"Quando Tate Collins se mudou para o apartamento de seu irmão, Corbin, a fim de se dedicar ao mestrado em enfermagem, não imaginava conhecer o lado feio do amor. Um relacionamento onde companheirismo e cumplicidade não são prioridades. E o sexo parece ser o único objetivo. Mas Miles Archer, piloto de avião, vizinho e melhor amigo de Corbin, sabe ser persuasivo... apesar da armadura emocional que usa para esconder um passado de dor. O que Miles e Tate sentem não é amor à primeira vista, mas uma atração incontrolável. Em pouco tempo não conseguem mais resistir e se entregam ao desejo. O rapaz impõe duas regras: sem perguntas sobre o passado e sem esperanças para o futuro. Será um relacionamento casual. Eles têm a sintonia perfeita. Tate prometeu não se apaixonar. Mas vai descobrir que nenhuma regra é capaz de controlar o amor e o desejo."
Tate e Miles, mais um casal memorável criado por Colleen Hoover. Vocês sabem que eu sou apaixonada pelos livros dela, e não tenho mais adjetivos para elogiá-la. Então, o que eu posso dizer é: leiam!
Nesse livro, Colleen caprichou no sofrimento, mas como sempre, temos um caso de amor forte e que desafia o psicológico do leitor. Tate é uma jovem decidida, bem esclarecida, que vai morar com o irmão para terminar seu mestrado em enfermagem. Corbin, o irmão, é piloto de avião, e fica muito tempo fora de casa. Apesar disso, eles são muito amigos e sempre se deram bem.
Assim que chega à porta do apartamento de Corbin, Tate encontra um cara bêbado, caído no chão e obstruindo sua passagem. Falando ao telefone com o irmão, ela descobre que o cara é seu amigo e mora no apartamento em frente. Tate sente pena do bêbado e o coloca para dentro do apartamento, deixando que ele fique na sala. Mas, antes de ir para seu quarto, ela o ouve dizer o nome Rachel. Tate vê naquele cara estranho uma beleza interessante, e fica curiosa para saber o que o deixou assim, tão acabado e chorando por uma mulher.
Conforme os dias vão passando, Tate vai prestando mais atenção em Miles, e ele é um enigma: quase não sorri, não tem namorada e está sempre trabalhando. Mas apesar do mal humor eterno, ela começa a se interessar. Tudo muda quando os três vão passar o dia de ação de graças na casa dos pais de Tate e Corbin. Lá Miles se machuca, e ela faz um curativo nele, o que acaba deixando os dois num momento intimo e inesperado, e tudo se confunde na cabeça dela.
Como um envolvimento é certo, Miles propõe a Tate um acordo: ele quer muito ficar com ela, mas precisa que ela aceite suas condições de nunca perguntar sobre seu passado e nunca esperar nada do futuro. Ansiando por poder finalmente ficar com Miles, Tate aceita. Mais tarde, ela acaba percebendo que isso não daria certo.
A cada encontro clandestino, a cada transa, ela vai ficando mais e mais ligada a ele, e sente que está se apaixonando por Miles. Por outro lado, durante o sexo ela percebe que ele também sente algo por ela, mas assim que tudo acaba, ele volta a ficar distante. Uma verdadeira confusão de sentimentos.
A certa altura dessa relação maluca, Tate tenta descobrir o que o deixou assim tão frio, e isso é um problema, já que ele havia deixado claro que nunca falaria sobre o passado. O mais legal é que o leitor vai descobrindo os traumas de Miles a cada capítulo, já que eles vão se intercalando entre o presente, enquanto Miles e Tate estão juntos, e o passado dele e tudo o que ele sofreu quando se apaixonou por Rachel. Foi mesmo um momento difícil na vida de Miles, e seus traumas são totalmente justificados.
Gostei demais dessa estória, e achei muito legal a Colleen focar a narrativa no personagem masculino. Miles é um caso perfeito para Freud, e em alguns momentos dá uma raiva enorme dele. Mas, quando descobrimos tudo por quê ele teve que passar, e como ele sofreu para superar tanta dor, acabamos nos afeiçoando e tentando encontrar uma maneira de ajudá-lo a ver as coisas por outra perspectiva. Acho que é exatamente assim que Tate se sentia em relação a ele.
E a autora tem aquele jeito incrível de escrever que conquista, todo delicado e amoroso. Para quem curte romance, os livros dela são perfeitos, e esse não é diferente: tem muitos momentos legais, que com certeza vão arrancar sorrisos e suspiros das leitoras mais sensíveis. Miles é um personagem cativante: se não bastasse ser lindo e enigmático, ele também é romântico, e enquanto ele conta a visão dele do passado, em alguns momentos, a autora utilizou uma forma mais poética para escrever, o que, na minha opinião deixa tudo mais interessante.
