sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

6 canais de músicas pra seguir no Youtube

6 canais de músicas pra seguir no Youtube
Existem alguns canais de música no Youtube que são verdadeiros tesouros. Poderíamos fazer uma lista sem fim, mas resolvi unir os meus seis preferidos. Eu adoro estes canais pra conhecer novos artistas, em que muitos dos que eu mais gosto descobri neles. E mesmo quando a gente já conhece, é muito bom ver versões mais intimistas. Eis a minha listinha: 


1. Mahogany Sessions - É o meu canal preferido, já descobri tantos artistas que poderia até perder a conta. Pra mim, é o canal essencial pra vida e com locações de perder o fôlego!


2. Cardinal Sessions  - Eles são da Alemanha, mas trazem artistas do mundo inteiro, em sessões intimistas e, geralmente, em versões acústicas. São apresentações fantásticas e imperdíveis. 


3. KEXP - É uma rádio de Seatle, nos Estados Unidos. O mais legal é que eles não mostram apenas artistas alternativos, mas também os famosos. 


4. BBC Radio 1 - É considerada uma das melhores rádios do mundo e claro que seu canal não poderia trazer vídeos menos do que maravilhosos. 


5. NPR Music - Também é uma rádio e o mais interessante é que eles também trazer "mini concertos", com banda completa e tudo mais. 


6. Show Livre  - Muitas pessoas já conhecem o canal e é referência em artistas nacionais. É algo bem parecido com os canais gringos e sempre rende apresentações memoráveis. 


E você, conhece algum canal interessante pra indicar também?

Sandy Quintans
@sandyquintans

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Joana leu: Mentirosos, de E. Lockhart

Joana leu: Mentirosos, de E. Lockhart
"Mentirosos"
E. Lockhart
271 páginas
editora Seguinte
"Cadence vem de uma família rica, chefiada por um patriarca que possui uma ilha particular no Cabo Cod, onde a família toda passa o verão. Cadence, seus primos Johnny e Mirren e o amigo Gat (os quatro 'Mentirosos') são inseparáveis desde os oito anos. Durante o verão de seus quinze anos, porém, Cadence sofre um misterioso acidente. Ela passa os próximos dois anos em um período conturbado, com amnésia, fortes dores de cabeça e muitos analgésicos, tentando juntar as lembranças sobre o que aconteceu."

Com um enredo envolvente e uma forma bem peculiar de escrever, esse livro prende o leitor, e, no meu caso, mostra que nem tudo o que parece é real. No momento em que comecei a leitura, fiquei encantada com a prosa da autora, bem parecida com ade Markus Zusak em "A menina que roubava livros", com aquele toque poético que deixa tudo mais agradável, Eis que, para minha surpresa, a estória tomou um rumo totalmente diferente do que eu imaginava, mas não deixou a desejar.

Logo de cara conhecemos Cadence, uma jovem muito sagaz, que mora com sua mãe (os pais se separaram), e vive uma vida normal para a sua idade durante o ano todo, exceto quando está em férias de verão e vai para a ilha particular de sua família. Lá, o avô construiu uma casa para cada uma de suas filhas, e nelas cada família se hospeda para suas férias, e compartilham juntas bons momentos na casa principal, que é do patriarca. Cadence fica sempre na companhia de seus dois primos e um enteado de sua tia, Gat, um rapaz bonito e muito inteligente, que ela define como "ambição e café forte". Pela descrição fica claro que Gat tem a pele escura, diferente dos Sinclair, que têm como característica cabelos muito loiros, pele e olhos claros.

A convivência que vem desde a infância de Cadence e Gat acaba se transformando numa grande paixão, mas que só floresce quando eles estão na ilha, já que, depois, cada um vai para a sua cidade, viver sua própria vida. Ainda assim, Cadence sabe que é apaixonada por Gat, e essa é uma das coisas que lhe ajuda a, mais tarde, desvendar um mistério.


