terça-feira, 28 de outubro de 2014

Os looks da Coury

Os looks da Coury
Minha dica de blog hoje é uma fofura sem fim. A Coury é uma blogueira da Califórnia, que vive em Nashville. Cheia de cores pastéis e uma filha que é coisa mais fofa desse mundo, os looks dela são uma graça e uma inspiração pra uma tarde cinzenta. No blog dela, o Fancy Treehouse, quase não há informações sobre a vida pessoal dela, mas não deixa de ser uma dica maravilhosa.
Sandy Quintans
@sandyquintans



sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Joana leu: Fallen, de Lauren Kate

Joana leu: Fallen, de Lauren Kate
"Fallen"
Lauren Kate
editora Galera Record
401 páginas

"Algo parece estranhamente familiar em relação a Daniel Grigori. Solitário e enigmático, ele chama a atenção de Luce logo no seu primeiro dia de aula no internato. A mudança de escola foi difícil para a jovem, mas encontrar Daniel parece aliviar o peso das sombras que atormentam seu passado:  o incendio misterioso que levou Luce até ali. Irremediavelmente atraída por Daniel, ela quer descobrir qual é o segredo que ele precisa tanto esconder... mesmo que isso a aproxime da morte."


Quando vi esse livro pela primeira vez, gostei da capa, sem saber do que se tratava. Depois, li a sinopse e gostei também. Busquei resenhas em outros blogs e achei que a estória seria interessante, mas agora, fiquei com a impressão de que faltou alguma coisa.

O enredo tem tudo para agradar quem gosta de seres místicos, com anjos como protagonistas, a dicotomia entre o bem e o mal e o eterno amor proibido entre um desses seres com uma humana. Eu, particularmente, aprecio muito esse tipo de estória, mas achei que nesse romance de Lauren Kate ficou faltando um pouquinho mais de... romance mesmo.

A fórmula já é bem conhecida (mas não é isso que deixa o livro menos interessante): uma garota frágil e indefesa, que teve que fazer uma mudança radical em sua vida indo  para um internato, se apaixona à primeira vista por um garoto lindo, mas que a repele constantemente. Luce é essa menina em "Fallen", e está cumprindo pena por ser considerada responsável pela morte misteriosa de um amigo. Indo para a escola Sword & Cross, ela logo percebe que não se encaixa naquele ambiente hostil, e só deseja voltar para casa, até que encontra Daniel, loiro, de olhos acinzentados, forte, e que lhe transmite uma sensação de déjà-vu; ela tem certeza que o conhece de algum lugar, só não consegue saber de onde.

Aos poucos ela vai fazendo algumas amizades, mais por insistência das outras pessoas do que por vontade própria. Vivendo sob o rígido regime da escola, Luce vai descobrindo como burlar algumas regras e conseguir sobreviver a tanta vigilância. Com sua amiga Penn ela passa a investigar a vida de Daniel, na esperança de descobrir porque ele lhe é tão familiar.

Cercada por tantos jovens que parecem mais perturbados que ela, Luce aos poucos vai acreditando que realmente tem algum problema psicológico, principalmente quando ela percebe que está atraída por Daniel e Cam ao mesmo tempo. Cam é totalmente o oposto de Daniel, a começar pela cor dos cabelos e dos olhos, até a forma como trata Luce; ele é doce e está sempre disposto a deixá-la confortável e feliz. Por algum tempo, Luce fica um pouco balançada com toda a sedução de Cam, mas a atração por Daniel é forte demais, e ela não consegue resistir.

Para piorar sua situação, Luce acaba se envolvendo em outro acidente, semelhante ao que matara seu amigo, e que também termina em tragédia. Logo depois desse acidente é que ela começa a perceber que tem algo de especial na forma como Daniel olha para ela, mas que ele tenta disfarçar a todo custo, e isso só a deixa ainda mais curiosa para saber porque ele age assim.