Sei que a resenha está imensa, mas eu gostei tanto desse livro que preciso espalhar pelo mundo o quanto ele é bom, e preciso convencer a todos que O lado feio do amor deve ser lido, imediatamente. Esse livro entrou para os meus preferidos da vida, e torço para que vocês possam sentir o mesmo.
Nesse livro, Colleen caprichou no sofrimento, mas como sempre, temos um caso de amor forte e que desafia o psicológico do leitor. Tate é uma jovem decidida, bem esclarecida, que vai morar com o irmão para terminar seu mestrado em enfermagem. Corbin, o irmão, é piloto de avião, e fica muito tempo fora de casa. Apesar disso, eles são muito amigos e sempre se deram bem.
Assim que chega à porta do apartamento de Corbin, Tate encontra um cara bêbado, caído no chão e obstruindo sua passagem. Falando ao telefone com o irmão, ela descobre que o cara é seu amigo e mora no apartamento em frente. Tate sente pena do bêbado e o coloca para dentro do apartamento, deixando que ele fique na sala. Mas, antes de ir para seu quarto, ela o ouve dizer o nome Rachel. Tate vê naquele cara estranho uma beleza interessante, e fica curiosa para saber o que o deixou assim, tão acabado e chorando por uma mulher.
Conforme os dias vão passando, Tate vai prestando mais atenção em Miles, e ele é um enigma: quase não sorri, não tem namorada e está sempre trabalhando. Mas apesar do mal humor eterno, ela começa a se interessar. Tudo muda quando os três vão passar o dia de ação de graças na casa dos pais de Tate e Corbin. Lá Miles se machuca, e ela faz um curativo nele, o que acaba deixando os dois num momento intimo e inesperado, e tudo se confunde na cabeça dela.
Como um envolvimento é certo, Miles propõe a Tate um acordo: ele quer muito ficar com ela, mas precisa que ela aceite suas condições de nunca perguntar sobre seu passado e nunca esperar nada do futuro. Ansiando por poder finalmente ficar com Miles, Tate aceita. Mais tarde, ela acaba percebendo que isso não daria certo.
A cada encontro clandestino, a cada transa, ela vai ficando mais e mais ligada a ele, e sente que está se apaixonando por Miles. Por outro lado, durante o sexo ela percebe que ele também sente algo por ela, mas assim que tudo acaba, ele volta a ficar distante. Uma verdadeira confusão de sentimentos.
A certa altura dessa relação maluca, Tate tenta descobrir o que o deixou assim tão frio, e isso é um problema, já que ele havia deixado claro que nunca falaria sobre o passado. O mais legal é que o leitor vai descobrindo os traumas de Miles a cada capítulo, já que eles vão se intercalando entre o presente, enquanto Miles e Tate estão juntos, e o passado dele e tudo o que ele sofreu quando se apaixonou por Rachel. Foi mesmo um momento difícil na vida de Miles, e seus traumas são totalmente justificados.
Gostei demais dessa estória, e achei muito legal a Colleen focar a narrativa no personagem masculino. Miles é um caso perfeito para Freud, e em alguns momentos dá uma raiva enorme dele. Mas, quando descobrimos tudo por quê ele teve que passar, e como ele sofreu para superar tanta dor, acabamos nos afeiçoando e tentando encontrar uma maneira de ajudá-lo a ver as coisas por outra perspectiva. Acho que é exatamente assim que Tate se sentia em relação a ele.
E a autora tem aquele jeito incrível de escrever que conquista, todo delicado e amoroso. Para quem curte romance, os livros dela são perfeitos, e esse não é diferente: tem muitos momentos legais, que com certeza vão arrancar sorrisos e suspiros das leitoras mais sensíveis. Miles é um personagem cativante: se não bastasse ser lindo e enigmático, ele também é romântico, e enquanto ele conta a visão dele do passado, em alguns momentos, a autora utilizou uma forma mais poética para escrever, o que, na minha opinião deixa tudo mais interessante.
Sei que a resenha está imensa, mas eu gostei tanto desse livro que preciso espalhar pelo mundo o quanto ele é bom, e preciso convencer a todos que O lado feio do amor deve ser lido, imediatamente. Esse livro entrou para os meus preferidos da vida, e torço para que vocês possam sentir o mesmo.
O lado feio do amor
Colleen Hoover
editora Galera Record
336 páginas
Joana Masen
@joana_masen