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Playlist do P! - As Canções do Oscar

Playlist do P! - As Canções do Oscar
Ainda ontem a Sandy estava comentando sobre como o cinema influencia os gostos dela. Por coincidência, quando estávamos montando uma playlist pro blog nesta semana, nós duas tivemos a mesma ideia sobre o tema. Escolhemos trazer as nossas canções preferidas que já foram premiadas pelo Oscar. Foi muito difícil escolher apenas dez músicas, quando há tantas tão legais e divertidas. No final, acabou ficando bem parecida com aquela nossa playlist de temas inesquecíveis. Confere só (e em ordem cronológica) :


  1. Over the Rainbow - O Mágico de Oz
  2. Moon River - Bonequinha de Luxo
  3. Flashdance... What a Feeling - Flashdance
  4. I Just Call To Say I Love You - A Dama de Vermelho
  5. (I've Had) The Tome of My Life - Dirty Dancing
  6. Beauty and The Beast - A Bela e a Fera
  7. My Heart Will Go On - Titanic 
  8. When You Belive - O Príncipe do Egito
  9. Lose Yourself - 8 Mile
  10. Jai Ho - Quem Quer Ser um Milionário? 
E pra não perder o costume, aqui vai um bônus track (aliás duas), que hoje será as nossas duas canções preferidas dentre os indicados deste ano. A primeira é Losts Stars, de Adam Levine, que está concorrendo pelo filme "Mesmo Se Nada Der Certo". E a segunda é de John Legend com Common, a brilhante Glory, que está concorrendo por "Selma".




Pronto, usei!
@prontousei

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Cinematura - E se eu ficar

Cinematura - E se eu ficar
O cinema é uma das coisas que rege a minha vida. Minhas músicas preferidas saíram de filmes, os livros preferidos também, até mesmo nas minhas roupas. E a principal razão pra eu ter desenvolvido essa minha paixão por ler livros que deram origens a filmes, é que gosto de ver detalhes de uma história que eu assisti e o que o cinema não conseguiu responder. Fazer o percurso contrário, quase nunca me decepciona, já que, em geral, o livro sempre é melhor que o filme.

Mas confesso, lendo If I Stay me fez pensar sobre essa história de assistir e depois ler, pois achei que atrapalhou minha experiência na hora de ler a obra de Gayle Forman. Veja bem, se eu tivesse assistido "A Culpa é das Estrelas" antes de passar por John Green, certamente não teria adorado tanto quanto gostei fazendo o caminho ~correto~. Além disso, existem histórias que o fator surpresa é essencial para o sucesso de uma obra, o que encaixa perfeitamente em  "E Se Eu Ficar" e "A Culpa é das Estrelas".

Apesar da minha relutância em ler livros que são muito badalados, tive minha ponta de curiosidade em assistir "E Se eu Ficar", porque eu adoro a Chloë Grace Moretz e senti uma pontada de vontade de assistir depois de ver o trailer. E foi o que eu fiz. Achei o roteiro muito bom, uma história tão bonita que supera a questão de gosto pessoal ou preferência de gênero. Há obras que superam pré-conceitos e este foi um caso desses.


Mia é uma adolescente que nasceu uma família jovem, em que o pai fazia parte de uma das principais bandas de punk rock da cidade e que tinha uma pequena turma de fãs. Mesmo tendo uma grande tendência de seguir o gênero musical, ela acaba se envolvendo com um improvável instrumento desde a infância: violoncelo. E justamente por causa dessa paixão fulminante pela música clássica, ela acaba conhecendo seu namorado, Adam, que é integrante de uma banda de indie rock que esta em ascensão.

Calma, não estou te contando a história inteira, juro que isso não é spoiler. Porque a história verdadeira é a de que Mia, sofre um terrível acidente de carro em um dia de neve, em que estava com seus pais e seu irmão mais novo. Após o acidente ela entra em coma, que a faz levar a responder a pergunta crucial: ficar ou não?  A partir daí ela vai contando diversas memórias, levantando prós e contras, falando do seu grande sonho de entrar Julliard, a incrível e conceituada escola de música.