O tom drámatico da trama é a descoberta de que Daniel e Luce estão destinados a ficar juntos eternamente, uma vida depois da outra, mesmo que o amor deles seja a causa de sua morte. E foi ao explicar a maldição que os mantêm ligados que achei que o livro deixou um pouco a desejar, mas espero que isso se resolva nos próximos tomos. Foi muito tempo gasto na apresentação da escola, dos professores e até  da arquitetura local, que depois a autora correu um pouco com os acontecimentos mais importantes, deixando tudo em aberto.

O que, na minha opinião, era para ser um bom young-adult, patinou um pouco no decorrer da narrativa, e virou apenas um romance pouco empolgante. Eu esperava mais: por abordar um amor proibido, esperava que Luce tivesse mais dificuldades para desvendar o mistério de Daniel, com reações fortes ao descobrir o que ele realmente é, com uma inversão de comportamentos, colocando Daniel na posição de apaixonado não correspondido e Luce mais hostil com suas atitudes. Na verdade, depois de muita enrolação com personagens secundários que somem no meio da estória, muitos detalhes do cemitério e da antiga igreja, chegamos à revelação da verdade sobre Daniel, e tudo passa a acontecer rápido demais, sem tempo para as devidas explicações. Luce, como uma boa mocinha, aceitou tudo e acreditou na primeira explicação que ouviu, em nome de seu grande amor.

A estória se mostrou bastante vaga, e não existe um desenvolvimento no romance entre Luce e Daniel, e a relação deles passa direto de inexistente para um amor sem fim. Como há poucos diálogos ao longo da narrativa, fica um pouco complicado compreender os personagens e qual a real importância deles no enredo.

Achei o livro médio, exatamente por essa falta de profudidade de alguns personagens e da correria no final, onde eu esperava que houvesse uma grande luta, uma disputa épica entre o bem e o mal, mas acho que isso ficou para o desfecho da saga. Eu espero realmente que tudo se encaixe no final.

Joana Masen
@joana_masen

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Cinematura - Garota, interrompida

Cinematura - Garota, interrompida
“Winona Forever” foram as palavras que Johnny Depp tatuou em homenagem à, então namorada, Winona Ryder. De alguma forma estas duas palavras eternizaram o sentimento de uma geração que cresceu na década de 90 e assistindo “Edward, Mãos de Tesoura” – a obra prima de Tim Burton – e "Caindo na Real" – o retrato de uma geração despreocupada.

Não ficando pra trás em símbolos pra esta mesma geração, logo aparece “Garota, Interrompida”, aquele filme que a gente assiste na adolescência pra se identificar com um bando de loucos com atestado de loucura. Além de trazer as neuras e inseguranças, ainda temos Angelina Jolie versão rebelde, quase tão boa quanto a Jolie humanitária.  Por esses dias, resolvi que queria ler o livro que deu origem ao filme, escrito por Susanna Kaysen, e assim, chegamos ao Cinematura da semana.

A história é baseada na própria vida da autora, que passou dois anos em um hospital psiquiátrico no fim da década de 1960, assim que completou 18 anos. A internação foi algo repentino e quase sem explicação, em que Susanna sentia um cansaço imenso e uma tristeza sem explicação. Ela própria julgou como uma interrupção, assim com o quadro de Vermeer, “Garota interrompida em sua música”. No hospital ela passa a conhecer dezenas de outras garotas adolescentes, assim como ela, cada uma com problemas como os dela, ou com situações piores.

Apesar de o livro ser a base de inspiração ao filme, julguei como duas histórias diferentes, principalmente porque a história contada na grande tela ser muito diferente da original. Os personagens principais são os mesmos, mas a importância dada no filme foi bastante diferente, assim como alguns casos que não acontecem na história do livro. A relação entre Susanna e Lisa é muito mais intensa no filme, enquanto na original passa um pouco mais superficial. O desenrolar também é completamente diferente.

