Roller Derby é o que dá pra se considerar um esporte rock'n roll: enérgico, eletrizante e verdadeiro. Quando assisti ao primeiro filme dirigido por Drew Barrymore, Whip It, não fazia muita ideia do que poderia ser esse esporte e foi meio paixão à primeira vista. Agora corta pra 2014, quando eu estava garimpando livros em uma liquidação e encontrei o "Derby Girl", o livro que deu origem ao filme.
Se você não sabe nada sobre o esporte, precisa entender algumas coisas básicas. É um jogo de contato, apenas para meninas (corajosas) de patins. É um clássico "quem chegar primeiro ganha", tirando o fato de que aqui é permitido bloquear e derrubar a coleguinha no chão pra ela não chegar primeiro. Entendendo esta parte, fica fácil entender a razão de tantos hematomas e da paixão avassaladora que a Bliss sentiu a primeira vez que assistiu a uma partida.
Bliss mora numa cidade pequena do Texas, pacata, que ela julga sem graça e que sente que nada ali serve para ela. O grande sonho dela é viver em Austin, a cidade movimentada e que tem tudo o que ela sonha. Principalmente: longe da mãe louca por concursos de beleza. Em um golpe de sorte ela consegue ir pra Austin em uma festa e descobre o esporte.
A adaptação não trouxe grandes mudanças ao roteiro e em grande parte é bastante fiel. Apesar de ser uma defensora dos livros, prefiro a Bliss de Ellen Page e aos clima criado por Barrymore. O foco se dá muito mais à equipe de Roller Derby e aos jogos do que o livro. Além de ter amado a trilha sonora (que dá pra ouvir nesta playlist do Spotify)
Depois que eu li a história original, não senti que contribuiu muito depois de já ter assistido ao filme. Senti que faltou Roller Derby ali, mas ainda assim é uma leitura muito divertida. Principalmente, porque a Bliss é muito criativa, amante da música e uma estrela do jogo.
Sandy Quintans
@sandyquintans
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