Depois de ter assistido ao filme, com ótimo atores, uma trilha sonora incrível e um roteiro interessante, resolvi me render e ler ao livro. Mas conforme fui lendo, fui percebendo que por o longa ser extremamente fiel a história original, não me trazia novidades, o que foi se tornando chato. É aí que voltamos àquela historinha que comentei no início do texto: o caminho contrário não deu certo por aqui.


Independente de toda a minha trama pessoal, são obras que valem a pena. Apesar de ser uma história juvenil e de reboliço, é extremamente bonita e nos traz uma reflexão sobre escolhas, família e perdas. Às vezes precisamos de um momento de reflexão, e talvez, esta pode ser uma boa obra pra isso.


Sandy Quintans
@sandyquintans


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Joana leu: Fortaleza Negra, de Kel Costa

Joana leu: Fortaleza Negra, de Kel Costa
"Fortaleza Negra"
Kel Costa
editora Jangada
424 páginas 
"De uma inóspita região da antiga União Soviética, vampiros, até então considerados criaturas lendárias, surgem inesperadamente e põem fim à Guerra Fria em 1985. Usando seu poder mental extraordinário e sua força sobre-humana, os Mestres da Realeza Vampírica exigem a rendição dos líderes mundiais e se autoproclamam senhores absolutos do planeta. Anos depois, vivendo num mundo de relativa paz entre humanos e vampiros, Aleksandra Baker, uma garota de 17 anos se ressente por não ter a mesma liberdade que os jovens do passado. Além de viver sob o jugo dos vampiros, Sasha, como é chamada por todos, está apavorada com uma nova ameaça, a invasão de predadores letais: os mitológicos. Em 2013, diante dos terríveis ataques de centauros e minotauros, a família Baker não vê outra saída a não ser se mudar para a Rússia e morar entre os muros do único lugar onde é possível viver livre dos ataques: a impenetrável Fortaleza Negra, reduto da Realeza Vampírica. Mas a ideia de se mudar para lá não agrada Sasha, ela não gosta de vampiros. Para surpresa de Aleksandra, os Mestres são fascinantes, em especial Mikhail, que desde o primeiro minuto em que se apresentaram na Fortaleza, pareceu ter uma implicância gratuita com ela, sempre impondo seu jeito arrogante e autoritário."

Ufa! Que sinopse grande! Mas se você leu e chegou até aqui, precisa saber que o livro "Fortaleza Negra" arrebatou meu coração. Eu o comprei na Bienal do Livro de SP, sem saber nada sobre ele, apenas porque todos estavam comentando e pedindo ao Grupo Editorial Pensamento uma continuação urgente. Então quando comecei a lê-lo, sem nenhuma pretensão, fui positivamente surpreendida com uma estória bem construída e personagens muito bem desenvolvidos.

Sou muito fã de estórias de vampiros, sejam elas clássicas ou mais modernas, e foi impossível ficar imune aos Mestres criados por Kel Costa. Os vampiros aqui são bem tradicionais, não podem sair ao sol e gostam de beber sangue humano. A diferença está no cenário em que a autora os inseriu, e a trama desenvolvida com vampiros convivendo com humanos pacificamente. Isso me lembrou um pouco  "True blood", mas o livro nem se compara à série, é infinitamente melhor.

Logo no início fica claro que os vampiros não são os inimigos dos humanos, e sim, criaturas que tomaram o poder do mundo e colocaram ordem na casa, acabando com guerras, disputas por terras e massacres religiosos. Isso pode parecer loucura, mas dentro do enredo, faz todo o sentido. Os 5 Mestres,  Klaus, Nikkolai, Mikhail, Nadia e Vladmir, comandam tudo com rigor, e não permitem que ninguém seja atacado por vampiros, todos devem se alimentar com a permissão do humano, e os Mestres recebem doações de sangue de voluntários para seu próprio consumo na Morada.

