Boa-noite cambada de piolhos! Sabe que poucos dias depois de postar a primeira edição do Unidade de Medidas Subversivas, recebi um e-mail do 4 Shared avisando que violei os direitos autorais e que as músicas postadas aqui no blog seriam censuradas. Bacana, né??? Fica aí o aviso então para quem tentar ouvir as tais músicas e depois meter o pau em mim ou na Helen. Quem quiser reclamar, que vá reclamar com os sujeitos dos direitos autorais, pois a minha intenção foi boa pra chuchu.
Se você notar que esta segunda edição está diferente da primeira, vá se acostumando pois farei as coisas conforme minha cabeça mandar, e ela muda muito. É chato ficar preso sempre às mesmas regrinhas – já passamos por isso todos os dias, seja na escola, no trabalho ou em casa – que, vocês tem que me apoiar nessa, seria muito injusto eu me prender a mais regras dentro da minha coluna. Bem, chega de papo furado e vamos para o que interessa: mais papo furado!
E já começaram a vender ingressos para o Rock In Rio, que só vai acontecer em setembro do ano que vem. Até lá, dá tempo de eu morrer, ir pro purgatório, passar pelo umbral, ficar um tempo no céu (assim eu espero), reencarnar, começar a falar e a andar, até finalmente chegar o dia do festival. Tirando esse pequeno entrave, confirmaram até agora Metallica (foto ao lado), Snow Patrol, Red Hot Chili Peppers e (eca!) Capital Inicial, o pózinho de arroz preferido em 90% dos festivais de pop, rock, sertanejo, proibidão, etc. Eu não confio em festivais de rock no Brasil. Tenho amigos que foram naquela droga do SWU e relataram histórias terríveis de descaso, abuso de autoridade e atitudes burras que só os brasileiros costumam ter. Os próprios organizadores do SWU foram um bando de charflatões, querendo extrair R$ até nos mínimos e básicos detalhes. Conheço uma pessoa que foi ao show do Paul McCartney em Sampa que disse ter visto um arrastão DENTRO do estádio, no meio da multidão! O engraçado é que você ninguém pode entrar com bolachas ou cartazes, mas bandidinhos de esquina são muito bem vindos. É por isso que eu não dou a mínima para ir em shows internacionais neste país: eu me recuso! Prefiro mil vezes assistir na Multishow, com sua edição precária, repórteres burros que nem sabem falar os nomes dos artistas e das músicas (estão aí só porque são bonitinhos), e aquele bom e velho corte bem no meio da música mais bacana do show.
E, falando em TV a cabo, ontem eu conheci via VH1 uma banda muito bacana, The Like (foto ao lado). Encontrei poucas informações sobre elas, mas o clipe que eu vi mexeu comigo: 4 meninas tocando rock pré-psicodélico da primeira metade dos anos 60, em pleno ano de 2010? Na hora eu gostei, baixei o CD “Realese Me” e recomendo a todos por suas altas doses de nostalgia, bom humor, romantismo utópico, iê-iê-iê e pelas diversas nuances coloridas que realçam um repertório muito bem escolhido. Parabéns para essas garotas, e espero que elas possam construir uma carreira sólida.
Já que o assunto é iê-iê-iê, rock psicodélico, anos 60 e toda essa coisa, vale a pena destacar o fato de os Beatles (os caras aí da foto) já terem vendido mais de 2 milhões de cópias de músicas e mais de 450 mil álbuns em apenas 1 semana que seu catálogo foi disponibilizado no iTunes, mais precisamente em 16 de novembro. “Abbey Road” foi o disco mais vendido, enquanto a linda “Something”, composta por George Harrison para o mesmo disco, a música mais vendida. Do outro lado da moeda, a bandinha colorida Restart abocanhou o Prêmio de Música Digital, engordando ainda mais a coleção de prêmios ganhos por esses pirralhos. Eu ainda vou escrever sobre o Restart, mas não nesta semana, não estou com vontade.
Dentre os shows confirmados, destaco os do velhote Ozzy Osbourne e da dupla sueca Roxette. Após se apresentar no Brasil e notar, de uma vez por todas, que aqui é um bom asilo, Ozzy Osbourne vai se apresentar em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte, isso lá para abril do ano que vem. Vou lhes dizer uma coisa: o Brasil é mesmo um ótimo asilo para artistas jurássicos que, sempre que o dinheiro encurta, vem pra cá. Já a vinda do Roxette é um pouco mais animadora, uma vez que é sempre bom relembrar o que de melhor aconteceu no pop das décadas de 80 e início dos 90, e estamos falando de uma dupla responsável por hits eternos como “Fading Like a Flower”, “The Look”, “How Do You Do?” e “Spending My Time”. Ah, os shows do Roxette também serão em abril, mas já começou a pré-venda dos ingressos para apresentações em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Bem, por hoje é só pessoal. Abraços a todos, até semana que vem, e STAY NERD !!!
-Adolfo Ifanger
adoifanger@gmail.com
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