Eu adoro Melissa, e quem não adora, né? Tenho várias e a cada coleção fico querendo mais e mais.
Para o verão de 2011, a coleçao Melissa Amazonista é inspirada nos elementos da Amazônia. Tudo foi inspirado em animais, plantas e flores da nossa floresta, com uma variedade de calçados com texturas diferenciadas e cores fortes.
Achei que a coleção está bem com a cara do nosso verão, com sandálias fresquinhas e cores alegres.
Gostei muito do modelo Violatta, que é uma evolução da gladiadora com uma abordagem mais futuristas e atual.
Agora, o modelo que eu tenho que ter é a Melissa Gaetano Pesce. Como muitas de vocês já devem ter lido por aí, Gaetano Pesce é um aquiteto italiano importantíssimo que criou uma simpática ankle boot totalmente customizável. Basta pegar a tesoura e transformá-la no que quiser: de sapato a rasteirinha. Amei!
Não me identifiquei com a maioria dos modelos, porém acho que todos ( ou quase todos ) caem muito bem com aqueles vestidinhos e aquelas roupinhas fresquinhas do verão.
O Pronto está participando do VI Concurso de Blogs, da comunidade 'Eu Tenho Um Blog' e nos classificamos para a segunda fase, ficando entre os 5 melhores na nossa categoria, não é demais?!
Agora, precisamos que vocês votem. Pra isso basta entrar na comunidade, esperar o moderador aceitar sua solicitação ( eu realmente achei que isso dificultou um pouco as coisas, mas enfim... ) e depois é só ir na enquete relacionada ao concurso da categoria Entretenimento e votar no Pronto, usei!
Assim que as autoridades tiraram os filhos dos braços de Caroline, nada mais sobrou no seu universo de pouca iluminação e esperança. "Este é o lugar onde ela estava deitada com a cabeça quando foi para a cama ontem à noite", narra Lou Reed, a voz embargada de emoção. "E este é o lugar onde nossos filhos foram concebidos... E este é o lugar onde ela cortou os pulsos". Encerrava-se, ali, uma das histórias mais angustiantes do rock.
Em julho de 1973, Lou Reed tinha 31 anos de idade e há sete meses vivia sob a sombra de "Transformer", seu trabalho mais popular. Chamado de "poeta das ruas" por seus admiradores, Reed não parecia muito feliz com o sucesso de um disco marcado pela "alegria" - ainda que nas entrelinhas - e pela sua influência decisiva na propagação do glam rock pelo mundo. Como um bom poeta, Reed decidiu então mergulhar de alma em um universo de desespero, melancolia, tristeza e desesperança - uma temporada no inferno, como Rimbaud gostaria de chamar. Assim, em julho de 1973, foi lançado o disco "Berlin". Sobre a cinzenta Capital da Alemanha, somos apresentados ao casal Jim e Caroline rumo à implosão e ao esquecimento. Drogas, violência, sexo casual e suicídio perfumam o ambiente frio, calado. "O ciúme, a inveja. Existem certos assuntos que sempre se destacam, e o ciúmes é uma grande real. Mostre-me um homem que nunca foi ciumento", declarou Lou Reed ao jornal britânico "The Guardian" anos atrás.
A cantora Nico e Lou Reed no fim dos anos 60, época de Velvet Underground.
Inspirado na clássica história de "Otelo", escrita por William Shakespeare por volta de 1603, "Berlin" foi concebido como uma ópera rock e quebrou a cara de todos que esperavam por um novo "Transformer". Se as letras apresentavam uma profundidade de extremo impacto, as melodias não ficaram para trás: Reed costurou um caminho repleto de metais pesados e arranjos orquestrais de cortar o coração. O músico contribuiu apenas com o violão, e olhe lá. "The Kids" é tida como um dos momentos mais desesperadores da História do Rock, quando Caroline tem seus filhos retirados pelas autoridades, enquanto ouvimos crianças chorando e gritando para sua mãe. "Eu sou apenas um homem cansado", diz Jim, namorado de Caroline, "Sem palavras para dizer. Mas desde que ela perdeu a filha, são os olhos dela que se enchem de lágrimas. E eu estou muito mais feliz desta forma".