O perigo está nos ataques dos mitológicos: centauros e minotauros. Esses seres atacam os humanos, que não têm nenhuma defesa contra eles, e põem em risco o governo dos Mestres. É por causa desses ataques que Aleksandra e sua família se mudam para a Fortaleza Negra: seu pai está desenvolvendo uma arma contra os mitológicos, e os Mestres o querem por perto, para que possa terminar suas pesquisas com tranquilidade. Na Fortaleza só vivem aquelas pessoas que têm algo a oferecer aos Mestres que seja de grande importância, o que não é o caso da família da amiga de Aleksandra, Helena, que vai continuar à mercê dos ataques dos mitológicos.

Muito a contragosto, mostrando todo o seu lado adolescente rebelde, Aleksandra desembarca na Fortaleza, e, para sua surpresa, começa a se adaptar à nova vida facilmente. Ela faz amigos no primeiro dia de aula, que são o alívio cômico da estória. Kurt e Lara são divertidos e estão sempre ajudando Aleksandra a se meter em confusão. 

Aos poucos Aleksandra vai se envolvendo com o Mestre Mikhail: por mais que ela tente evitar, parece que desde o primeiro dia tudo faz com que ela acabe na presença dele, e fica impossível resistir à sua beleza e seu charme. Ainda que Mikhail, em alguns momentos, não faça questão de esconder seu lado menos humano, Aleksandra se vê apaixonada por ele, contrariando tudo o que ela acreditava até então. 

Há um início de envolvimento entre Aleksandra, e Blake, um jovem brilhante que está trabalhando com seu pai no desenvolvimento da arma contra mitológicos, mas, na minha opinião, o pequeno romance não teve tanta importância na estória. Talvez a melhor parte tenha ficado para o próximo livro.

O conflito fica por conta dos ataques dos centauros e minotauros à Fortaleza Negra, que vêm se tornando mais frequentes, colocando em risco a vida das pessoas. Até agora, a única coisa que mata os mitológicos são os Mestres, e eles defendem bravamente o lugar a cada ataque, mantendo a paz e a ordem. Esse conflito é o fio condutor para um segundo volume, que, de acordo com a própria autora, será lançado em maio de 2015.

O livro é muito bem escrito, e os personagens são cativantes. O romance entre uma humana e um vampiro pode parecer comum na literatura, mas Kel Costa consegue conferir a ele um diferencial importante: Aleksandra sabe o tempo todo com quem está se envolvendo, e Mikhail não tenta afastá-la ou transformá-la em vampira, ele apenas vai se deixando levar pelo momento, apesar de isso não condizer com sua posição de Mestre. Mikhail não namora como um humano, nem age como um, mas Aleksandra se acostuma com seu jeito e fica cada dia mais apaixonada.

O livro é permeado de momentos engraçados, com Aleksandra se metendo em algumas confusões com Kurt e Lara, ou quando ela tem algumas briguinhas com seu irmão Victor, dando leveza à leitura. Em contrapartida, há situações muito tensas em que parece que tudo vai desmoronar, deixando o leitor preocupado e torcendo para que as coisas se resolvam logo. Mas com certeza as melhores partes são quando Aleksandra está com Mikhail: é interessante acompanhar a mudança de atitude dele com ela, e como, lentamente, eles vão criando um laço forte e inabalável.

Assim como eu me surpreendi com o enredo, acredito que o livro possa conquistar muito mais leitores. Deem uma chance para a literatura nacional e para uma estória de vampiros que segue princípios clássicos, mas que tem uma linguagem moderna e que deixa o leitor a vontade com os personagens. É totalmente possível se imaginar vivendo dentro da Fortaleza Negra, sendo protegido pelos Mestres e convivendo com os vampiros naturalmente, Além disso, toda menina gostaria de ter uma amigo como Kurt.

