segunda-feira, 25 de maio de 2015

6 livros que fizeram o meu semestre mais feliz

6 livros que fizeram o meu semestre mais feliz
Dá pra acreditar que o primeiro semestre do ano logo logo vai acabar? Não estou dando conta de como tudo tá passando muito rápido. Mas me deu uma vontade de compartilhar algumas coisas que li neste primeiro semestre, que nem quis esperar acabar. Vem ver: 
Americanah - Eu nunca tinha parado pra pensar no quanto o nosso país é parecido com a África e a obra da Chimamanda me fez pensar muito nisso. O livro conta a história de Ifemelu, uma nigeriana que vai parar nos Estados Unidos. É um livro que fala de feminismo, que fala de preconceito nas mais variadas formas, além de ser um história de amor. É tudo tão intenso e cheio de aprendizado que quase nem vi as 500 páginas passar.

Livre - Eu cheguei a comentar a obra no Cinematura e foi uma das coisas mais inspiradoras que eu já li na vida. Cheryl Strayed é uma mulher que decide fazer uma Pacific Crest Trail, uma trilha gigante que vai desde a fronteira dos Estados Unidos com o México, até a fronteira com o Canadá. É uma jornada linda do começo ao fim, de uma mulher que resolveu que era hora de se encontrar. Só pra lembrar: é uma história real.

Anexos - Rainbow Rowell tem o poder de prender sua atenção a tramas simples, sem grandes acontecimentos. Neste aqui, conta a história de uma rapaz que se apaixona por uma mulher sem nunca a ter visto, apenas lendo seus e-mails. Foi livro que serviu pra eu pensar em todas as milhares paixões platônicas que tive na vida e que me arrancou muitas risadas. 

Por lugares incríveis - Foi um dos livros mais emocionantes dos últimos tempos, que trata de depressão em uma das formas mais graves. Conta a história do romance de Theodore e Violet que se conhecem na torre do colégio quando os dois decidem se matar. Um acaba salvando o outro e eles começam um projeto da escola que os leva a conhecer todos os lugares maravilhosos do estado deles, Indiana. 

Fangirl - Mais um da Rainbow Rowell que me deixou vidrada e apaixonada pelos personagens do começo ao fim. Aqui ela fala sobre uma escritora de fanfic que tem medo da vida real, que tem que aprender a se adaptar a vida e de fato começar a viver. É tudo feito de maneira tão simples, mas incrivelmente cativante. 

Por onde ela foi - Essa é a continuação do emocionante "E Se Eu Ficar", que por algum motivo eu gostei mais do que o primeiro. Eu me prendi tanto a essa leitura, que li em apenas um dia e não queria que acabasse de forma alguma. Foi um desfecho excelente e também interessante pra uma história que já tinha começado boa. 

E pra quem quiser acompanhar o que eu ando lendo e trocar figurinhas, dá pra me seguir no Skoob e no Goodreads :)

Sandy Quintans
@sandyquintans

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Joana leu: Sem esperança, de Colleen Hoover

Joana leu: Sem esperança, de Colleen Hoover
Sem esperança
Colleen Hoover
editora Galera Record
320 páginas
"Assombrado pela culpa e pelo remorso por não conseguir salvar Hope nem Less, Holder desenvolveu uma personalidade agressiva. Mas, quando finalmente se depara com Hope depois de tantos anos, não poderia imaginar que o sofrimento seria ainda maior após esse reencontro. Em 'Sem esperança', Holder revela como os acontecimentos da infância de Hope, que agora se chama Sky, afetaram sua vida e sua família, fazendo-o buscar a própria redenção na possibilidade de salvá-la. Mas é apenas amando Sky que ele finalmente será capaz de começar a se reconciliar com si mesmo."

*** esta resenha pode conter spoilers

Depois de conhecermos os dramas de Sky em "Um caso perdido" (resenha aqui), agora podemos saber  exatamente a visão de Holder para tudo: como ele se sentiu quando a amiga Hope desapareceu, e as consequências que essa perda teve em todos os momentos de sua vida.

