Nada como estrear sua mais nova empreitada estando meio bêbado, certo? Para todos que estiverem lendo, sejam bem-vindos ao Unidade de Medidas Subversivas, coluna semanal que farei exclusivamente para o Pronto, Usei! e, na qual, irei abranger Música e Cinema mas sem pequenas restrições imbecis. Para quem não me conhece, meu nome é Adolfo Ifanger, tenho 27 anos, já fui de tudo um pouco (inclusive bandido, caçador de óvnis e modelo transexual). Se você tiver a cabecinha fechada e só conseguir enxergar pequenos fechos de luz à sua frente, vá embora, pois esta coluna será eclética e democrática – é lógico que porcarias como funk carioca, forró, pagode e sertanojo ficarão de fora.
Falando em coisas do tipo, alguém aí conhece os paulistas do U.D.R.? (foto ao lado). Um amigo me apresentou hoje e curti pra burro: me deu a impressão de que os caras faziam parte de alguma fracassada banda de Heavy Metal e, desiludidos em morar no país das bundas suadas, decidiram inventar o Funk Satanista, compondo pérolas como “Bonde do Jesus”, “Nicolau Had Câncer” (mal-gosto absurdo!), “Todos os Nossos Fãs São Gays”, “Bonde do Aleijado”, “Bonde da Mutilação” e por aí vai. É como uma espécie de cruzamento entre Massacration e Gangrena Gasosa, só que uma combinação maluca de funk carioca, rap, hip hop e até mesmo rock n’ roll. Se você ainda não conhece, não perca tempo! Ainda mais porque o U.D.R. deixou de existir faz tempo…
Já que você não vai meso ouvir U.D.R. por conta própria, então toma o clássico do mal-gosto “Bonde do Jesus” !!
Para começar, vale destacar o lançamento do 1º single do Beady Eye. Ah, nunca ouviu falar? Não faz mal: se não fosse o fato de ser a nova banda do ex-Oasis Liam Gallagher, duvido que a banda tivesse a mesma projeção. “Bring the Light” é o título e elementos dos primórdios do rock n’ roll dos anos 1950 convergem em uma música dançante, com cheiro de formol e muito grudenta. Se o disco trilhar o mesmo caminho, teremos um dos melhores álbuns de rock do ano.
Ouça a “Bring the Light”, por Beady Eye:
Outro lançamento que balançou o mundo da música foi “Hold My Hand”, de Michael Jackson, que já vem acumulando polêmicas: os fãs chiaram questionando se a voz é mesmo a de Jackson; e o carinha do Black Eyed Peas declarou que tal single “nunca deveria ter sido lançado”.
Ouça a “Hold My Hand”, por Michael Jackson e com participação do mané do Akon:
Deixando os lançamentos de lado, a bicha farofa do Sebastian Bach foi preso depois de o cabeludão quebrar uma garrafa na cabeça do dono de um pub na cidade de Ontário, Canadá. Como se não bastasse, foi preso sob as acusações de porte de maconha, agressão e perturbação da ordem. Já a biscate da Lady Gaga continua iludindo as pessoas: desta vez, o “especialista” norte-americano Matthieu Deflem vai realizar, ano que vem, uma disciplina sobre o impacto da cantora na renomada USC (Universidade da Carolina do Sul, sudeste dos Estados Unidos). Segundo as palavras do professor, que ensina também terrorismo e direito internacional, “o caso da fama de Lady Gaga é sociologicamente pertinente como objeto de estudo em relação à cultura popular e às condições atuais de celebridades”. Bando de burros. A Lady Gaga nada mais refaz cada passo dado pela Madonna, com a diferença de que a Madonna se tornou símbolo da geração MTV, enquanto Lady Gaga tornou-se símbolo da geração YouTube – que, diga-se de passagem, tem muito mais projeção. Eu até ia escrever sobre Cinema, mas parece que não aconteceu nada de muito memorável nesta semana.
Bem cambada, essa foi a 1ª edição do Unidade de Medidas Subversivas. Muitas novidades ainda estão por vir, portanto, não deixam de conferir na próxima quarta-feira!
Por: Adolfo Ifanger
adoifanger@gmail.com
www.viagemacores.com
fazia tempo que vc não postava, Adolfo! adoro seus posts!
ResponderExcluircomo sempre está de parabéns. Adorei a nova coluna. mal posso esperar pela quarta que vem.
cara, você está de parabéns! achei q eu era o único ser na Terra UDR... hahahahaha... muito bom!
ResponderExcluirpode apostar que virei sempre ler o q vc escreve!
corrigindo: o único ser da terra a conhecer UDR.
ResponderExcluircredo, udr é uma coisa nojenta.
ResponderExcluirrachei de rir. boas dicas, cara. mas sou obrigado a concordar com o anônimo aí de cima. udr é muito podrera.
ResponderExcluirObrigado a todos os comentários, fico feliz que tenham curtido a coluna!! Farei o possível para manter o nível de qualidade, baseado na quantidade de gorós que terei ingerido antes de escrever. Sobre o UDR, é nojento pra chuchu mesmo, mas é tentador!! haha
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