica mais exposto, tornando-o mais sensível e cativante. O foco deste livro é o desenvolvimento da relação de Christian com Ana, e a sutil mudança nas atitudes dele, influenciadas pela paciência e pelo amor dela. Além de muito romance, claro.

Joana Masen
@joana_masen

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Playlist do P! - Musicais que amamos

Playlist do P! - Musicais que amamos
Sabe uma coisa que amamos nessa vida? Musicais. Somos apaixonadas desde sempre. A Sandy até tem esse nome por causa do Grease, então dá pra dizer que é uma coisa de família, né? E claro, uma playlist é mais do que apropriado. Por isso, o tema dessa semana é Musicais que Amamos. Descabele-se, suba numa mesa e cante com a gente essas dez canções de musicais, que vai fazer você baixar todos esses filmes pra assistir no fim de semana.
1. Chicago - All That Jazz
2. Os Miseráveis - Do You Hear The People Sing?
3. Grease - Summer Nights
4. Nine - Cinema Italiano
5. O Fantasma Da Ópera - The Phantom of The Opera
6. Dreamgirls - Hard to say Goodbye
7. Hairspray - You Can't Stop the Beat
8. Mamma Mia - Dancing Queen
9. Moulin Rouge - Your Song
10. Across the Universe - Dear Prudence 
Sandy e Helen Quintans
@prontousei

Melissa e Mallu Magalhães

Melissa e Mallu Magalhães
Para celebrar a chegada da primavera, a Melissa resolveu apresentar os lançamentos da coleção We Are Flowers ao som da delicada Mallu Magalhães, num video lindo que foi ao ar ontem , no intervalo de Amor à Vida.
O filme traz uma a new top Tahirine Garcia, desfilando as apostas coloridas e divertidas da coleção. Eu, particularmente, estou apaixonada pela sapatilha Ballet II.






A música foi especialmente composta para a campanha e esta disponível para baixar no site da marca.

Helen Quintans
@helenquintans

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Georgia May Jagger para Vogue UK de Outubro.

Georgia May Jagger para Vogue UK de Outubro.
Gostaria de contar pra vocês que estou completamente apaixonada por esse editorial maravilhoso da Vogue UK. E com a chegada da primavera no sábado, dia 21 (ou 22?), achei mais do que apropriado compartilhar com vocês. A estrela do editorial é Georgia May Jagger, produzido por Bay Garrett e fotografado por Venetia Scott. O editorial foi inspirado nas heroínas da literatura vitoriana e intitulado "Dream a little dream". Vai dizer que não é lindo e romântico? 



Sandy Quintans
@sandyquintans

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Workshop Marca Página + Troca de Livros, no Bazar Clube das Pinups

Workshop Marca Página + Troca de Livros, no Bazar Clube das Pinups
No último domingo, nós participamos pela primeira vez do Bazar Clube das Pinups, que rolou no Club 88, aqui em Campinas. Fomos mediadoras de uma Troca de Livros e ensinamos as meninas a fazerem vários marcadores de página.











Foi um encontro divertido e finalmente conhecemos a Joana pessoalmente. 
Fotos de Vinicius Novaes

Helen Quintans
@helenquintans


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Joana leu: Cinquenta tons de cinza - de E. L. James

Joana leu: Cinquenta tons de cinza - de E. L. James
Cinquenta tons de cinza
E. L. James
455 páginas
Editora Intrínseca
"Quando  Anastasia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Grey, está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana. Grey admite que também a deseja - mas em seus próprios termos. Chocada e ao mesmo tempo seduzida pelas estranhas preferências de Grey, Ana hesita. Por trás da fachada de sucesso - os negócios multinacionais, a vasta fortuna, a amada família -, Grey é um homem atormentado por demônios do passado e consumido pela necessidade de controle. Quando eles embarcam num apaixonado e sensual caso de amor, Ana não só descobre mais sobre seus próprios desejos, como também sobre os segredos obscuros que Grey tenta manter escondidos..."