É difícil comparar duas coisas diferentes, mas ainda prefiro a versão dada no filme. Achei que o livro é superficial em algumas partes, que por outro lado, tem uma temática interessante por si só, sem precisar de grandes recursos literários. O filme permanece como um símbolo da minha geração e  vale cada minuto pelas magnificas interpretações.

Sandy Quintans
@sandyquintans

Pra ver todos os Cinematuras, só clicar aqui, ó

sábado, 18 de outubro de 2014

Desimpedida: Bia e Branca Feres

Desimpedida: Bia e Branca Feres
Olá, galera do P!, faz tempo que eu não venho aqui né? Peço desculpas pelo sumiço, mas já adianto que a culpa é toda do meu TCC, adorei conhecer a Vila Rica, mas confesso que ela está me deixando doida! Espero que vocês me perdoem de coração! :)

Bom, vamos ao que interessa! Eu não sei já contei para vocês, mas sou apaixonada pelo Instagram! Daquelas pessoas viciadas mesmo, que tem quase 1000 postagem, que adora novos seguidores (se quiser me achar lá, estou como @blogdavialves) e que segue tudo aquilo que acredita que é bom! E depois que entrei pra minha vida #saudável encontrei várias estrelas do nosso Brasil! E no meu retorno vou dar a dica para vocês seguirem e acompanharem duas meninas-mulheres que sou fã! 

Muitos, muitos, mas muitos atletas e que defendem nossa camiseta verde & amarela postam muitas dicas, rotinas, e é muito interessante! Tem uns dois meses pelo menos que encontrei o Instagram das gêmeas mais queridas desse nosso Brasil: Bia e Branca Feres! 
Só não pergunte 'quem é quem', rs! (Foto: GE)
Com esse calor de 37 graus que estamos enfrentando, no meu retorno eu só consegui pensar nessas duas figuraças! A página no Instragram mostra como elas são demais, lindas, simpáticas e me mata de inveja naquelas piscinas. 

Nós temos grandes representantes dos mais variados esportes no nosso Brasil, mas infelizmente só vemos falar do futebol e do volei. O nado sincronizado é aquele esporte que todo mundo acha o máximo durante as Olimpíadas, mas que depois se esquecem... O que é uma pena, porque ele é maravilhoso toda a hora, a todo segundo! 

Essa é a minha dica do dica! Inclusive as gêmeas estavam até outro dia no Canadá, representando o Brasil e garantido medalhas! Claro que o foco é as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, mas vale a pena acompanhar desde já.

Medalhas de 2014!!!!!!

(Fotos: Reprodução/Instagram)
Outro ponto positivo das gêmeas mais queridas do Brasil é a beleza! Loiras, lindas e magras, aquelas coisas que a gente fica até boba de olhar, rs!
Como eu disse: lindas, magras e loiras! 
E com a participação em vários programas televisivos, elas conquistaram ainda mais o meu coração! Inclusive elas anunciaram hoje que agora fazem parte do Vídeo Show! Não deixem de conferir! Beijos e até semana que vem!  

Virgínia Alves
@blogdavialves 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Joana leu: Eleanor & Park, de Rainbow Rowell

Joana leu: Eleanor & Park, de Rainbow Rowell
Eleanor & Park
Rainbow Rowell
editora Novo Século
328 páginas
"Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinho, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. eleanor, ruiva, sempre vestida com os  roupas estranhas e grandes (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e The Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo."

Esse é um romance que me encantou desde a capa: como não gostar da ilustração minimalista, que não revela quase nada dos personagens, mas ao mesmo tempo deixa óbvio as suas características mais importantes? Ali já estão retratados protagonistas, a jovem Eleanor, que tem cabelos ruivos, pela clara com sardas e se acha uma menina feia e diferente das outras, e Park, o menino que só usa roupas pretas, combinando com seus cabelos, gosta de rock e lê muitos quadrinhos. Ambos têm poucos amigos e se sentem deslocados em seu habitat, onde a maioria dos adolescentes da sua idade só querem curtir, bagunçar, tirar sarro uns dos outros e paquerar.