Gravado em estúdios no oeste de Londres, na própria Berlim e na cidade de Nova York, a concepção de "Berlin" foi muito mais intensa do que parece. Na época de sua composição, Lou Reed estava rompendo com sua primeira esposa, a ex-garçonete Bettye Kronstadt. Ao mesmo tempo, Bob Ezrin, produtor do disco e fiel amigo de Reed, estava usando muitas drogas e todo o trabalho foi gerado ao lado de muitas viagens de LSD, heroína, cocaína e maconha. Ao fim da produção, Ezrin levou um ano inteiro para conseguir se recuperar da experiência.
Quando lançado, o disco chegou a ser chamado de "desastroso" pela revista norte-americana Rolling Stone. Sobre esse fato, Reed tem a resposta na ponta da língua: "Rolling Stone? Quem se importa? Eu não escrevo para eles". Mais uma vez, o poeta havia descido ao inferno e retornado ileso. Ele tinha apenas que juntar todos os cacos deixados pelo seu caminho pisado.
Cortes e cores de cabelos, é tudo uma questão de gosto (de preferência de bom gosto). Não dá pra seguir tendências de cabelos se não for que ficar bem com você mesmo e se não favorecer o seu tipo de cabelo, o formato do seu rosto e ou até mesmo o seu estilo. Mas se você estiver pensando em mudar o corte e até mesmo as cores para estar radiante neste verão não custa nada dar uma olhadinha nas tendências não é mesmo? Afinal você pode encontrar uma tendência que se encaixe perfeitamente pra você.
Cortes.
O que estará em alta neste verão para cortes de cabelos, serão os cortes mais curtos. Chanel estará em alta, cortes assimétricos com franjas mais longas. Outra coisa que fará sucesso são os cortes geométricos, lembrando que esse não é tipo de corte que dá pra todo mundo adquirir. E pra quem gosta de ousar, vale apostar nos cortes de estilo Jãozinho , que além de refrescar nos dias quentes, ainda traz um ar super moderno. Mas se você gostar mais de cabelos com fios mais longos, a aposta é forte para comprimentos médios e com camadas para dar leveza aos cabelos.
Cores
No verão tudo remete a claridade, por isso no verão o estilo "Californiana' sempre volta com força. Esse ano as tendências não mudam muito em relação a isso. Então é bacana apostar nas mechas loiras e cabelos mais claros, e com tons mais naturais. Pra quem não está afim de deixar de ser morena é interessante deixar algumas poucas e finas mechas loiras nas pontas dos cabelos, pois está em alta. Os platinados e tons de bege vem com tudo nesse verão.
Pentados
Os penteados desse verão estão cheios de praticidade. Não haverão grandes ornamentações, tudo será bem simples e prático. Seguindo a linha "Californiana" (apesar de eu não ser nenhum um pouco adepta a esse estilo) também aparece com penteados molhados, que remete á quem acaba de sair da piscina ou acaba de chegar da praia. Vale a pena dar uma conferida em alguns penteados que apareceram na última edição do SPFW.
Mais uma vez, canadenses do Arcade Fire ressurgem com brilhantismo.
"Uma mescla de Depeche Mode com Neil Young". É assim que o Arcade Fire define este seu quarto lançamento, "The Suburbs" (cujo nome foi inspirado nos subúrbios de Houston, Texas), que verá a luz do dia só próximo 2 de agosto, mas que acabou vazando na internet e eu não perdi tempo. Quando falamos em indie rock, Arcade Fire surge como um dos principais nomes do gênero. É, acima de tudo, uma banda que não tem medo de experimentar novas sonoridades e que odeia soar igual em seus álbuns. Portanto, mesmo antes de seu lançamento oficial, "The Suburbs" já anda provocando gemidos de prazer da imprensa.
O Arcade Fire foi formado em 2003 pelo casal Win Awards e Régine Chassagne. Hoje, são no total sete integrantes e todos multi-instrumentistas. Tirando o básico guitarra-baixo-bateria, os canadenses compõem suas viagens utilizando piano, violino, viola, violoncelo, xilofone, teclados, acordeão, harpa, bandolim, realejo (!!!) e qualquer outra coisa que sirva para se fazer música. Se deixar, o septeto consegue compor utilizando um grampo de cabelo e uma furadeira cega.