Aproveitando a proximidade do início das filmagens da adaptação para os cinemas da primeira parte da trilogia erótica de E. L. James, que conquistou milhares de fãs pelo mundo - e na mesma proporção desagradou outras tantas pessoas - falarei um pouco de "Cinquenta tons de cinza". Quando li esse livro, fiquei totalmente envolvida com a estória de Christian e Ana, principalmente pela intensidade de Grey (e de seus olhos cinzentos), seu autoritarismo e instabilidade emocional. Por outro lado, ele também tem a sua porção carinhosa e romântica, que aflora de repente, transformando aquele monstro insensível e inabalável num príncipe encantado dos sonhos das mulheres. Eu, que adoro romances, tive que reler o livro imediatamente após terminar a última página, e assim conhecer melhor cada detalhe dos personagens: Christian é lindo, maravilhoso, rico, misterioso e com um coração grande o suficiente para usar parte de sua fortuna para tentar acabar com a fome no mundo. Já Anastasia, para mim, não passa de um placebo. Isso mesmo, um daqueles remédios sem o princípio ativo que as pessoas tomam em testes, mas não servem para nada: ela é sem graça, confusa e insegura. Mesmo depois de Grey ter dado a ela todos os sinais de que estava totalmente apaixonado, ela ainda coloca em dúvida esse sentimento, por causa de seus costumes sexuais incomuns e sua busca do prazer através da dor. Apesar disso, e de toda a inexperiência de Ana em relacionamentos, ela decide se jogar de cabeça nessa relação e tentar conhecer o mundo novo que Christian lhe apresenta, totalmente avesso a tudo o que já tinha vivido (que era quase nada).

Depois descobrir que a autora desse livro é fã da série "Crepúsculo" e que se inspirou um pouco nela para criar sua trilogia, começando por fanfics e depois evoluindo para uma estória inédita, cheguei à conclusão de que isso é bastante óbvio desde os primeiros capítulos, já que seus personagens são bem parecidos com Bella e Edward. Muitos detalhes aqui remetem a alguma coisa de lá, e fica difícil ler "Cinquenta tons" sem fazer algumas comparações entre um e outro. Com o passar da estória as comparações vão ficando em segundo plano e a personagem Anastasia meio que se desliga de Bella - apesar de as duas serem extremamente apáticas e acreditarem que o mundo gira em torno de suas vontades. Algumas coisas em Ana são melhores, como por exemplo seu senso de humor que a ajuda driblar algumas situações complicadas com Christian, e suas frases de efeito que mostram alguma inteligência.

O livro de James foi batizado como "pornô para mamães" por causa do alarde feito em torno do tema BDSM e o burburinho em torno de cenas tórridas de sexo capazes de deixar algumas leitoras ruborizadas, ainda que estejam lendo sozinhas num quarto fechado. Na verdade, o livro não é tudo isso: os detalhes de cada relação sexual "baunilha", como gosta de dizer Christian, são realmente explícitos, mas qualquer pessoa no mundo conhece o mecanismo sexual o suficiente para não se escandalizar com essas partes, tendo ou não praticado o ato. Eu que cresci na época em que Madonna escandalizou a sociedade com suas atitudes revolucionárias e com o livro "Sex" e suas fotos provocantes, inclusive com práticas de lesbianismo e BDSM, esperava muito mais escândalo no livro. Na verdade, a propaganda é mais forte que o conteúdo do livro, pois o sadomasoquismo aqui é um pano de fundo para uma estória de amor, e não o foco principal do enredo.

Claro que eles transam em todos os lugares possíveis e imagináveis, mas não é nada demais. A autora descreve mesmo alguns instrumentos, procedimentos e regras usados pelos adeptos da prática de dominação-submissão, mas o livro não deixa o leitor de cabelo em pé. Até quando os personagens estão no quarto vermelho da dor, onde Christian é dominador, existe um pequeno traço de romance entre eles, deixando as cenas menos chocantes do que eu imagino que seja na realidade.

Na verdade a autora foi muito esperta escrevendo uma estória de amor impossível entre um homem muito poderoso e uma garota confusa e inocente, utilizando como chamariz uma prática sexual que causa curiosidade na maioria das pessoas, logo após o grande sucesso alcançado pela série de Meyer, com um romance impossível entre uma humana e um vampiro, mas de uma castidade imaculada. "Cinquenta tons" faz uma reviravolta nesse universo romântico e o deixa muito mais lascivo, conquistando todo tipo de leitora, desde a adolescente até a mamãe recatada que nunca leu um livro na vida.