Holder conta alguns detalhes do relacionamento com sua irmã gêmea, Less, além de falar bastante sobre o suicídio dela, e como ele e a mãe tentam continuar vivendo depois dessa tragédia. Como gêmeos, eles eram muito ligados, e Holder sente demais a ausência da irmã: ele teve a infelicidade de encontrá-la morta, e talvez por isso ele sofra ainda mais com a morte dela. Para tentar aplacar um pouco a saudade e até colocar pra fora todos os sentimentos que tomaram conta dele, Holder passa a escrever num diário algumas cartas para Less, narrando os acontecimentos do seu dia a dia, e até questionando as razões que levaram a garota a tirar a própria vida.

Em meio a todos esses problemas, Holder acaba perdendo a cabeça no colégio, e bate num garoto que falou mal de sua irmã. Ele exagera um pouco na surra e acaba sendo preso por agressão. Holder é solto rapidamente, e decide ir morar por um tempo com seu pai, longe de tudo aquilo que o tem feito sofrer. Quando ele retorna para tentar retomar sua vida com mais tranquilidade, acaba dando de cara com uma pessoa idêntica a Hope.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Cinematura - Alta fidelidade

Cinematura - Alta fidelidade
Eu sei que deve ter alguém se perguntando o que afinal aconteceu como Cinematura, mas já aviso que com ele está tudo bem e que não abandonei a minha coluna favorita aqui no blog. Apenas decidi fazê-la de forma mais esporádica, pra ter mais tempo pra ler novos livros, ver mais filmes e ter mais ideias. Não se esqueça de que você vai poder ver as edições antigas sempre que estiver com saudade. Já pra hoje eu resolvi trazer um grande clássico da cultura pop, o livro de Nick Hornby, Alta Fidelidade.
Acho que já cheguei a comentar que tenho um pouco de dificuldade de me apegar aos protagonistas masculinos, porque geralmente são personagens mais rasos. Claro que há exceções, como em As Vantagens de Ser Invisível e Extremamente Alto & Incrivelmente  Perto, mas ambos os personagens possuíam uma carga emocional muito grande. E apesar de Alta Fidelidade ser o paraíso da cultura pop, também senti dificuldade de gostar do Rob. Achava que na maior parte das vezes ele era muito babaca, mas esse talvez seja um triunfo de Nick Hornby.

Rob é dono de uma loja de discos em uma parte pouco frequentada de Londres, que acha que não tem muita sorte no amor. Por isso, ele relembra das ex-namoradas e gosta de falar de todas as vezes que seu coração foi partido. Até que para pra analisar sua vida amorosa, após o término com sua última namorada de quem ele gosta muito. Só que conforme ele vai observando o passado, começa a perceber que na verdade ele não era tão vitima assim quanto achou da primeira vez.  
No filme eu não tive dificuldades pra gostar de Rob, porque John Cusack é o cara com quem namoraria se estivesse nos anos 80. E gostei de perceber que a adaptação pro cinema é bastante fiel ao original, mesmo que seja ambientada na Inglaterra. O formato do livro também ajudou muito pro cinema, de ter ele contando e conversando com quem está acompanhando a história, assim como no original.
Apesar de achar que Rob era babaca por uma parcela do tempo, depois comecei a perceber que justamente por ele ter esta adoração pela cultura pop, ele se torna uma vítima dela. A verdade é que ele passa grande parte da vida esperando que aquela garota que ouviu em alguma música e que aquele momento de revelação de sua vida profissional acontecesse. Mas nunca acontece, porque é a vida real, sabe. E acho que essa é a grande lição da obra, de discutir a ilusão da cultura pop, de que a gente não cansa de se iludir. Afinal de contas, não somos todos vítimas do sonho da vida perfeita?
E já que estamos falando de uma obra incrivelmente musical, sugiro apertar o play também:

Sandy Quintans
@sandyquintans

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Playlist do P! - As canções que nossas mães ouviam