Joana Masen
@joana_masen

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Cinematura - Submarine

Cinematura - Submarine
Trilhas sonoras não fazem sentido se você escutar sem  assistir ao filme. A música é um componente de algo maior, de uma coisa que só faz sentido combinada a outra coisa, como um quebra cabeça, principalmente quando ela foi criada especialmente para um filme. Ouvia ótimos comentários sobre a trilha sonora de Submarine e este era um daqueles filmes que fazem a cabeça da geração Tumblr. Nessa magnífica rede social, cheia de tesouros, adolescentes elevam alguns filmes a algo maior, a algo que faz parte de um estilo de vida. É exatamente isto que aconteceu com Submarine, uma obra prima com uma trilha sonora saída de forma maravilhosa do talento de Alex Turner, o vocalista da Arctic Monkeys. Depois de acompanhar esta ascensão, cheguei ao livro de Joe Dunthorne e que deu origem ao roteiro, o que nos leva ao Cinematura desta semana.

Submarine é uma história sobre Oliver Tate, um adolescente esquisito, mas não no sentido de ser um excluído. É sem dúvida alguém que está se descobrindo e que às vezes faz coisas esquisitas demais até pra quem é esquisito. Oliver ama as palavras, é um brilhante observador, por isso está sempre fazendo algo de forma muito bem pensada e calculada. O grande objetivo da vida de Oliver é salvar o casamento dos pais, por isso sempre observa se eles transaram na última noite (o que é esquisito), quando seu pai está deprimido e em como fazê-lo se sentir melhor, e coisas do tipo.


Um belo dia ele se envolve com sua primeira namorada, e quem sabe até, sua primeira paixão adolescente: Jordana Bevan. Jordana é uma menina também excêntrica, que gosta de tacar fogo nas coisas e que um dia chantageia Oliver, levando os dois a viver um romance por acidente. Demora um bom tempo para entendermos que eles realmente se gostam, pois, obviamente, é um romance esquisito.

Enquanto o filme é de uma melancolia bem pensada pelo diretor  Richard Ayoade e composta por uma trilha sonora com encaixe perfeito, o livro traz muitos detalhes, mas que nos faz demorar a entender os sentimentos de Oliver. Lembro que quando assisti o filme, apenas para ouvir a trilha (porque sou uma aficionada por trilhas sonoras), fiquei encantada com o romance dos dois e com a esquisitisse de Oliver. Já com o livro não senti esta atmosfera, embora tenha gostado de entender alguns detalhes sórdidos que passam desapercebidos com a versão cinematográfica.

É importante dizer que apesar de o livro ter dado origem ao roteiro, são duas histórias, quase que , completamente diferentes. Também não é difícil entender as escolhas de mudanças, visto que muitas coisas não teriam dado certo no cinema.  No entanto, considero duas obras muito boas, embora ainda prefira o filme (mesmo que eles passem todo o longa com as mesmas roupas).


E não deixe de dar o play:



Sandy Quintans
@sandyquintans

Pra ver mais Cinematura, clique aqui

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Os looks da Kathryn

Os looks da Kathryn
Eu tenho essa paixão por cortes pixies, ou abrasileirando a frase, pelo corte joãozinho. Eu não sei quando, nem como nasceu, mas fico encantada por mulheres que adotam este corte, por acha-lo feminino, delicado e que valoriza o rosto. Inclusive, até criei um painel no Pinterest, com referências de corte de algumas famosas (quem quiser pode seguir ). Definitivamente é uma das coisas que pretendo fazer antes de morrer, mesmo amando meu bob. Então, em minha busca por mais referências, acabei descobrindo o blog da Kathryn, o  Kitsune-Kun, onde ela compartilha seus looks e aventuras. 


Como grande parte das blogueiras que acompanho, a Kathryn ama moda vintage e está sempre garimpando roupas. Ela mora em Nova York e mantém uma lojinha no Etsy, com itens feito a mão e roupas vintage. Também dá pra perceber uma clara referência que ela tem de animes japoneses em suas fotos, o que deixa suas composições ainda mais divertidas. 


Sandy Quintans
@sandyquintans

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Os indicados ao Oscar 2015 de Melhor Figurino

Os indicados ao Oscar 2015 de Melhor Figurino
Finalmente chegamos aquela época do ano de expectativa com os filmes do Oscar. Vocês sabem, sou uma aficionada com a premiação e adoro opinar sobre os indicados. Como todos os anos, não poderia deixar de trazer os indicados para Melhor Figurino. Esta é uma categoria que eu e Helen adoramos (ainda mais que ela também é figurinista, né?), e que nos traz muitas ideias. 