Para mim, acima de todo o sexo do livro, o que valeu a pena na leitura foi o romance, que me lembrou aqueles de banca de jornal que eu lia quando era criança, mas com um up grade de recursos modernos, como a troca de e-mail entre o casal, que rende momentos engraçados e fofos, e que me fez pensar se hoje é realmente assim que acontece a paquera...

A narrativa é bem simples e proporciona rapidez à leitura, com uma linguagem atual, mas tenho algumas críticas a fazer: a autora repete muitas vezes a mesma coisa, o que cansa um pouco, e também criou a tal da deusa interior de Anastasia, que é quase como uma consciência da personagem, aparecendo do nada e com personalidade própria. Ainda assim, o livro fez muito sucesso e abriu as portas para o gênero agora conhecido como chick-lit, que é exatamente essa literatura com apelo erótico, que existe há muito tempo, mas foi bem mais difundida por causa da trilogia de E. L. James.

Joana Masen
@joana_masen

Playlist do P! - Duetos que amamos

Playlist do P! - Duetos que amamos
Essa semana a nossa playlist, além de estar atrasada, foi particularmente difícil. Tivemos várias ideias muito boas, mas que na hora da execução acabou não dando certo. Mas entre mortos e feridos, nossa playlist ficou linda de bonita, de acordo com a nossas humilde opinião. Por fim, escolhemos fazer uma lista que já estava meio engatilhada, a de duetos. Mas chega de blá blá blá,  porque é hora de dar o play. 
1. Glen Hansard & Marketa Irglova - Falling Slowly
2. Joaquin Phoenix & Reese Witherspoon - It Ain't Me Babe
3. Clarice Falcão & Tiago Iorc – Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda
4. Michael Cera & Ellen Page - Anyone Else But You
5. Norah Jones & Belle and Sebastian – Little Lou, Ugly Jack, Prophet John
6. Mallu Magalhães &  Marcelo Camelo - Janta
7. Lisa Hannigan & Damien Rice - Volcano
8. Sondre Lerche & Regina Spektor - Hell No
9. Nando Reis & Ana Canãs - Pra Você Guardei O Amor
10. Gwyneth Paltrow & Huey Lewis - Cruisin
Sandy e Helen Quintans
@prontousei 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Troca de livros + Workshop Marca Página

Troca de livros + Workshop Marca Página
No próximo domingo eu e a Helen teremos nossa estreia no Bazar Clube das Pinups. Nós sempre visitamos o bazar e já até ensaiamos algumas vez pra expor algumas peças, mas acaba nunca dando certo. Mas dessa vez, a Milena, que organiza o encontro há anos, nos convidou pra uma parceria. Foi então que surgiu a ideia de fazer uma troca de livros, junto com um workshop de marcadores de páginas. Nós achamos que fazer algo relacionado a leitura e com alguns DIY seria a cara do P!. E é. A Milena adorou a ideia e nós também. Por isso, queremos ver todo mundo participando. 
Anota aí na sua agenda, no seu caderninho e não se esqueça de separar um livro bem legal pra troca.

Troca de livros + Workshop Marca Página
Duração: 1 hora
Vagas: 20 vagas
Inscrição: 1 livro (ou mais)

Pra confirmar a presença no evento e ficar sabendo de tudo que vai rolar nessa edição do Bazar Clube das Pinups é só clicar aqui.

Sandy Quintans
@sandyquintans

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Resumo da Semana - Livros, Instax e Sampa.

Resumo da Semana - Livros, Instax e Sampa.
Gente, já é setembro! 2013 tá apressadinho, heim?! Bom, já é sexta outra vez, então vamos ao resumo da semana, que amanhã é sábado, dia de ser feliz!
Estou impressionada como o ano tá passando depressa. Dizem que quando estamos felizes o tempo passa rápido, deve ser essa a explicação. 
Essa semana foi tranquila, produtiva e cheia de boas surpresas. No final de semana minhas amigas vieram me ver e fomos ao Vyne, uma balada nova aqui em Campinas, que por sinal achei bem fraca. Trabalhei na coleção de verão da Antonieta ( OMG está super atrasada! ). Fui pra Sampa com minha mãe levar algumas peças de figurino pra minha tia confeccionar, e matei a saudade da comidinha gostosa dela. No meio da semana arrumei um tempo para tomar um chocolate quente no Starbuck's ( lugar que eu quase não frequento, né? haha! ).  Depois de duas semana sem ir, voltei à aula de acordeon. Estava com saudade do meu professor maluco me pedindo pra cantar as notas enquanto as toco na sanfona. Ganhei a coleção de cds do Chico Pedrosa. Peguei minha Fujifilm Instax, que meu amigo trouxe da gringa. E finalmente coloquei meu blog de dieta no ar. Pretendo postar minha evolução em busca de uma vida mais saudável. A meta é entrar na minha antiga calça jeans de estimação. Vamos ver no que dá.

