terça-feira, 9 de setembro de 2014

Cinematura - As vantagens de ser invisível

Eu não sei dizer o quanto sou apaixonada por esta história, assim como não sei dizer quantas coisas eu posso discutir sobre ela. Assisti "As vantagens de ser invisível" por causa de Emma Watson e ganhei um presente, daqueles que só a sétima arte pode me proporcionar. Fiquei tão intensamente apaixonada por aquele despretensioso grupo de amigos, que acabei por descobrir que se tratava de uma adaptação do livro com mesmo título, que rapidamente entrou em minhas aquisições.

Gosto de dizer que "As vantagens de ser invisível" é a história que eu queria ter lido em minha adolescência. Mesmo não sendo uma adolescente tipicamente problemática, eu gostaria de ter conhecido a situação de outras pessoas passaram e que reforçasse a importância da amizade em um período tão frágil de nossas personalidades. Também vejo como uma história que prega aceitação, que nos diz que é tudo bem não ser igual a todo mundo.

Charlie é um garoto que sofre com depressão, embora eu acredite que ele não entenda a dimensão destes sentimentos, que resolve contar sua história por meio de cartas para um amigo misterioso. Quando lemos ao livro, tenho a impressão de que nós somos este amigo. Em meio aos seus problemas, o jovem garoto conhece os irmãos Patrick e Sam, depois que seu melhor amigo se mata. Envolto com seus problemas, o trio entra em um ciclo de amizade, descobrindo a vida e se descobrindo "invisíveis". Com os novos amigos, com a música e a literatura, Charlie consegue entender seus problemas e a reviver coisas que aconteceram na sua infância.

A adaptação foi infinitamente bem feita, que eu atribuo a participação direta do autor no processo, já que ele foi diretor e roteirista do longa. Outro sucesso foi a escolha do elenco. Emma Watson não apenas se distanciou de Hermione Granger (de Harry Potter), como trouxe mais charme para a personagem do livro. Logan Lerman, o nosso querido Percy Jackson, me surpreendeu com o seu potencial e acho que até a ele mesmo. Já Ezra Miller mora no meu coração, além de seu personagem ser o mais interessante, ele ainda encarou Patrick à risca, mostrando que sem dúvida é a promessa de sua geração.


Já o livro é escrito de forma leve e simples pra poder dizer coisas sérias e perturbadoras, tudo ali nas entrelinhas. Nessa comparação não existe o melhor ou pior, quando claramente tratam-se de obras que se complementam e que andam lado a lado.  A música também é um fator importante para a ambientação da obra, tanto no filme, quanto no livro. Eu cheguei até a dizer (neste texto aqui) que se trata de um personagem da história, tanto pelas seleções de músicas que eles fazem, quanto pela importância no próprio desenrolar dos acontecimentos.

Eu poderia ficar aqui falando horas sobre o quanto eu acho essa história fantástica, mas são tantas coisas pra falar que um texto apenas não seria o suficiente pra falar de tudo que essa história me ensinou.

Sandy Quintans
@sandyquintans

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