"The Suburbs" é apontado como um dos grandes lançamentos de 2010 e, ao ouvir às 16 faixas espalhadas em 1 hora de duração, fica evidente o por quê. Não que o álbum seja 100% maravilhoso - em alguns momentos torna-se monótono - mas é impossível não viajar de olhos fechados com as melodias brilhantes que emanam de "Sprawl", "Half Light I", "Ready to Start", da barulhenta "Empty Room" e da pós-punk "Month of May", a mais rápida do disco. É um álbum atraente do início ao fim, melodioso, iluminado e duro como uma rocha.
Ouça a "Ready to Start", ótima faixa do mais novo álbum do Arcade Fire:
O look hoje é do Luci. Ele adora The Simpsons e essa camiseta aí foi um presente meu. Na verdade, eu uso mais que ele... Acho legal homem de calça de skinny, mas acho que só fica bem pra quem é magro, tipo o meu boyfriend... ♥
Camiseta: Cavalera
Calça: AMP - A Mulher do Padre
Tênis: Puma
Quem acompanha a carreira de Debora Falabella sabe o quanto ela é talentosa e estilosa. Seus looks, em geral, são compostos por vestidinhos retrôs de dar água na boca, de tão fofos. Seus figurinos, em todas as novelas que fez, sempre fizeram muito sucesso. Eu mesma já copiei váaaarios!
Debora é sócia da estilista Mariana Aretz na grife Un Vestido y un Amor, onde a dupla vende vestidos lindos, de edições limitadas e inspiração nos anos 50.
As vendas pelo blog dão muito certo, a maioria dos vestidos vendem, praticamente, assim que elas postam a foto e você pode comprar, com hora marcada no atelier da rua Augusta. Também é possível encontrar peças da marca nas seguintes lojas:
Super Cool Market: Rua Purpurina , 219 - Vila Madalena - São Paulo - SP.
De segunda a sexta das 11 hs as 20 hs e sábado das 11 hs as 18 hs.
Telefone: (11) 3031-1663
São Longuinho: Rua Aquiles Lobo, 175 Casa 2 - Floresta, Belo Horizonte - MG.
Atendimento com hora marcada, para agendar ligue para (31) 8709-0037 falar com Elena.
Achei que o look de ontem escondeu a graça da bota verde, então resolvi usá-la à mostra hoje. =)
O dia continua frio, mas pelo menos parou de chover. Eu realmente não curto umidade.
Ah, lembrei de uma coisa! Esses dias, a Letícia me perguntou nos comentários, aonde eu compro roupas da AMP. Bom, a maioria das peças que eu tenho dessa marca ( e acreditem, são muuuitas, porque eu amo demais ), comprei numa loja em Itu, chamada Camafeu's. Aqui em Campinas, comprei algumas na Mussiki ( que fica no Cambuí ), mas, infelizmente, eles pararam de revender. Lembro que uma vez vi uma roupa deles numa vitrine no Iguatemi, mas, realmente não lembro o nome da loja. =/
Bom, pra quem quiser comprar ou conhecer mais sobre a AMP, dê uma olhada nos links abaixo:
O Luci me mostrou esse video hoje e, mesmo sendo bem antigo, gente, eu ri demais! Reparem na sutileza da repórter:
Adorei a resposta da moça. Quem dita a moda somos nós. É bacana ficar por dentro das tendências e tal, mas o importante é se sentir bem. E essa repórter aí, deveria voltar pra faculdade e, de quebra, ter umas aulas de etiqueta, Ela podia pedir umas dicas pra Glória Khalil, já que fez questão de citá-la no video... rs...rs...
Eu sempre sofro com sapatos novos, a maioria deles me machuca no começo. Mas por sorte, encontrei uma dica muito bacana no canal da Viiixxxen, que, certamente, acabou com o sofrimento dos meus calcanhares e pode ser útil pra vocês também!
Sempre que eu resolvo usar essa bota "discretíssima" aí, ouço os mais variados comentários. Ela é do tipo "ame ou odeie", mas no meu caso foi amor à primeira vista. Comprei num brechó em Salto e, acreditem, ela estava com etiqueta e tudo! É de uma marca gringa chamada American Eagle e, provavelmente, a pessoa que comprou, desistiu de ficar com ela por não ter ideia de como combiná-la. Sorte minha! Me custou menos de 15 reais, o que faz dela ainda mais legal. =)
Blazer: minha mãe que fez! ♥
Camiseta: Zara Kids
Calça: AMP - A Mulher do Padre
Bota: American Eagle
Cachecol: de um camelô, perto da rodoviária de Itu.