Playlist do P! - As canções que nossas mães ouviam
Depois que a gente cresce e escuta uma música que nossos pais ouviam quando éramos crianças, parece que somos transportados pra outro tempo, né? Ficamos pensando nisso e tivemos a ideia de montar uma playlist com músicas que nossas mães adoram, não só pra fazer uma homenagem, mas também pra viajar no tempo. Aperta o play com a gente:



  1. Do You Wanna Dance - Johnny Rivers
  2. Rumo a Goiânia - Leandro e Leonardo
  3. Esse Cara Sou Eu - Roberto Carlos
  4. Dois - Paulo Ricardo
  5. Depois do Prazer - Só pra Contrariar 
  6. Qualquer Jeito - Kátia
  7. 60 Dias Apaixonados - Chitãozinho e Xororó
  8. Lua e Flor - Oswaldo Montenegro 
  9. Caça e Caçador - Fábio Jr. 
  10. Happy Xmas (War Is Over) - John Lennon
Nosso bônus track de hoje é uma música que nossas mães se acabavam de danças nos bailinhos da vida, do grande Agepê. Não dá pra deixar de dar o play nessa minha gente:



E se você pudesse escolher uma música que te faz pensar na sua mãe, qual seria?

Pronto, usei!
@prontousei

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Joana leu: Invisível, de David Levithan e Andrea Cremer

Joana leu: Invisível, de David Levithan e Andrea Cremer
Invisível
David Levithan e Andrea Cremer
Galera Record
322 páginas
"Stephen passou a vida do lado de fora, olhando para dentro. Amaldiçoado desde o nascimento, ele é invisível. Não apenas para si mesmo, mas para todos. Não sabe como é seu próprio rosto. Ele vaga por Nova Iorque, em um esforço contínuo para não desaparecer completamente. Mas um milagre acontece, e ele se chama Elizabeth: recém chegada à cidade, a garota procura exatamente o que Stephen mais odeia, a possibilidade de passar despercebida, depois de sofrer com a rejeição dos amigos à opção sexual do irmão. Perdida em pensamentos, Elizabeth não entende por que seu vizinho de apartamento não mexe um dedo quando ela derruba um sacola de compras no chão. E Stephen não acredita no que está acontecendo... ela o vê!"

Quando li a sinopse desse livro pensei: "oba, uma estória bem diferente!". Ela é realmente diferente, tanto que tomou rumos totalmente inesperados durante a leitura. Imaginem passar a vida inteira sendo invisível para todos, inclusive para sua própria mãe. Pois é assim o protagonista do livro, Stephen, que nunca foi visto por ninguém, nem por si mesmo, já que nem o espelho reflete sua imagem. Mas como a mãe dele sabe que ele existe? Ao nascer ele podia ser sentido quando tocado, mas depois que cresceu, nem isso. A única coisa que comprova sua existência é sua voz.

Então Stephen cresceu num apartamento convivendo apenas com a mãe, até que ela morreu e ele ficou totalmente sozinho para se adaptar ao mundo dada a sua condição. No começo ele pensou que não ia conseguir viver, mas aos poucos foi aprendendo a lidar com sua não-existência para o mundo. Ele criou uma rotina que envolvia passar muito tempo dentro do apartamento ou caminhar pelo parque e observar as pessoas. Para comer, ele pedia tudo pelo telefone, e o pai, que se separou da mãe quando ele era muito pequeno, pagava suas contas e nunca aparecia para saber como ele estava.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Os looks da Ana

Os looks da Ana
É óbvio que fui parar no blog da Ana Morodan por causa do seu corte de cabelo. Sabe, rolou uma identificação, não dá pra negar. Depois é que fui reparar no quanto ela é glamourosa e  acabei entendendo quando descobri que ela não só é italiana, como é de Roma. Não é que ela expressa aquele exagero que só a Itália tem? E acho que ela consegue imprimir isto de uma forma moderna. Também acabei descobrindo que ela é muito famosa e sai com frequência em revistas conceituadas como a Forbes, Elle e Harper's Bazar. Gente, só consigo pensar em riqueza com essa mulher.


Sandy Quintans
@sandyquintans

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