A primeira vez que se encontram é dentro do ônibus escolar, onde Park já está e Eleanor entra. Cada aluno parece ter seu lugar marcado e a menina acaba ficando sem banco para sentar. Então Park se compadece dela, notando logo de cara que ela é diferente, se veste muito mal, como se suas roupas fossem de outra pessoa e divide seu banco com ela, garantindo que eles mantenham uma certa distância e tampouco façam qualquer tipo de contato.

Ao mesmo tempo que Park reflete sobre a primeira impressão que teve da garota, ela vai pensando nas reações das pessoas diante dela. E assim a narrativa vai se desenvolvendo, hora estamos dentro da cabeça de Park, ora de Eleanor, e ficam claros seus pensamentos e sentimentos mais profundos. Essa é uma característica interessante, que permite ao leitor conhecer totalmente os dois personagens, enquanto vai intercalando o ponto de vista de um e de outro personagem.

O livro todo foca no romance entre Eleanor e Park que, apesar de alguns percalsos, vai crescendo dia após dia. A primeira coisa que os une são os quadrinhos que Park lê no ônibus e que chamam a atenção da menina. Depois, eles passam a compartilhar as músicas que gostam, e aos poucos vão se tornando mais próximos, até que se tocam e percebem que gostam demais um do outro para não tentar ficar juntos.

Eleanor tem uma família complicada: com mais 4 irmãos, mora numa micro casa, onde dividem o mesmo quarto. Sua mãe se casou com um cara que não faz a menor questão de agradar ninguém; ele bate na mãe dela, não põe comida decente em casa, fuma maconha  e, ao que tudo indica, está envolvido com coisas ilícitas. Na ânsia de ter alguma privacidade, Eleanor mantém seus objetos mais importantes reunidos numa caixa de frutas, onde passa a guardar as lembranças de Park também, torcendo para que ninguém descubra sua linda relação com ele.

Já Park tem a família bem estruturada, uma casa impecavelmente organizada onde mora com os pais e um irmão. A mãe é coreana e Park herdou algumas de suas características físicas, o que deixam seu visual bem diferente dos demais meninos da escola. A princípio, sua família não concordou com o namoro com Eleanor, mas depois acabaram percebendo que a menina fazia bem a ele, e cederam.

Os dois só se encontravam na casa de Park e no ônibus para a escola, mas ali não podiam namorar de verdade, porque não queriam ser alvo das brincadeiras dos colegas. É muito fofo acompanhar o crescimento dos sentimentos deles e como os próprios protagonistas não têm muita noção do que está acontecendo com eles, só sabem que precisam um do outro.

Durante a leitura vamos relembrando de nós mesmos quando nos apaixonamos pela primeira vez e de como aquele sentimento parecia que ia durar para sempre. Eleanor e Park sentem esse amor que dói quando não estão próximos, mas que ao mesmo tempo não sabem o que fazer com tanto sentimento, tanta vontade de ficar junto, de ser parte da vida do outro.

Muitas frases de Park são profundas e românticas, dentro do esperado para sua idade e experiência, mas cada uma delas é bastante comovente, principalmente por causa da estrutura da narrativa, que nos mostra imediatamente a reação de Eleanor a elas. Quando ele pega na mão dela pela primeira vez, ele revela o que sentiu ao fazê-lo, e no próximo parágrado ela é quem nos conta a sensação da pele dele na dela.