Helen Quintans

Eu costumo dizer que o primeiro semestre do ano é quando eu me acabo em séries e no segundo em livros. E essa semana foi um bom exemplo disso. Na sexta passada, estive em um evento na FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, em um evento sobre jornalismo e foi muito legal. No fim de semana eu fiquei meio de molho por motivos de ~cólica~, mas tive um tempinho pra organizar uma das minhas prateleiras de livros. Na segunda comecei a ler, o tão falado, A Culpa é das Estrelas (a Joana até postou a resenha aqui), que um amigo meu me emprestou. Eu amei, e na terça já tinha terminado. Já a Tatá começou a responder aos tratamentos, melhorou consideravelmente e voltou ao cachorro que era antes.  Um alívio pra família que já estava se preparando para o caso de ela resolver bater as patas. Na quarta comecei a ler mais um livro, que uma amiga aqui do trabalho me emprestou, o Bonsai. É de um autor chileno chamado Alejandro Zambra, e eu amei o jeito como ele escreve (e o livro também). Na quinta recebi uns produtos da Natura que tinha pedido e estou em busca de um corretivo novo. Eu não vou dizer que minhas olheiras são a primeira coisa perceptível no meu rosto, mas olha, a coisa é feia. Na quinta também fui ao dentista buscar meus aparelhos móveis (é, são dois, um em cima e um embaixo), e que apesar de móvel, vou ter que usar praticamente todo o tempo. Mas tudo bem. Hoje comecei mais um livro, o segundo do Alejandro Zambra que a minha amiga emprestou, de tanto que gostei de Bonsai.

Sandy Quintans
Pronto, usei!
@ProntoUsei

Joana Leu: Métrica, de Colleen Hoover

Joana Leu: Métrica, de Colleen Hoover
Métrica
Colleen Hoover
editora Galera Record
304 páginas
"O romance de estreia de Colleen Hoover, autora que viria a figurar na lista de best sellers do New York Times, apresenta uma família devastada por uma morte repentina. Após a perda inesperada do pai, Layken, de 18 anos é obrigada a ser o suporte tanto da mãe quanto do irmão mais novo. Por fora, ela parece resiliente e tenaz, por dentro, entretanto, está perdendo as esperanças. Um rapaz transforma tudo isso: o vizinho de 21 anos, que se identifica com a realidade de Layken e parece entendê-la como ninguém. A atração entre os dois é inevitável, mas talvez o destino não esteja pronto para aceitar esse amor."

Como é bom se surpreender com um livro! Eu estava lendo comentários sobre "Métrica" no Twitter e em blogs de colegas, então fui procurar conhecê-lo. Ainda bem que não li nenhuma resenha a respeito dele, pois comecei a leitura achando que seria mais uma estória adulta, sensual e erótica - engano total. O livro é delicado e emocionante, tal qual "A culpa é das estrelas", e essa foi uma surpresa muito agradável.

Depois de perder o pai de repente, vítima de um infarto fulminante, Layken muda-se com sua mãe e irmão para uma pequena cidade, bem distante e diferente do Texas, onde ela cresceu. A princípio, ela luta contra essa mudança e não aceita a nova condição de sua família, tendo ficado responsável por ajudar a cuidar e entreter Kel, seu irmãozinho de 9 anos. A mãe passa a trabalhar como enfermeira no turno da noite, e Layken leva e busca Kel no colégio, além orientá-lo no dever de casa, alimentá-lo e lembrá-lo do banho.