Para nossa surpresa temos muitos filmes de época e até temos um favorito. Como dissemos no final do ano passado, o Grande Hotel Budapeste é maravilhoso e estética que Wes Anderson traz em seus filmes é impecável e perfeitamente pensado. Por outro lado temos duas histórias Disney, com grandes figurinistas que também merecem esse Oscar. Vamos ver quem está no páreo este ano?




O Grande Hotel Budapeste


Sou muito fã dos trabalhos de Wes Anderson e é claro que este é o nosso preferido pra ganhar a estatueta. É muito interessante entender a estética que ele adota aos filmes, o que inclui o figurino, que sempre traz ideias interessantes. A responsável por este é Milena Canonero, que é uma veterana de Hollywood e trabalhou em figurinos incríveis, como Maria Antonieta e Laranja Mecânica, além de ser dona de três estatuetas.


Vício Inerente


Eu estava muito curiosa pra assistir ao filme, porque tinha visto algumas entrevistas de Joaquin Phoenix, mas não achava que iria me interessar por ele por causa de seu figurino. O longa conta a história de um detetive particular, que começa uma investigação sobre a morte de um bilionário. Já o figurino ficou por conta de mais um veterano: Mark Bridges, que foi responsável por filmes como O Lado Bom da Vida e  Capitão Phillips.


Caminhos da Floresta


Todos os anos eu tenho de escrever que Colleen Atwood é uma espécie de Meryl Streep dos figurinos (que aliás , é uma das estrelas deste filme), o que só prova que ela realmente é. Desta vez, ela vem indicada por um filme que traz diversos contos famosos e que está prometendo ser um trabalho impecável. Estou muito curiosa pra assistir esse, principalmente pelo elenco e por esta atmosfera mágica do filme.


Malévola


Eu demorei um tempão pra assistir Malévola e tive aquela pontada de arrependimento por não ter conseguido ir ao cinema. Não é que eu tenha amado ao filme, mas é tudo tão lindo, que este figurino não poderia ficar de fora. Os responsáveis por este é uma dupla: Anna B. Sheppard, figurinista experiente, que cuidou de filmes como Bastardos InglóriosA Lista de Schindler e a Menina que Roubava Livros; junto com Jane Clive, que foi responsável pelos figurinos de Branca de Neve e o Caçador (que foi indicado ao Oscar também), Capitão América Planeta dos Macacos




Mr. Turner


Li ótimos comentários sobre o filme, principalmente por sua direção. O longa conta a história de um pintor do século 19, que é conhecido por sua paixão pela iluminação. E é aí que entra a indicação de figurino, que foi criado por Jacqueline Durran, responsável por figurinos espetaculares, como Anna KareninaOrgulho e Preconceito Desejo e Reparação.

Sandy Quintans
@sandyquintans

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Joana leu: Mudanças, de L. L. Alves

Joana leu: Mudanças, de L. L. Alves
"Mudanças"
L. L. Alves
editora Modo
188 páginas
"O que esperar das férias: apenas sorrisos e felicidade? Não é bem isso que acontece na vida de Verônica. Em meio a corações despedaçados e crises de “aborrecência”, Verônica encontra Carlos, um rapaz misterioso e disposto a defendê-la. Mas será que é o acaso que os une? Decisões do passado podem trazer mudanças para o futuro? Ela precisará lidar com suas próprias ações e deverá aprender o verdadeiro valor da amizade, do amor e da confiança. Verônica não será mais a mesma, mas será ela capaz de compreender que mudanças fazem parte da vida?"


Quem na adolescência nunca pensou que o mundo todo estava contra si levante a mão! A personagem de "Mudanças" é simples assim: ela acredita que sua vida é difícil demais, que não é tão bonita quanto as outras garotas e que todo mundo, inclusive seus pais, não a entendem e só querem prejudicá-la. Dessa atitude só vêm coisas ruins, como mal humor, um relacionamento conturbado com a mãe e quase nenhum amigo.