Eu adoro internet e adoro comprar pela internet ( aliás eu e a Sandy adoramos comprar! ). Estou sempre fuçando aqui e ali e, como um site leva à outro, encontrei a Madame Frou Frou, que vende bolsas muito fofas e criativas.
Andréa Machado sempre foi apaixonada por bolsas de tecido e, na falta de quem colocasse suas ideias de modelos em prática, resolveu confeccionar suas próprias bolsas.
As amigas, claro, gostaram e quiseram pra elas também. Aí Andréa fotografou algumas e colocou no Orkut. Resultado: o pessoal começou a gostar e a fazer encomendas. Hoje a Madame Frou Frou é sua principal atividade. Bacana, né?!
No Flickr dá pra ver todos os modelos e fazer o pedido por e-mail. Se você quiser deixar seu look mais divertido, as bolsas da Madame Frou Frou são uma ótima pedida!
Enfim...
Headbands são ótimas pra dar um up em qualquer visual. E, fuçando na internet, encontrei as criações de Janine Basil, que mora em Londres e trabalha numa loja tecidos.
Ela se inspira em coisas do dia-a-dia e adora chapéus vintage, o que dá pra perceber de cara!
Esses acessórios lindos estão à venda no Etsy Janine Basil, e embora para nós, que moramos no Brasil, as peças tenham um preço um tanto salgado, vale muito a pena, afinal de contas você não vai passar despercebida em lugar nenhum com uma headband dessas!
Achei super divertidas e originais. Ah, eu usaria todas!
Finalmente o inverno tá com cara de inverno! Hoje foi preciso coragem pra sair de casa, porque choveu quase o dia inteiro. Eu gosto muito de frio, mas tempo úmido realmente me deixa de mau humor.
Sabe outra coisa que eu gosto? Caveiras. Tenho várias coisas de caveirinhas. Acho até que já deu pra vocês repararem, né?! =) Aqui na postagem não dá pra ver direito os detalhes dessa galocha, mas basta dar uma clicada básica que a foto fica grandona e dá pra ver todas as caveiras nervosas que tem nela! ;)
Casaco: Renner
Calça: Cavalera
Cachecol: comprei numa loja em Itu.
Galocha: Shop 13
Eu sou apaixonada por t-shirts, e esses dias, na Fnac do Shopping Dom Pedro, encontrei algumas com estampas tão bacanas, que senti vontade de comprar todas! Aí, chegando em casa, resolvi entrar no site da marca, pra saber mais sobre quem fabrica aquelas camisetas tão legais: a Nonsense.
Adorei logo de cara, ainda mais porque bem na página inicial tinha uma camiseta com a estampa do Brad Pitt em Bastardos Inglórios!
Com camisetas descoladas e inspiradas em cinema, música, fotografia e cultura pop, a Nonsense tem um Q a mais. Todo mês 10 estampas diferentes são acrescentadas ao portfólio e vocês podem mandar sugestões. Vai dizer que não é legal?!
Visitem o site e não deixem de ler o Manisfesto que tem lá, heim?!
Eu nunca postei um look meu né? Então hoje é a estréia. Eu tinha prometido a mim mesma que não iria de forma alguma fazer mais um look com T-Shirts do Mickey. Mas quando eu vi esse Mickey desse tamanho eu não resisti. E quem resistiria não é a mesmo?
Adoro quando faz frio, porque, assim, posso usar gravata. É impressionante como toda vez que vou comprar roupa de frio, acabo comprando outra peça no lugar. Por isso meu guarda-roupa de inverno não é dos mais quentinhos. Aí as camisas me salvam, pois uso com as várias gravatas que tenho e faço várias combinações diferentes, revezando com alguns suéteres ( é assim que escreve?! ) e moletonzinhos... rs...rs...
Essa foto ficou péssima, mas foi a única que mostra um pouco a gravata que tô usando hoje. Minhas unhas saíram azuis, mas meu esmalte é o Arranha-Céu, da Colorama, que na verdade é bem cinza, quase preto ( justamente por isso não gostei muito dele --" ).
Camisa: Maria Bonita
Gravata: Thornhill ( não lembro se roubei do meu irmão, ou se ganhei da minha irmã )
Suéter: Zara
Calça: TNG
Oxford: Alexandre Herchcovitch para Melissa.