"Park ainda segurava a ponta do lenço, esfregando a seda entre os dedos. Ela o observava.
Se ele olhasse para o rosto de Eleanor naquele momento, veria quão idiota ela era. Dava para sentir seu rosto ficando todo risonho e abobado. Se Park a olhasse naquele momento, sacaria tudo.
Ele não olhou. Enrolou a seda em torno de seus dedos até que a mão dela ficou pendurada no espaço entre eles.
Então, deslizou seda e dedos para dentro da palma da mão dela.
E Eleanor desintegrou-se." (página 74)

Tudo em "Eleanor & Park" é doce, inocente e dá uma sensação boa no leitor, como se ele pudesse dividir com eles toda aquela descoberta do primeiro amor. Em alguns momentos existe uma certa tensão, principalmente no relacionamento deles com suas famílias, mas o importante mesmo é o romance. Tudo entre eles vai ficando tão lindo que a certa altura eu senti medo do que iria acontecer para serpará-los, e exatamente por essa sensação de que algo ruim vai acontecer a qualquer momento, a estória prende a atenção e a leitura flui rapidamente. Com seus parágrafos dinâmicos e uma linguagem bem simples, permeada de música boa e super heróis bastante conhecidos, a narrativa envolve e conquista o leitor. Certamente, esse é um livro marcante, que vai entrar para os seus favoritos.

Joana Masen
@joana_masen

terça-feira, 14 de outubro de 2014

DIY - Santo de casa não faz milagre, mas alegra

DIY - Santo de casa não faz milagre, mas alegra
A Helen é doida por santinhos. Ela não chega a ser uma pessoa particularmente religiosa, mas adora as histórias por traz destas imagens. Daí há um tempão atrás ela comprou dois santinhos de gesso pra gente estilizar e deixar mais descolado. Depois de um tempão, resolvemos colocar a mão na massa e colocar em prática. Afinal de contas, já passou da hora de trazermos um artesanato novo, né?
O processo todo é muito simples, escolhemos as cores que queríamos pintar e depois fizemos bolinhas, flores e pontinhos com o auxílio daquela ferramenta que a gente usa pra fazer a unha, sabe? Aqui o que vale é usar a imaginação pra deixar com a sua cara :)
Sandy e Helen Quintans
@prontousei

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

As lindas imagens de Saoirse Ronan para Wonderland

As lindas imagens de Saoirse Ronan para Wonderland
Saoirse Ronan é uma das jovens atrizes mais bonitas desta nova geração, em minha singela opinião. É uma beleza comum e ao mesmo tempo intrigante. Eu comecei a me apaixonar por ela ainda em “Orgulho e Preconceito” e fui acompanhando desde “Um Olhar no Paraíso”, passando por “Hanna”, até o mais recente (e maravilhoso), “O Grande Hotel Budapeste”. 

Durante as últimas semanas vi milhares de compartilhamentos no Tumblr do ensaio que ela fez para revista Wonderland. A cada vez que eu vejo, mais apaixonada eu fico por essas fotos. A Wonderland é uma revista que sempre investe em ensaios de estúdio, com um toque mais pesado de edição, mas com resultados sempre belíssimos. Já saiu edições com a Emma Watson e a Lindsay Lohan (também nesta edição). Desta vez não foi diferente. Simplesmente adoro as expressões da Saoirse nessas imagens.  

Para ver a entrevista que da revista, clica aqui (em inglês)

Sandy Quintans
@sandyquintans

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Joana leu: A garota que eu quero, de Markus Zusak

Joana leu: A garota que eu quero, de Markus Zusak
"A garota que eu quero"
Markus Zusak
editora Intrínseca
176 páginas
"Cameron Wolfe tem fome. Cansou-se de ser um maldito perdedor, deplorável, meio risonho e meio carrancudo, sempre tentando impressionar. Ele finalmente conheceu uma garota, e seu espírito foi inundado por palavras. Agora, Cameron está determinado a provar que não há nada mais belo que um perdedor disposto a lutar."

É difícil falar sobre um livro que não gostamos, mas é ainda mais complicado falar sobre outro que amamos. E esse é o caso de "A garota que eu quero". Desde que comecei a ler a trilogia dos irmãos Wolfe, já imaginava que ia gostar mais do último volume, mas ele conseguiu me impressionar além do esperado.