Mas, como é comum a qualquer pessoa nessa época da vida, Verônica se interessa por meninos, e tem até um namorado, que, contrariando todas as expectativas, inclusive as dela mesma, é o carinha mais bonito e cobiçado do colégio. No início, ele é o príncipe que aparenta ser, mas depois de algum tempo de namoro, ele se mostra desprezível e violento. Num momento em que essa violência fica bem evidente, e ele quase bate em Verônica, surge do nada um menino que a ajuda a sair dali, como um salvador enviado dos céus. 

Verônica não se lembra de tê-lo visto antes, e não sabe nem seu nome, mas não consegue tirá-lo da cabeça, até que, casualmente, se encontram de novo, e começam a conversar, o que acaba evoluindo para um beijo. Mas a menina é tão revoltada com a vida que acaba tratando o cara mal, e ele diz que ela ainda não está preparada para se relacionar com as pessoas e que precisa mudar muito se quiser que a vida seja boa com ela.

Enquanto Verônica tenta ajudar seu único amigo, Luiz, a resolver o trauma pela separação de seus pais, ela tenta pensa numa forma de se aproximar daquele menino que não sai de sua cabeça, Carlos. Aos poucos eles vão se aproximando e fortalecendo sua amizade, mas Verônica percebe que está apaixonada por ele e quer descobrir se ele também gosta dela. Pode parecer que a estória é bastante infantil, mas não: em meio a esse romance adolescente vão surgindo alguns conflitos que deixam o enredo bem estruturado e criam no leitor uma expectativa de que tudo se resolva e Verônica possa se encontrar.

Eis que, quando tudo parece deslanchar com Carlos, Verônica é sequestrada, e é durante os dias de cativeiro que se solidifica o processo de mudança em sua personalidade. Ela, que já vinha há dias tentando controlar o humor e tratar melhor as pessoas a seu redor, por causa dos conselhos de Carlos, se vê em uma situação em que precisa ter muito autocontrole e consciência de seus atos, para que tudo não termine em tragédia.

Durante os momentos de terror que passa nas mãos do sequestrador, ela só consegue pensar em Carlos, no quanto gosta dele, e no tempo que perdeu se fazendo de vítima, quando na verdade, sua família só queria o melhor para ela.

Ver a transformação de Verônica é muito bonito, e faz o leitor refletir sobre o seu próprio comportamento, seja ele jovem ou adulto. Se um adolescente está lendo esta estória, com certeza vai se enxergar nela em algum momento, e poderá seguir o exemplo da protagonista e tentar mudar. Para um leitor mais velho, o livro certamente lhe trará lembranças da época em que era um rebelde sem causa lutando contra o mundo.

Talvez por ter sido escrito quando a autora ainda era uma adolescente, o livro nos proporcione uma ótima visão dos sentimentos conturbados da protagonista, tão peculiares a essa fase da vida. A forma como ela fez Verônica se transformar de uma menina chata para uma jovem amorosa e gentil é muito simples, pode sim ser reproduzida na vida real. Cada capítulo do livro tem como título um passo dado para essa mudança, e isso envolve quem está lendo, nos fazendo torcer pelo sucesso de Verônica.

A mensagem de "Mudanças" é bastante clara: com amor e uma boa dose de paciência, é totalmente possível enfrentar os problemas e superar esse período difícil que todos nós enfrentamos ao sair da infância e entrar na fase adulta, alguns com mais ou menos drama, mas ninguém escapa da adolescência e seu turbilhão de emoções.

A arte do livro é impressionante, com a capa trazendo um casal de mãos dadas, o que significa muito dentro da estória, e as páginas entre um capítulo e outro têm desenhos florais delicados de encher os olhos. 

Leitura super recomendada, principalmente por se tratar de uma autora nacional, que busca seu espaço no meio literário, e tem talento para chegar lá.