...Ver Dakota Fanning fumando, cheirando cocaína, tendo overdoses, desmaiando pelos cantos, beijando mulheres, perdendo a virgindade dentro de banheiros sujos, fazendo ensaio sensual para revistas e, ainda por cima, sendo vocalista da banda punk feminina que mexeu com a indústria fonográfica nos anos 70! E não achem vocês que eu fiquei horrorizado, pois eu adorei essa nova Dakota Fanning, cada vez mais está afastada daquela criança doce de "Uma Lição de Amor" (I Am Sam, 2001) para mostrar um talento sem limites. Como grande fã dessa menina, eu bato o martelo e digo: "The Runaways" é seu melhor filme até aqui. Pode não ser o que apresenta sua melhor atuação, mas marca uma transição completa em sua carreira. O que ela irá fazer daqui pra frente é outra história, mas com certeza não terá mais sentido protagonizar infanto-juvenis como "O Menino e o Porquinho" (2006). Lógico, não é de hoje que a atriz americana vem se despedindo de sua infância. Quem viu à cena de estupro de "Hounddog" (2007), e aos dramas barra-pesada "A Vida Secreta das Abelhas" (2008) e "O Efeito da Fúria" (2009) sabe que não estou blefando. Ao mesmo tempo, Dakota procura sempre fazer um trabalho e outro para não deixar esquecer que é uma adolescente de 16 anos absolutamente como outra qualquer. Para isso, "Heróis" (2008) e as duas últimas sequências da saga "Crepúsculo" estão no seu currículo.
No outro canto, ainda fazendo um link com a saga "Crepúsculo", temos Kristen Stewart. Eu não cheguei a ver nenhum dos três filmes e não foi por birra: é que até agora não chamou minha atenção. Eu li um monte de gente metendo o pau nela e botando seu talento em cheque. A julgar por este trabalho, ela está de parabéns por interpretar Joan Jett. Em cada cena, dá para notar que Stewart se doou ao personagem, incorporou a autora de "Bad Reputation" como se fosse a própria e ninguém mais.
Gritos de rebeldia
O The Runaways (foto ao lado) foi uma banda que, ao lado de Ramones, Sex Pistols, Buzzcocks e The Clash, ajudou a popularizar o punk rock espalhando-o mundo afora. Ao seu favor, tinha o charme único de ser formado só por garotas adolescentes - contrariando o lance do rock n' roll não ser para meninas - e pelas suas letras emblemáticas. Boa parte de suas músicas falava sobre como é bom ser biscate, se drogar, pegar nuns pintos e ser feliz fazendo putaria com quem quer que fosse. Soava milhões de vezes mais sujo e impactante do que um Johnny Rotten (Sex Pistols) da vida resmungando sobre a Inglaterra.
Muito da ideologia e dos elementos originais do punk rock se perdeu com os anos. Hoje tem gente que chama CPM 22 de punk e isso é realmente nojento. Surgido no meio dos anos 70, teve suas raízes já no fim da década de 60, quando o rock psicodélico passou a torrar a paciência de uma molecada mais interessada em criticar o governo e fazer um som despretensioso. O garage rock foi o embrião do punk, tendo o The Stooges de Iggy Pop um nome muito importante. Em 1969, com o lançamento do LP de estréia dos Stooges, parecia claro nascer um novo gênero e as pessoas não pareciam preparadas para aquilo. Na virada dos anos 60-70, surgiu o proto-punk e, na metade dos anos 70, o punk rock explodiu mesclando moda, comportamento, rebeldia, juventude e música. Foi um movimento cultural completo, que perfurou tudo o que estava em alta na mídia (disco music, hard rock, heavy metal e rock progressivo) para mostrar aos acomodados que o rock também poderia servir novamente como uma arma contra tudo o que estava de errado no "sistema".
Assista ao trailer original de "The Runaways"
O punk original teve vida curta. Em 1980 a new wave tornava-se popular e a imprensa aparecia com o rótulo "pós-punk". Também, não era para menos: em 1978, o Sex Pistols terminou. Em 1979, Sid Vicious morreu de overdose e o The Runaways quebrou. E em 1981, o Buzzcocks anunciou seu fim. Da turma do fundão, apenas os Ramones continuaram ativos.