Nesta última parte da estória de Cameron e Ruben já encontramos os irmãos bem mais maduros, apesar de, em certos momentos, quando ainda tendem a agir com certa inconsequência. O mais velho, Ruben, troca de namorada como quem troca de roupa, e só quer curtir, sem pensar em se apegar realmente a nenhuma delas. E Cameron continua sendo Cameron, um tanto quanto inseguro e muito solitário.

O livro é cheio de reflexões de Cam sobre sua vida e seus anseios, uma marca do autor, que encaixam perfeitamente na narrativa: o menino que cresceu idolatrando os pais e os irmãos, só queria se encontrar, descobrir qual é a sua razão de viver, e ter alguém para amar, uma garota a quem se dedicar de corpo e alma. Aliás Zusak usa muito a palavra alma nesse livro, dando profundidade ao personagem.

Quando Cam é surpreendido por uma menina, que toma a iniciativa de convidá-lo para sair, ele consegue começar a fazer tudo aquilo que sonhava em fazer quando tivesse alguém: ele a trata com respeito e devota todo o seu coração a ela, tanto que a própria menina se surpreende, por nunca ter sido tratada daquela maneira. É lindo ver o tamanho do sentimento de Cameron pela namorada, e como ela vai mudando aos poucos aquele jeitão solitário dele. Ao invés de caminhar a esmo pela cidade e quase nunca dizer o que pensa, ele passa a maioria de seu tempo livre com ela, e aprende a expressar seus sentimentos.

A relação dele com os irmão também amadurece um pouco, e ele agora além de admirá-los, também ganha a admiração de Steve, Ruben e Sarah. A harmonia da família fica bem evidente, e eles protagonizam cenas engraçadas, que poderiam muito bem acontecer em qualquer família.

Os momentos de tensão ficam por conta de um ex-namorado da atual menina com quem Ruben está ficando, que começa a fazer ameças a ele pelo telefone, e promete que ainda vai pegá-lo em algum lugar e dar uma surra em Ruben. Essa é uma situação que fortalece ainda mais a amizade entre ele e Cam, e mostra que a família está acima de qualquer coisa para eles.

Em paralelo ao amadurecimento dos meninos vem o envelhecimento de Miffy, o cachorro do vizinho que os meninos quase mataram no primeiro livro, e que se tornou um personagem importante na estória. Apesar de se sentirem envergonhados por serem obrigados a passear com Miffy todas as noites, eles acabam se afeiçoando ao bichinho, e sofrem quando percebem que sua ausência poderá fazer muita falta.

Os capítulos são intercalados por narrativas de sonhos de Cameron, onde podemos ver com mais clareza como ele se sente em relação às coisas, com os sonhos sendo metáforas dos acontecimentos reais de sua vida. E uma característica marcante do autor é se referir a uma sensação ou sentimento, algo abstrato, como se fosse possível tocar, ver ou materializar: "... suas palavras me alcançaram, agarraram meu espírito pelo coração e o surrupiaram do corpo." 

O livro todo é cheio de momentos românticos entre Cam e a namorada, e é impossível não torcer para que tudo dê certo para eles. O menino é muito doce, e realmente se dedica a fazer a menina feliz, como sempre imaginou que faria. As frases que um diz para o outro são bem singelas, mas carregadas de significado, e em alguns momentos, emocionam o leitor. Num dos meus quotes preferidos vemos a delicadeza do autor ao descrever o sentimento de Cameron:

"Amo aquela garota", tenho vontade de dizer, mas não digo. Sei que o cachorro está aqui para me guiar e mais nada.
Ficamos parados ali, e sei que sei muito pouco.
Não sei aonde vão dar essas ruas, e nem por quê.
Não sei se consigo resistir à luta desta noite.
Só há uma coisa que eu sei.
É sobre a garota, e é isto:
Se um dia sua alma vazar, quero que caia em mim."