Joana Masen
@joana_masen

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Cinematura - On the Road

Cinematura - On the Road
Depois que conheci a história de Patti Smith, tive um interesse especial pelos beatniks. Logo, acabei me interessando em ler a "bíblia dos beats", o incrível "On the Road" de Jack Kerouac, que influenciou dezenas de gerações. O livro é um clássico americano, que acabou sendo eternizado para o cinema pelas mãos de um brasileiro: Walter Salles.

A história conta as trajetórias de Sal Paradise, junto com seu excêntrico amigo Dean Moriarty, e suas aventuras pelas estradas americanas. Traz o espírito de liberdade do final dos anos 1950 e parte dos 1960, em que pouco se falava em trabalho, mas, sim, em experiências. É importante lembrar que o livro é meio que autobiográfico, em que ele se inspirou em muitos de seus amigos para a composição das personagens.

Confesso, depois de tantas travessias de uma costa a outra dos Estados Unidos e de tantas orgias, o livro se torna meio maçante. Ainda mais se levarmos em consideração a linguagem adotada por Kerouac, de escrever tudo em uma só vez, escrito conforme seus pensamentos iam surgindo. A impressão que dá é de que os capítulos nunca tem fim. Aliás, essa é umas das principais características do escritor.

Mas não deixa de ser um livro interessante, assim como foi sua adaptação. Adorei assistir ao filme, pois achei menos cansativo que o original e traz um elenco excelente, com uma fotografia maravilhosa. Também adorei ver as narrações de Kerouac no longa metragem, o que trouxe o toque e o espirito que o autor quis levar para sua história.

Acredito que o grande atrativo desta obra, tanto no livro quanto no filme, esteja naquilo que ela representa. É cansativo em algumas partes, mas trata-se de um símbolo para a geração da década de 1960, que se viu influenciada a largar as maneiras tradicionais do jeito americano de se viver. De repente era possível abandonar tudo, ter apenas  alguns poucos dólares no bolso (é incrível o que um dólar poderia fazer por você nesta época) e muita vontade de ter novas experiências. Entender este símbolo por si só, já faz desta obra um grande triunfo.


Sandy Quintans
@sandyquintans

Perdeu algum Cinematura? Tudo bem, porque clicando aqui, você tem acesso a todos

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A Vida em Listas

A Vida em Listas
Talvez eu seja uma obcecada por listas desde os tempos em que era fissurada em "O Diário da Princesa", já que Mia Termopholis é uma grande fã. Além daquelas que trazemos pro blog, eu mantenho listas de livros que li, filmes que assisti, álbuns, e por aí vai, tudo em suas respectivas redes sociais. Há um tempo atrás, me lembro da Helen me chamando por inbox pra me falar sobre um livro importado que ela tinha visto e que nós tínhamos que ter: um listography. Lembro que achamos o preço um pouco salgado, mas nos maravilhamos com a ideia de ter um livro só pra fazer listas.
A história acabou ficando um pouco de lado, mas não é difícil perceber que adoramos montar listas das mais variadas coisas. Quando começamos a fazer posts de coisas, a ideia era trazer itens que fizesse parte da nossa história e que contasse um pouco sobre a gente, sem necessariamente dizer muito. E esse é o espírito parecido com o "Listografia", que finalmente foi traduzido e que acabamos adquirindo no início desse ano, por um precinho mais camarada. O livro foi lançado no final do ano passado e a ideia é que por meio das listas você vá montando sua biografia. 
É claro que ninguém precisa comprar um livro pra montar uma listografia (afinal, isto não é um publieditorial). Mas ideia que de que reunir fatos sobre você de uma forma tão simples é algo que todos deveriam montar, pode ser até em num caderninho qualquer (e com ideias ainda mais originais, pois teria a sua cara). É como um diário, em que vai guardando um pedacinho de você. Enquanto isso eu e a Helen continuamos montando nossas listinhas, quem sabe até, podemos dividir algumas com vocês. 
Sandy Quintans
@sandyquintans
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