Adolescentes Raivosas
"The Runaways" é o primeiro longa metragem do canadense Floria Sigismondi, famoso por dirigir uma penca de clipes bacanas. Dentre seu trabalho, destacam-se "The Beautiful People" (Marilyn Manson), In My Secret Life" (Leonard Cohen), "Obstacle 1" (Interpol), "Blue Orchild" (The White Stripes), além de muitos outros. Sigismondi é também diretor de comerciais para a TV como Adidas, MAC e Old Navy. O filme narra a meteórica trajetória da banda desde o ano de sua formação, em 1975, até a traumática dissolução em 1979. Foram só quatro anos e 4 discos de estúdio lançados, mas foi o suficiente para mexer com o rock dos anos 70 e ecoar até no Japão, país em que o The Runaways teve sua maior popularidade.
A despeito de ser uma cinebiografia de uma banda, Flora aponta seus olhos para Joan Jett (Kristen Stewart) e Cherrie Currie (Dakota Fanning), cuja amizade iniciada em uma noite dentro de um inferninho punk ganha proporções gigantescas. Juntas, as duas explodem com o Runaways, experimentam o céu e o inferno da fama e até engatam uma noite de romance. A cena de beijo entre as duas é simplesmente maravilhosa. As demais integrantes do quinteto são representadas por Stella Maeve (Sandy West), Scout Taylor-Compton (Lita Ford) e Aia Shawkat, que encarna a fictícia Robin. Ninguém saber ao certo por a baixista verdadeira Jackie Fox não foi interpretada. Devemos o lado cômico ao excelente Michael Shannon, cuja interpretação como o neurótico produtor musical Kim Fowley é de chorar de rir.
A trilha sonora vem recheada por clássicos dos anos 70, como David Bowie (influência confessa para Cherrie), Sex Pistols, MC5, Suzi Quatro e The Stooges. Dakota Fanning surpreende numa releitura vomitada para "Cherry Bomb", além de dividir vocais com Kristen Stewart em "Queens of Noise" e "Dead End Justice", todas originais das Runaways.Aparecem no total 34 músicas durante o filme, mas apenas 14 entraram para a trilha sonora oficial em CD.
NOTA: Ótimo (Classificação: Ruim, Regular, Bom, Ótimo e Clássico)
Eu usei esse look aí na quinta-feira. Não postei antes porque não tive tempo. Esse tênis é meu xodó. Achei numa daquelas lojinhas mais fuleiras, sabe?! Entrei na loja à procura de um conga preto e de longe vi só um pedaço dele, numa daquelas cestonas de sapato em promoção.
Na hora eu pensei: -'Tomara que seja meu número!' Por sorte era!!! Demorei uns 40 minutos pra achar o outro pé na cesta. E o preço? Acreditam que ele só me custou 15 reais? Pena que era o único par!
Camiseta e Calça: AMP - A Mulher do Padre
Tênis: All Star
Suspensório: é do Luci. ( Ele ganhou de aniversário, da tia dele. )
É fato. Cabelo maltrato acaba com qualquer visual. E muitas vezes, mesmo sem perceber, hábitos que fazem parte da sua rotina de cuidados podem prejudicar seus fios. Por isso vou dar algumas dicas, que eu uso no dia-a-dia e dão muito certo.
- Evite tomar banho de água quente, pois ela abre as cutículas do fio. Prefira água morna ou fria. Se tiver coragem, dê a última enxaguada com água fria, pois ela ajuda a fechar as cutículas e devolve o brilho dos cabelos. Fica lindo, acredite.
- Use xampu e condicionador adequado ao seu tipo de cabelo. Lave direitinho com as pontas dos dedos, e só depois de enxaguar e eliminar o excesso de água, aplique o condicionador. Aplicar o condicionador nos fios encharcados diminui a eficácia do produto e faz com que ele se acunule no couro cabeludo, provocando a oleosidade.
- Eu nunca saio de casa com o cabelo molhado. Primeiro porque acho deselegante e segundo porque fios úmidos absorvem poeira e poluição. Eu aconselho que se você estiver com pressa e não der tempo de lavar e secar, use xampus a seco que absorvem o excesso de oleosidade.
- Não adianta ter pressa na hora de secar. Antes de usar o secar tem que tirar o excesso de água com uma toalha, espremendo os fios. Depois use o secador a uns 15 centímetros dos fios, em temperatura mínima ou média. Vale usar produtos específicos pra proteger o cabelo do calor, eles ajudam a evitar que os fios fiquem quebradiços. Fazer escova com o cabelo muito molhado faz com que os fios fiquem expostos muito mais tempo ao calor do secador. E isso não é nada bom.