Sentirei falta da família Wolfe, e da escrita poética de Markus Zusak, que não me canso de elogiar. O livro é perfeito, e super recomendo para quem quer ler um romance sincero e realista.

Joana Masen
@joana_masen

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Projeto de média metragem " O Nascimento de Mary Black", no Catarse

Projeto de média metragem " O Nascimento de Mary Black", no Catarse
Olá, pessoas do meu Brasil varonil!
Ando sumida, é verdade. A vida anda maluca e corrida como sempre. O sumiço é por boas causas, juro! Inclusive esse post é pra falar sobre uma delas.

Já comentei aqui sobre minha hiperatividade (ou inquietude) profissional, né?! Entre as minhas atividades, está minha paixão pelo cinema independente. 
Faço parte de um grupo que produz filmes na raça, com pouco recurso e muita coragem. Minha parte é a direção de arte e de fotografia. 

No momento, lançamos um projeto de média metragem no site Catarse. Esse crowdfunding visa pedir apoio para nosso filme de ação "O Nascimento de Mary Black". Em pouco mais de uma semana de campanha, conseguimos arrecadar 40% do valor estipulado. Estamos muito empolgados e esperançosos. Não podemos perder o ritmo, por isso estou aqui hoje, para pedir a parceria de vocês.

Fiz um videozinho explicando do que se trata. (Não reparem, fico mais a vontade atrás das câmeras haha! )

Para conhecer mais detalhes do projeto e nos apoiar é muito simples, basta clicar aqui e escolher um valor e uma das recompensas. 



Nossos parceiros, além de incentivar o cinema independente, recebem vários prêmios bacanas, como canecas, dvds, pôsteres, etc... 


Como disse no video, ao final queremos viajar pelo Estado de São Paulo, com as exibições públicas e participar de festivais ao redor do Brasil e alguns internacionais.
Nos ajude a dar vida à essa história! Apoie o cinema independente!

Helen Quintans
@helenquintans

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Cinematura - Um Dia

Cinematura - Um Dia
Lembro muito bem quando eu assisti ao trailer de "Um dia" pela primeira vez. Fiquei louca pra ver um filme da diretora de "Educação", com Jim Sturgess e a Anne Hathaway. Eu tinha ficado animadíssima por uma história de vidas que se reencontram ao longo do tempo, assim como era o filme "De repente é amor". Depois de conseguir assistir, adorei e no Natal seguinte ganhei meu exemplar do livro de David Nicholls. Assim, passei meus dias de descanso na praia lendo ao romance de Dexter e Emma, enquanto tomava um pouco de sol.


Emma e Dexter se conhecem no último dia da faculdade e acabam se envolvendo em uma amizade, cercada de romance. A história se passa durante vários anos e conta cada reencontro deles e aos poucos vai mostrando as mudanças de cada um, anseios e a construção do amor dos dois.


O que mais gosto no romance é a mudança que a vida traz pra cada um, do amadurecimento dos personagens e dos reencontros. Enquanto Emma é uma garota centrada, que opta pela simplicidade, Dexter é ligado a bens materiais e sonha em fazer fama com a carreira na televisão. Inclusive essa diferença tão grande entre os dois é mais um atrativo do enredo.


Como em toda adaptação que se preze, há muitas diferenças entre a versão do livro e a do filme, mas considero que foi muito bem feita. Adorei a forma como Anne e Jim deram vida aos personagens e da forma como a adaptação foi conduzida. Por ser um romance que se passa em vários anos, foi muito importante essa caracterização e a mudança de visual dos atores. O que me pareceu bastante convincente. Gosto de dizer que por mais best-seller que seja, é uma boa história pra se pensar no amor e no tempo.


Sandy Quintans
@sandyquintans

Perdeu algum Cinematura? Não tem problema, não. É só clicar, aqui.

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