Assim que chegam na nova casa, enquanto Layken ainda está dentro do caminhão de mudanças, uma rapaz se aproxima e começa a falar com ela. Claro que ele é lindo e maravilhoso, com um belo corpo e olhos incríveis, e isso faz com que a garota se interesse por ele de imediato. Will tem 21 anos e também tem um irmão pequeno, Caulden, com quem Kel fez amizade rapidamente. O novo vizinho se oferece para ajudar no que for necessário e a partir daí, Will e Lake parecem se conhecer a vida toda, eles se dão muito bem desde o primeiro momento e vão cada vez mais se identificando e descobrindo gostos em comum, como a banda The Avett Brothers.

Eles têm um primeiro encontro mágico, digno dos melhores romances, e isso me encantou (sabem que eu sou fã de romances né, rs). É gostoso acompanhar o desenvolvimento do relacionamento deles e como Lake vai aos poucos descobrindo o verdadeiro amor.

Como não poderia deixar de ser, nem tudo são flores, e Lake acaba descobrindo da pior maneira que o casal não poderá ficar junto. Não vou contar o motivo, para que vocês possam ter a mesma sensação que tive ao ler o livro, mas posso dizer que Will tem motivos muito fortes para deixar o amor um pouco de lado. Ele precisa ser responsável e manter a cabeça sempre no lugar para que não tenha problemas no trabalho nem prejudique seu irmão.

Em alguns momentos dá vontade de pegar Will e falar umas boas verdades para ele, mas, logo em seguida ele se redime do que tinha feito antes, apresentando suas razões para certas atitudes ou simplesmente se deixando levar pela paixão que sente por Lake, e se permitindo ficar com ela por alguns instantes. Aliás, Lake também não é fácil: talvez pela pouca idade ou pela grande perda que sofreu, ela tem dificuldade para entender a situação de Will e suas escolhas, se mostrando uma simples adolescente rebelde em algumas situações, tendo reações típicas de uma menina mimada.

No decorrer da estória, Layken encontra uma melhor amiga, Eddie, que é bem maluca e impetuosa. É ela quem se aproxima de Lake no primeiro dia de aula e já oferece número de celular, perfil em redes sociais e todos os meios possíveis da amiga encontrá-la quando precisar. Essa relação faz bem a Lake, que acaba precisando desabafar com Eddie sobre o drama que está vivendo com Will, e os conselhos da amiga lhe fazem muito bem. Para se ter uma noção do perfil de Eddie, ela foi vendida pela mãe, já passou por vários lares adotivos, mas, apesar da vida difícil, está sempre sorrindo e feliz com o que tem agora.

O mais bacana desse livro é que ele envolve poesia, e, como vocês já devem saber, eu escrevo poesia. Will faz parte de um grupo que se encontra uma vez por semana para declamar seus poemas, e ele leva Lake para conhecer esse lugar. 

Os poemas têm grande importância no desenvolvimento da estória, e acho que isso me fez gostar ainda mais do livro. Além disso, em cada início de capítulo há um pequeno trecho de uma música dos Avett Brothers, que eu não conhecia e fui ouvir. Gostei, e ambientou ainda mais o romance.

Esse livro é muito emocionante, e totalmente diferente do que eu imaginei: chorei muito, acho que mais do que quando li "A culpa é das estrelas", e não conseguia parar de ler: foi a primeira noite de sono que perdi com uma leitura. Ia lendo e chorando, e sorrindo, e me emocionando, e ficando triste por estar acabando. Essa mistura de sentimentos fez com que eu me apaixonasse pelo livro, depois, fiquei dias refletindo sobre a estória e seu conteúdo humano. Acima do romance, a autora passa uma mensagem (sem ser chata ou piegas) de que devemos aproveitar cada momento de nossa vida, seja ele bom ou ruim, pois ela pode mudar de repente e sem aviso.

Recomendo que todos leiam, mas preparem seus corações e seus lenços para enxugar as lágrimas, o livro é realmente uma lição de vida disfarçada de romance, mas esse romance é carregado de descobertas, renúncias, perdas, aprendizados e muita poesia. Já está entre os meus preferidos de todos os tempos e eu fico pensando nele o tempo todo, querendo voltar e reler as melhores partes (ou seja, tudo).

Joana Masen
@joana_masen
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