- Pra quem usa chapinha e gosta de deixar o cabelo secar naturalmente e só depois usar a prancha, já aviso: isso frita seus pobres fios! Se seu cabelo for crespo, então, nem se fala, porque é necessário passar várias vezes na mesma mecha, danificando a fibra capilar. O certo é usar a escova e o secador e a chapinha pra dar acabamento.
- É bom evitar ficar passando muito a mão no cabelo, ainda mais se ele for oleoso.
- Assim como sua pele, proteja seus cabelos do sol. Muito tempo no vento, sol, areia, água do mar ou cloro de piscina é um desatre para a fibra capilar. Alteram a elasticidade, hidratação, maciez e brilho, mudando até a cor ( e pra pior! ). Por isso aposte em produtos que contenham filtro solar. Você ainda pode optar por produtos com filtros solares quaternizados, um principio ativo desenvolvido especialmente para atender as necessidades de proteção contra os raios UV no cabelo, deixando o cabelo fácil de pentear e nos tingidos prolongando o efeito da coloração obtida, bloqueando a ação dos raios ultravioletas.
- Se alimentar corretamente é importante para manter a beleza dos fios. Procure comer alimentos protéicos - como carnes, leite e ovos - e os ricos em vitaminas do complexo B (presentes em cereais integrais, peixes, frutos do mar e vegetais folhosos), pois eles ajudam a nutrir o couro cabeludo.
Bem na hora em que eu ia fotografar esse look, Luci chegou com o Caio e tive que tirar a foto no outro cômodo, onde a luz e o fundo não são tão bons. Além disso, saí com cara de besta em todas! Mas, enfim... fui assim hoje.
Vestido: A Mulher do Padre
Wet Legging: Lupo
Sapatilha: Renner
Cinto: C&A
No dia 7 de julho de 1990, morria um dos maiores poetas do rock brasileiro: Cazuza, em decorrência de um choque séptico causado pela aids, doença que contraiu cinco anos antes. Dono de uma personalidade polêmica, Cazuza marcou a geração da década de 80 com sua poesia de concreto, submersa por um romantismo torto e longe das convulsões causadas pela dançante new wave da Blitz, Gang 90 e outros grupos cômicos de então. Dentre suas maiores influências, estavam o blues de Janis Joplin, a MPB de Caetano Veloso e o samba de Adoniran Barbosa. Ingredientes dispersos entre si que criaram o universo de Cazuza e sua voz pausada, rasgada e muitas vezes gritada.
Sua carreira teve início como vocalista e letrista do Barão Vermelho (foto ao lado), cujo primeiro álbum de estúdio foi lançado em 1982, sendo um dos primeiros clássicos da nova geração do rock nacional. De gravação tosca, repleto de guitarras altas e músicas chapadas como "Billy Negão", o Barão Vermelho ganhou destaque por estar a frente dos demais grupos da época. No ano seguinte, "Pro Dia Nascer Feliz" estourou para se tornar um dos maiores hinos da década, que já contava também com Ultraje à Rigor, Kid Abelha, Paralamas do Sucesso, Lobão e Lulu Santos completando o prolífero movimento musical. Em 1984, foi lançado "Maior Abandonado", tido como a obra-prima do Barão Vermelho até os dias de hoje. Regado a blues, rock de garagem e baladas viscerais, Cazuza mostra condições de ser o grande porta-voz de sua geração em momentos brilhantes como "Bete Balanço", "Suporte Baby" e a faixa-título. Não muito longe do Rio de Janeiro, mais precisamente em São Paulo, os Titãs estreavam em disco.
Com o sucesso da banda crescendo dia após dia, surge a vontade de Cazuza em seguir carreira solo. Ele queria misturar rock com samba sem barreiras, mas o Barão Vermelho de Frejat pedia para seguir numa linha contrária. Em janeiro de 1985, ocorreu o histórico show da banda no primeiro Rock In Rio, onde Cazuza, enrolado na bandeira do Brasil, cantou "Pro Dia Nascer Feliz" enquanto o país vibrava com a volta da democracia. Era o fim da Ditadura Militar e o início de uma nova era. Ainda em 1985, Cazuza decidiu sair do Barão Vermelho e para isso teve que brigar com amigos, empresários e destruir um Disco de Ouro para mostrar seu descontentamento. No mesmo ano, o país via surgir Legião Urbana, RPM e Plebe Rude.
Assista ao clipe de "Ideologia", de Cazuza:
No fim de 1985, estreou no "Fantástico" o clipe para a primeira música solo de Cazuza, "Exagerado". O sucesso foi estrondoso, abrindo para o cantor carioca todo um novo leque de experimentos sonoros, do jeito que queria. Seus álbuns solos - "Exagerado" (1985), "Só Se For a Dois" (1987) e "Ideologia" (1988) - somaram uma singela coleção de pequenas obras-primas do pop brasileiro. Já diagnosticado com aids e buscando tratamento nos Estados Unidos, o drama de Cazuza ganhou as ruas e virou um nojento reality show imposto pela mídia, que mostrava o cantor definhando diante das câmeras e lentes, cada vez mais fraco, distante e abatido. "Ideologia", a música, é um lúcido retrato de alguém que sabe que irá morrer em breve. Mas nenhuma canção sua carrega o poder de "O Tempo Não Pára", gravada ao vivo durante um show realizado pela Rede Globo em 1989. Mal parando em pé, Cazuza se despede de seus fãs, familiares e amigos cheio de raiva, sonhos e, ainda assim, cheio de esperança.
Cássia Eller, Zélia Duncan, Rita Lee, Ana Carolina, Elis Regina... Cantoras de estilos, épocas e atitudes diferentes, mas todas com extrema autenticidade e paixão pelo o que faziam. Qualidades essas, aliás, que melhor definem a obra de Roberta Campos. Nascida em Caetanópolis (Minas Gerais), a jovem cantora sempre partiu em busca da melodia perfeita, somando mais de 200 composições próprias, algo incrível para os padrões do pop atual, mas algo perfeitamente compreensível para quem ama folk e respira influências como Bon Iver, Neil Young, Beatles e Bob Dylan. É também algo comum para quem, como Roberta Campos, tem no violão sua fonte inesgotável de inspiração e poesia.
Recentemente lançado pela gravadora Deck Disc em vinil (o bom e velho LP ganhando cada vez mais força!), CD e CD digital, "Varrendo a Lua" é o primeiro trabalho oficial da cantora, absorvido por 10 faixas. A primeira coisa que chama a atenção em Roberta Campos é sua honestidade: quase todas as canções levam sua assinatura, mantendo uma sinceridade impenetrável. Apenas "Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor" não é sua: composta por Lô Borges e Márcio Borges, foi gravada pelo mestre Milton Nascimento no álbum "Pietá", de 2003. Apesar do muro sonoro claramente resvalar no folk, podemos ouvir a sussurros de MPB, pop, rock e nuances de reggae, cuja cadência pode ser sentida pulsando em "Mundo Inteiro".
Segundo a própria cantora, "Cada música deste disco foi escolhida porque uma completa a outra, uma mensagem dividida em histórias, em momentos, mas um único amor". Deve ter sido dureza mesmo garimpar apenas dez pérolas em meio a tantas outras que permanecem escondidas. A produção do álbum é caprichada e os músicos que acompanham sua delicada voz mostram criatividade, talento e bom gosto. Aliás, eu adorei o timbre da voz dessa cantora: é gostoso de ouvir, de sentir, de compreender e de viajar rumo à Lua em belos momentos como na pungente "Aqui e Ali" (a melhor faixa do disco); "Acabou"; "Sinal de Fumaça" e "Quando Vai Voltar", lançada como bônus para quem ouvir o CD em seu MySpace oficial. Nando Reis, um dos maiores compositores do país e dono de uma carreira fascinante, dá o ar de sua graça na romântica "De Janeiro a Janeiro", onde sua voz única concebe maior beleza a uma canção já marcada por uma intricada beleza.
Roberta Campos será o nome do momento no pop nacional. A qualidade de suas composições tem tudo para atingir o coração de muitas pessoas que buscam por sopros de novidades dentro de um universo que já nos presenteou com nomes inovadores como os citados no início deste texto. Pegando carona em um cometa rumo à Lua, a cantora aponta seu violão mágico para direções de infinitas possibilidades, abrindo uma extensa área iluminada de múltiplas partículas sonoras sem precedentes. Vale a pena conhecer e acompanhar a poesia folk de Roberta Campos.
